Boavista (comentário)

28-02-2008
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Leiria, 19 Ago (Lusa) - União de Leiria e Boavista empataram hoje sem golos no no Estádio Municipal de Leiria, no arranque da Liga Portuguesa de Futebol, em que os leirienses dominaram a segunda parte depois de um primeiro tempo muito franco.

União de Leiria e Boavista começaram mal o campeonato de 2007/2008. A primeira parte do jogo de Leiria mostrou duas equipas pouco interessadas em construir, o que resultou num triste espectáculo de sucessivas faltas, inúmeros passes falhados e diversos pontapés para a frente.

Com três novidades em relação ao jogo da pré-eliminatória da Taça UEFA frente ao Maccabi Netanya - Tiago, Zongo e Cadú -, a União de Leiria caiu nos mesmos pecados do empate a zero com os israelitas: lentidão, falta de criatividade e pouca ambição.

O Boavista esteve pouco melhor: a jogada preferida do conjunto de Jaime Pacheco foi o pontapé para a frente de Marcelão e aguardar que Laionel chegasse à bola.

Sem surpresa, nem União de Leiria nem Boavista criaram uma oportunidade de golo decente no primeiro tempo. Aos 10 minutos, Laionel - o único em campo que sabia onde estava a baliza contrária - ainda rematou com perigo, mas foi na sequência de um mau atraso de um defesa leiriense.

Depois foi um deserto até a bola voltar a rondar alguma baliza, o que só aconteceu perto do intervalo, primeiro num remate cruzado de Laionel, ao lado, e num cruzamento de Zongo a que Cadú chegou tarde.

Só depois da entrada de N'Gal para o lugar de Zongo - uma estreia cinzenta - o jogo mudou.

O camaronês fixou-se no ataque da União de Leiria e trouxe rapidez ao encontro, já que a sua presença libertou Sougou nos flancos e a "muralha" axadrezada começou a abrir brechas.

Éder Gaúcho, aos 56 minutos, falhou de cabeça a melhor situação de golo até aí, atirando ao lado, num prenúncio de que o jogo estava diferente.

Mais dinâmica, a União de Leiria entrava pelas alas como nunca antes o tinha feito. De tal forma que Jaime Pacheco teve de mexer num Boavista que, com a entrada Ivan, ainda mostrou melhorias, mas durante pouco tempo.

A União de Leiria estava melhor e esteve muito perto de marcar: por Cadú, num ressalto, aos 65 minutos, num remate em arco de Paulo César, aos 71, ou num cruzamento de Sougou, aos 73, que Gilberto salvou da baliza do Boavista.

Cada vez mais pressionado, o Boavista respondia como podia, sobretudo em remates de longe, mas mostrava-se visivelmente incomodado com a nova atitude da União de Leiria. Contudo, as perigosas incursões de Sougou, N´Gal ou Paulo César não foram suficientes para bater Carlos, que segurou para o Boavista a igualdade a zero até final.

MLE.

Lusa/fim

Leiria, 19 Ago (Lusa) - União de Leiria e Boavista empataram hoje sem golos no no Estádio Municipal de Leiria, no arranque da Liga Portuguesa de Futebol, em que os leirienses dominaram a segunda parte depois de um primeiro tempo muito franco.

União de Leiria e Boavista começaram mal o campeonato de 2007/2008. A primeira parte do jogo de Leiria mostrou duas equipas pouco interessadas em construir, o que resultou num triste espectáculo de sucessivas faltas, inúmeros passes falhados e diversos pontapés para a frente.

Com três novidades em relação ao jogo da pré-eliminatória da Taça UEFA frente ao Maccabi Netanya - Tiago, Zongo e Cadú -, a União de Leiria caiu nos mesmos pecados do empate a zero com os israelitas: lentidão, falta de criatividade e pouca ambição.

O Boavista esteve pouco melhor: a jogada preferida do conjunto de Jaime Pacheco foi o pontapé para a frente de Marcelão e aguardar que Laionel chegasse à bola.

Sem surpresa, nem União de Leiria nem Boavista criaram uma oportunidade de golo decente no primeiro tempo. Aos 10 minutos, Laionel - o único em campo que sabia onde estava a baliza contrária - ainda rematou com perigo, mas foi na sequência de um mau atraso de um defesa leiriense.

Depois foi um deserto até a bola voltar a rondar alguma baliza, o que só aconteceu perto do intervalo, primeiro num remate cruzado de Laionel, ao lado, e num cruzamento de Zongo a que Cadú chegou tarde.

Só depois da entrada de N'Gal para o lugar de Zongo - uma estreia cinzenta - o jogo mudou.

O camaronês fixou-se no ataque da União de Leiria e trouxe rapidez ao encontro, já que a sua presença libertou Sougou nos flancos e a "muralha" axadrezada começou a abrir brechas.

Éder Gaúcho, aos 56 minutos, falhou de cabeça a melhor situação de golo até aí, atirando ao lado, num prenúncio de que o jogo estava diferente.

Mais dinâmica, a União de Leiria entrava pelas alas como nunca antes o tinha feito. De tal forma que Jaime Pacheco teve de mexer num Boavista que, com a entrada Ivan, ainda mostrou melhorias, mas durante pouco tempo.

A União de Leiria estava melhor e esteve muito perto de marcar: por Cadú, num ressalto, aos 65 minutos, num remate em arco de Paulo César, aos 71, ou num cruzamento de Sougou, aos 73, que Gilberto salvou da baliza do Boavista.

Cada vez mais pressionado, o Boavista respondia como podia, sobretudo em remates de longe, mas mostrava-se visivelmente incomodado com a nova atitude da União de Leiria. Contudo, as perigosas incursões de Sougou, N´Gal ou Paulo César não foram suficientes para bater Carlos, que segurou para o Boavista a igualdade a zero até final.

MLE.

Lusa/fim

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