iktuslogos: Legislativas 2009

13-10-2009
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Não sei se os portugueses têm noção da situação do seu país (como dizia ontem Martim Figueiredo, se Portugal fosse uma empresa estava à beira da falência), mas, ontem, ficou claro que querem viver em mais aprofundada democracia (um não claro a maiorias absolutas), sem derivas extremistas de quem ainda não compreendeu os problemas estruturais do país (não é possível uma maioria parlamentar ou com o PCP ou com o BE) e com uma confiança mitigada e limitada no estado e uma aposta racional no mercado e na livre iniciativa (o CDS é a terceira força política nacional e o grande vencedor da noite eleitoral). Será o equilíbrio entre o só estado (BE) e o nenhum estado (CDS) que os portugueses parecem ter pedido ao reconduzido primeiro-ministro. Encontrar a medial entre a necessária ajuda social e a indispensável criação de riqueza pela livre iniciativa privada e empresarial é a missão, que o espírito, avesso a radicalismos, dos eleitores, ontem confiaram a José Sócrates.Exige-se agora dos políticos cultura democrática, maturidade política, responsabilidade adulta e serviço ao interesse nacional, mesmo que isso implique sacrifícios e, momentânea, quebra eleitoral. Pede-se que não cedam nem ao facilitismo nem ao amor à camisola partidária. Seria trágico para todos nós e uma traição aos mais de 60% que ontem se dignaram pensar Portugal.


Não sei se os portugueses têm noção da situação do seu país (como dizia ontem Martim Figueiredo, se Portugal fosse uma empresa estava à beira da falência), mas, ontem, ficou claro que querem viver em mais aprofundada democracia (um não claro a maiorias absolutas), sem derivas extremistas de quem ainda não compreendeu os problemas estruturais do país (não é possível uma maioria parlamentar ou com o PCP ou com o BE) e com uma confiança mitigada e limitada no estado e uma aposta racional no mercado e na livre iniciativa (o CDS é a terceira força política nacional e o grande vencedor da noite eleitoral). Será o equilíbrio entre o só estado (BE) e o nenhum estado (CDS) que os portugueses parecem ter pedido ao reconduzido primeiro-ministro. Encontrar a medial entre a necessária ajuda social e a indispensável criação de riqueza pela livre iniciativa privada e empresarial é a missão, que o espírito, avesso a radicalismos, dos eleitores, ontem confiaram a José Sócrates.Exige-se agora dos políticos cultura democrática, maturidade política, responsabilidade adulta e serviço ao interesse nacional, mesmo que isso implique sacrifícios e, momentânea, quebra eleitoral. Pede-se que não cedam nem ao facilitismo nem ao amor à camisola partidária. Seria trágico para todos nós e uma traição aos mais de 60% que ontem se dignaram pensar Portugal.

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