Flama Aeterna: EXTREMA DIREITA?!

24-05-2005
marcar artigo

O que seguidamente vos apresento é uma compilação das opiniões de alguns camaradas sobre a saturante confusão que paira nas mentes de algumas pessoas (ignorantes em matéria política, económica e social) relativamente à ideologia do Partido Nacional Renovador, e de ser erroneamente conotado como sendo de extrema-direita:"O PNR é essencialmente nacionalista, defendende os interesses do povo português. Nesse sentido nós defendemos certas políticas tradicionalmente de esquerda (como a defesa do trabalhador português, ecologia, etc) e políticas tradicionalmente de direita (aborto,etc) e políticas exclusivamente nossas, como a defesa na nossa identidade étnica e cultural! Quanto ao rótulo de "Extrema-Direita" ele é nos dado pela comunicação social com o único objectivo prejurativo, pois as pessoas associam "extrema-direita" a violência, guerra e repressão....." (Lusitânia)"Vou só dar-vos um exemplo que demonstra muito bem que a extrema-direita não existe ideologicamente: na Holanda, a Lista Pim Fortuyn, era considerada um partido de extrema-direita, no entanto o seu presidente era um homossexual assumido, defensor das drogas leves e da eutanasia e que tinha como nº2 do partido o seu namorado, um preto cabo-verdeano, no entanto isto era de extrema direita. Na França o Le Pen é considerado de extrema direita, no entanto é fortemente anti-homossexual, contra as drogas, e defende uma forte intervençao estatal na economia. Já na Austria o Partido da Liberdade do Haider defende a liberalização económica e uma menor intervenção estatal na economia. Em Espanha existe o Movimento Social Republicano, que defende a Republica (o que seria tipicamente de esquerda), critica a acumulação da mais valia e dizem-se socialistas (tipicamente esquerda), mas por outro lado defendem a preservação da identidade racial espanhola e a unidade do estado espanhol (tipicamente direita), e celebram os solsticios (festas pagãs) e mesmo assim são enquadrados na extrema-direia. Por outro lado, partidos como a ultra-católica Alternatica Nacional (também de Espanha) são consideradas de extrema-direita. Na Italia, a Lega Nord, defensora da independencia do norte de Italia também é enquadrada na extrema-direita, enquanto que o MSI, também enquandrado na extrema direita defende a unidade italiana... O que é que estes diversos grupos têm em comum? E o que dizer dos nacional-anarquistas e dos nacional-bolcheviques? São de extrema-direita ou de extrema-esquerda? Estes exemplos servem para mostrar que isso da extrema-direita é um rotulo inutil, que nada diz sobre um partido. É um rótulo que os media e os inimigos do nacionalismo usam para nos denegrir, e ao mesmo tempo meter todos aqueles de quem eles nao gostam no mesmo saco. "(Fakov) Na minha opinião um partido nacionalista não é - NÃO PODE SER - nem de direita nem de esquerda e, sendo assim, não se pode enquadrar em nenhum dos seus extremos. Não foi à toa que o discurso do Manuel Monteiro ("não sou de esquerda nem direita, sou do centro") conseguiu enganar alguns que se dizem "nacionalistas" mas que na verdade não passam de cegos que não querem ver. O Nacionalismo é anti-imperialista e contra a globalização tanto económica (típica da direita) como cultural (típica da esquerda).Teoricamente, e em jeito de "brincadeira política", pode dizer-se que a direita defende os ricos (a história dos burgueses capitalistas) e a esquerda os pobres (a cassete do proletariado oprimido). Nem uns nem outros definem fronteiras baseadas no Povo, como o Nacionalismo: as da direita definem-se pelo dinheiro, as da esquerda definem-se pela classe social. Os extremos de ambas apenas radicalizam as suas opções e a maneira de colocar em práctica as suas políticas. A invasão do Iraque pode servir como barómetro: - A extrema-direita foi favorável à invasão do Iraque, que teve como objectivo o controlo geopolítico da zona apoiado por motivos económicos. Não lhes interessou oscultar a vontade popular local (porque se fosse esse o caso as forças da coligação, em vez da invasão, obrigariam a eleições livres controladas internacionalmente pelos "famosos" capacetes azuis) nem foram capazes de ouvir a comunidade internacional para tomar uma decisão (por isso avançaram para a invasão sem uma resolução da ONU e contra a vontade da maioria dos países industrializados).A extrema-esquerda esteve contra a guerra mas por esta ter motivos económicos (na minha opinião não é o motivo principal, mas um deles). Ou seja, diz-se contra a globalização económica mas defende uma globalização de culturas. Não há povos nem fronteiras, apenas uma raça (BE) ou uma classe (PCP). Esta é a pior globalização, a única irreversível, a de povos e culturas, porque a económica (sozinha) resolve-se em meia-dúzia de anos. Curiosamente o Bloco de Esquerda, que sempre se afirmou "contra a Globalização", já alterou o seu discurso para "por uma Globalização alternativa".Pena que os Media não tivessem dado o devido destaque a esta mudança, o assumir de um erro "ideológico" que durou anos que dava para ver a incongruência política dos seus líderes, como dão às posições populistas que o Bloco vai tomando. O PCP, em jeito de semi-renovação, até começou a usar um discurso que, nos outros, acusa de xenófobo: "Portugal é dos portugueses" foi um dos motes da sua última campanha eleitoral (legislativas). É um facto que a extrema-esquerda tem mais ideias repugnantes que a extrema-direita e que é (muito) mais fácil encontrar alguém decente na extrema-direita que na esquerda, mas isso não significa que o nacionalismo seja de "extrema-direita" ou que um nacionalista seja de "direita". O nacionalismo é claramente uma 3ª Via, que não agrada nem a uns nem a outros (extremos), porque a posição anti-globalização do nacionalismo vai contra os propósitos de ambos "os lados".Daí o nacionalismo ser atacado por tudo e todos enquanto que capitalistas e comunistas, mesmo afirmando-se uns contra os outros, toleram-se e convivem na perfeição (sendo até aliados, desde que contra o nacionalismo). Radical? Sim, sou radical, CONTRA as políticas da extrema-esquerda mas também contra muito da extrema-direita. Comunismo? NÃO! Mas Capitalismo também NÃO! Obrigado...(Toni8)

O que seguidamente vos apresento é uma compilação das opiniões de alguns camaradas sobre a saturante confusão que paira nas mentes de algumas pessoas (ignorantes em matéria política, económica e social) relativamente à ideologia do Partido Nacional Renovador, e de ser erroneamente conotado como sendo de extrema-direita:"O PNR é essencialmente nacionalista, defendende os interesses do povo português. Nesse sentido nós defendemos certas políticas tradicionalmente de esquerda (como a defesa do trabalhador português, ecologia, etc) e políticas tradicionalmente de direita (aborto,etc) e políticas exclusivamente nossas, como a defesa na nossa identidade étnica e cultural! Quanto ao rótulo de "Extrema-Direita" ele é nos dado pela comunicação social com o único objectivo prejurativo, pois as pessoas associam "extrema-direita" a violência, guerra e repressão....." (Lusitânia)"Vou só dar-vos um exemplo que demonstra muito bem que a extrema-direita não existe ideologicamente: na Holanda, a Lista Pim Fortuyn, era considerada um partido de extrema-direita, no entanto o seu presidente era um homossexual assumido, defensor das drogas leves e da eutanasia e que tinha como nº2 do partido o seu namorado, um preto cabo-verdeano, no entanto isto era de extrema direita. Na França o Le Pen é considerado de extrema direita, no entanto é fortemente anti-homossexual, contra as drogas, e defende uma forte intervençao estatal na economia. Já na Austria o Partido da Liberdade do Haider defende a liberalização económica e uma menor intervenção estatal na economia. Em Espanha existe o Movimento Social Republicano, que defende a Republica (o que seria tipicamente de esquerda), critica a acumulação da mais valia e dizem-se socialistas (tipicamente esquerda), mas por outro lado defendem a preservação da identidade racial espanhola e a unidade do estado espanhol (tipicamente direita), e celebram os solsticios (festas pagãs) e mesmo assim são enquadrados na extrema-direia. Por outro lado, partidos como a ultra-católica Alternatica Nacional (também de