PUXAPALAVRA: A direcção da PJ a tentar "corrigir-se"

01-03-2008
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A direcção da PJ a tentar "corrigir-se"

Hoje, no Funchal, o director adjunto da PJ veio dizer que houve um equívoco na leitura das palavras do Director Alípio Ribeiro.

Demorou a PJ, ou melhor, as suas altas figuras, a encontrar uma saída para a questão que tanta celeuma levantou. Afinal, o que Alípio Ribeiro quis dizer, segundo as palavras do seu sub, foi que a precipitação se referia ao timing do anúncio de arguido dos McCann. Será de concluir, então, que quanto a conteúdo tudo bem.

Ora, esta tentativa de emenda é pior que o original. Nada vem explicar, nem de facto minorar os prejuízos que as palavras de Alípio Ribeiro provocaram nos diversos agentes da justiça: o descrédito, a começar pela própria PJ, mas também na imagem do País, que volta a aparecer nas primeiras páginas dos jornais internacionais pelos piores motivos.

Esta direcção da PJ perdeu a credibilidade e respeito. O que já deveria ter feito era apresentar a demissão. Como não teve essa inciativa (era o mínimo de ética), deveria o Ministro da Justiça tê-la demitido.

A direcção da PJ a tentar "corrigir-se"

Hoje, no Funchal, o director adjunto da PJ veio dizer que houve um equívoco na leitura das palavras do Director Alípio Ribeiro.

Demorou a PJ, ou melhor, as suas altas figuras, a encontrar uma saída para a questão que tanta celeuma levantou. Afinal, o que Alípio Ribeiro quis dizer, segundo as palavras do seu sub, foi que a precipitação se referia ao timing do anúncio de arguido dos McCann. Será de concluir, então, que quanto a conteúdo tudo bem.

Ora, esta tentativa de emenda é pior que o original. Nada vem explicar, nem de facto minorar os prejuízos que as palavras de Alípio Ribeiro provocaram nos diversos agentes da justiça: o descrédito, a começar pela própria PJ, mas também na imagem do País, que volta a aparecer nas primeiras páginas dos jornais internacionais pelos piores motivos.

Esta direcção da PJ perdeu a credibilidade e respeito. O que já deveria ter feito era apresentar a demissão. Como não teve essa inciativa (era o mínimo de ética), deveria o Ministro da Justiça tê-la demitido.

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