Cataplasma: AS MÚMIAS

21-07-2005
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O “Prós & Contras" (RTP 1) de ontem, juntou à volta de dois balcões quatro múmias (ainda) vivas da sociedade portuguesa. A saber, Adelino Gomes, tido como a eminência parda do jornalismo cá da parvónia, uma espécie de jornalista oficial do regime; António Barreto, sociólogo, ex-“marxista-leninista”, produto parido do soarismo, ex-apoiante da direita (AD) e tido como “cientista social”; Adriano Moreira, ex-ministro de Salazar, uma espécie de “cristão novo” da democracia; e Arnaldo Matos, advogado, ex-“grande dirigente e educador da classe operária”, plagiador-mor de Lénin e Mao Tsé-tung...É sobre a última múmia que gostaria de produzir algumas observações. No momento mais empolgante da sua alocução, altura em que o “grande educador” acentuou de forma mais evidente a sua gaguês congénita, Arnaldo Matos desferiu um ataque virolento contra Souto Mouro, o Procurador Geral da República, a propósito da sua acção no que respeita ao processo Casa Pia.Desde logo, colocando-se na defesa de Ferro Rodrigues, alinhando na teoria da “cabala”, Arnaldo Matos acusou o procurador, engajando-o numa espécie de plano maquiavélico para denegrir a imagem do, então, “líder da oposição”.Percebe-se. Arnaldo Matos, vulgo “grande dirigente e educador da classe operária”, precisa de passar a mão no pelo do PS, para não hipotecar o seu futuro político, de ambições imensamente grandes para se poder confinar ao residual e grupuscular PCTP/MRPP...Por outro lado, essa “grande figura da esquerda”, aproveitou - de igual modo, e com a soberba que se lhe conhece - para passar a mão no pelo de Alberto João Jardim, desculpando a sua verborreia xenófoba sobre os chineses, não fosse o “grande educador” um dos advogados que defende com denodo, no Continente, os interesses jurídicos do governo regional de Alberto João.Do “grande educador” nunca ouvíramos uma palavra de solidariedade para com as vítimas da rede pedófila de controlo do Estado. Ficamos hoje a saber que alinha na caça às bruxas contra Souto Moura.Estamos esclarecidos. Ontem, como hoje, Arnaldo Matos cumpre o seu papel histórico...

O “Prós & Contras" (RTP 1) de ontem, juntou à volta de dois balcões quatro múmias (ainda) vivas da sociedade portuguesa. A saber, Adelino Gomes, tido como a eminência parda do jornalismo cá da parvónia, uma espécie de jornalista oficial do regime; António Barreto, sociólogo, ex-“marxista-leninista”, produto parido do soarismo, ex-apoiante da direita (AD) e tido como “cientista social”; Adriano Moreira, ex-ministro de Salazar, uma espécie de “cristão novo” da democracia; e Arnaldo Matos, advogado, ex-“grande dirigente e educador da classe operária”, plagiador-mor de Lénin e Mao Tsé-tung...É sobre a última múmia que gostaria de produzir algumas observações. No momento mais empolgante da sua alocução, altura em que o “grande educador” acentuou de forma mais evidente a sua gaguês congénita, Arnaldo Matos desferiu um ataque virolento contra Souto Mouro, o Procurador Geral da República, a propósito da sua acção no que respeita ao processo Casa Pia.Desde logo, colocando-se na defesa de Ferro Rodrigues, alinhando na teoria da “cabala”, Arnaldo Matos acusou o procurador, engajando-o numa espécie de plano maquiavélico para denegrir a imagem do, então, “líder da oposição”.Percebe-se. Arnaldo Matos, vulgo “grande dirigente e educador da classe operária”, precisa de passar a mão no pelo do PS, para não hipotecar o seu futuro político, de ambições imensamente grandes para se poder confinar ao residual e grupuscular PCTP/MRPP...Por outro lado, essa “grande figura da esquerda”, aproveitou - de igual modo, e com a soberba que se lhe conhece - para passar a mão no pelo de Alberto João Jardim, desculpando a sua verborreia xenófoba sobre os chineses, não fosse o “grande educador” um dos advogados que defende com denodo, no Continente, os interesses jurídicos do governo regional de Alberto João.Do “grande educador” nunca ouvíramos uma palavra de solidariedade para com as vítimas da rede pedófila de controlo do Estado. Ficamos hoje a saber que alinha na caça às bruxas contra Souto Moura.Estamos esclarecidos. Ontem, como hoje, Arnaldo Matos cumpre o seu papel histórico...

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