Espanha) são consideradas de extrema-direita. Na Italia, a Lega Nord, defensora da independencia do norte de Italia também é enquadrada na extrema-direita, enquanto que o MSI, também enquandrado na extrema direita defende a unidade italiana... O que é que estes diversos grupos têm em comum? E o que dizer dos nacional-anarquistas e dos nacional-bolcheviques? São de extrema-direita ou de extrema-esquerda? Estes exemplos servem para mostrar que isso da extrema-direita é um rotulo inutil, que nada diz sobre um partido. É um rótulo que os media e os inimigos do nacionalismo usam para nos denegrir, e ao mesmo tempo meter todos aqueles de quem eles nao gostam no mesmo saco. "(Fakov) Na minha opinião um partido nacionalista não é - NÃO PODE SER - nem de direita nem de esquerda e, sendo assim, não se pode enquadrar em nenhum dos seus extremos. Não foi à toa que o discurso do Manuel Monteiro ("não sou de esquerda nem direita, sou do centro") conseguiu enganar alguns que se dizem "nacionalistas" mas que na verdade não passam de cegos que não querem ver. O Nacionalismo é anti-imperialista e contra a globalização tanto económica (típica da direita) como cultural (típica da esquerda).Teoricamente, e em jeito de "brincadeira política", pode dizer-se que a direita defende os ricos (a história dos burgueses capitalistas) e a esquerda os pobres (a cassete do proletariado oprimido). Nem uns nem outros definem fronteiras baseadas no Povo, como o Nacionalismo: as da direita definem-se pelo dinheiro, as da esquerda definem-se pela classe social. Os extremos de ambas apenas radicalizam as suas opções e a maneira de colocar em práctica as suas políticas. A invasão do Iraque pode servir como barómetro: - A extrema-direita foi favorável à invasão do Iraque, que teve como objectivo o controlo geopolítico da zona apoiado por motivos económicos. Não lhes interessou oscultar a vontade popular local (porque se fosse esse o caso as forças da coligação, em vez da invasão, obrigariam a eleições livres controladas internacionalmente pelos "famosos" capacetes azuis) nem foram capazes de ouvir a comunidade internacional para tomar uma decisão (por isso avançaram para a invasão sem uma resolução da ONU e contra a vontade da maioria dos países industrializados).A extrema-esquerda esteve contra a guerra mas por esta ter motivos económicos (na minha opinião não é o motivo principal, mas um deles). Ou seja, diz-se contra a globalização económica mas defende uma globalização de culturas. Não há povos nem fronteiras, apenas uma raça (BE) ou uma classe (PCP). Esta é a pior globalização, a única irreversível, a de povos e culturas, porque a económica (sozinha) resolve-se em meia-dúzia de anos. Curiosamente o Bloco de Esquerda, que sempre se afirmou "contra a Globalização", já alterou o seu discurso para "por uma Globalização alternativa".Pena que os Media não tivessem dado o devido destaque a esta mudança, o assumir de um erro "ideológico" que durou anos que dava para ver a incongruência política dos seus líderes, como dão às posições populistas que o Bloco vai tomando. O PCP, em jeito de semi-renovação, até começou a usar um discurso que, nos outros, acusa de xenófobo: "Portugal é dos portugueses" foi um dos motes da sua última campanha eleitoral (legislativas). É um facto que a extrema-esquerda tem mais ideias repugnantes que a extrema-direita e que é (muito) mais fácil encontrar alguém decente na extrema-direita que na esquerda, mas isso não significa que o nacionalismo seja de "extrema-direita" ou que um nacionalista seja de "direita". O nacionalismo é claramente uma 3ª Via, que não agrada nem a uns nem a outros (extremos), porque a posição anti-globalização do nacionalismo vai contra os propósitos de ambos "os lados".Daí o nacionalismo ser atacado por tudo e todos enquanto que capitalistas e comunistas, mesmo afirmando-se uns contra os outros, toleram-se e convivem na perfeição (sendo até aliados, desde que contra o nacionalismo). Radical? Sim, sou radical, CONTRA as políticas da extrema-esquerda mas também contra muito da extrema-direita. Comunismo? NÃO! Mas Capitalismo também NÃO! Obrigado...(Toni8)

marcar artigo