Arre Macho: A CGTP afinal tem dono(s)???

01-07-2009
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Zero é o número de sindicalistas do BE na Comissão Executiva da CGTP - o verdadeiro órgão de direcção da central. Assim era, assim continuará a ser, já que nem comunistas nem socialistas se dispuseram a abrir espaço aos bloquistas. Dos 29 membros da Executiva, 19 militam no PCP - nove dos quais do Comité Central. Cinco são do PS e outros cinco são tidos como independentes - um é comunista renovador, outra (católica) é deputada municipal da CDU em Lisboa. Para ler também no Expresso:"A oportunidade (perdida) da CTGP", é o título de um artigo de opinião de António Chora, publicado recentemente no 'Jornal do Pinhal Novo'. O coordenador da Comissão de Trabalhadores da Volkswagen Autoeuropa e delegado sindical do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul é uma das figuras mais conhecidas da corrente sindical ligada ao Bloco de Esquerda.Apesar de ter sido o maior protagonista de alguns dos principais processos laborais nos últimos anos, Chora foi vetado pela corrente mais ortodoxa do PCP quer para delegado ao congresso da CGTP, quer para membro do seu novo Conselho Nacional.No artigo em causa, e numa referência clara ao PCP, critica os que seguem "uma política de luta de acordo com o calendário político de alguém, que vê os sindicatos como correia de transmissão dos seus ideais".Quanto à nova comissão executiva, a sair do congresso da CGTP que se inicia já na sexta-feira, em Lisboa, António Chora não alimenta qualquer esperança. "Com a saída" de Florival Lança e José Ernesto Cartaxo "e a entrada de "novos" sindicalistas com ideias pré-concebidas contra a nova central sindical mundial, Manuel Carvalho da Silva vai ficar mais isolado e em meu entender não terá condições para levar o mandato até ao fim e sairá a meio, devido às contradições entre o que quer para o Mundo Sindical (e lendo o seu último livro, o que quer é muito do que o sindicalismo precisa) e o papel que o quererão obrigar a desempenhar".


Zero é o número de sindicalistas do BE na Comissão Executiva da CGTP - o verdadeiro órgão de direcção da central. Assim era, assim continuará a ser, já que nem comunistas nem socialistas se dispuseram a abrir espaço aos bloquistas. Dos 29 membros da Executiva, 19 militam no PCP - nove dos quais do Comité Central. Cinco são do PS e outros cinco são tidos como independentes - um é comunista renovador, outra (católica) é deputada municipal da CDU em Lisboa. Para ler também no Expresso:"A oportunidade (perdida) da CTGP", é o título de um artigo de opinião de António Chora, publicado recentemente no 'Jornal do Pinhal Novo'. O coordenador da Comissão de Trabalhadores da Volkswagen Autoeuropa e delegado sindical do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul é uma das figuras mais conhecidas da corrente sindical ligada ao Bloco de Esquerda.Apesar de ter sido o maior protagonista de alguns dos principais processos laborais nos últimos anos, Chora foi vetado pela corrente mais ortodoxa do PCP quer para delegado ao congresso da CGTP, quer para membro do seu novo Conselho Nacional.No artigo em causa, e numa referência clara ao PCP, critica os que seguem "uma política de luta de acordo com o calendário político de alguém, que vê os sindicatos como correia de transmissão dos seus ideais".Quanto à nova comissão executiva, a sair do congresso da CGTP que se inicia já na sexta-feira, em Lisboa, António Chora não alimenta qualquer esperança. "Com a saída" de Florival Lança e José Ernesto Cartaxo "e a entrada de "novos" sindicalistas com ideias pré-concebidas contra a nova central sindical mundial, Manuel Carvalho da Silva vai ficar mais isolado e em meu entender não terá condições para levar o mandato até ao fim e sairá a meio, devido às contradições entre o que quer para o Mundo Sindical (e lendo o seu último livro, o que quer é muito do que o sindicalismo precisa) e o papel que o quererão obrigar a desempenhar".

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