Ser monárquico em PortugalSer monárquico em Portugal hoje em 2004 é antes de mais acreditar na utopia. Na utopia de conseguir que o mais alto magistrado da nação não deve ser eleito de 5 em 5 anos, ou (em caso de mudança constitucional) de x em x anos, mas sim, que nesse lugar de árbitro, de espelho a nação, perante o povo português e perante o mundo, possa representar uma continuidade histórica, dentro duma família real herdeira do trono de Portugal, e que, passando de geração em geração, deixa de viver para si próprio e passa a viver para o povo, para o País, para os outros. Essa pessoa teria que ser, sem qualquer dúvida, S.A.R. o Sr. D. Duarte de Bragança, descendente directo dos Reis de Portugal e da Ínclita Casa Real de Bragança. O problema que se põe é que ser monárquico não é ser conservador ou ser liberal, ou ser de direita ou ser de esquerda, ou ser a favor ou contra o aborto, ou ser federalista europeu ou ser anti-europeísta, ou ser católico ou ser ateu. Ser monárquico português é única e exclusivamente defender que em Portugal, hoje, deverá ocupar o supremo lugar da Nação, um Rei, que a denominação nacional voltará a ser Reino de Portugal, e que de cidadãos passaremos a súbditos, com direitos e deveres, como é óbvio. Tudo o resto não muda. Suponhamos um Rei em Portugal, agnóstico, ou católico não praticante, de ideologia socialista, apoiante das nacionalizações das maiores empresas nacionais, não seria na mesma Rei? Claro que seria, se assim Deus o quisesse e o Povo o deixasse! O Rei sê-lo-à de todos os portugueses quanto menos partidário fôr. E quanto a nós monárquicos portugueses, quanto mais humildes e mais "ouvintes" dos outros formos, e mais pedagógicos formos, mais fácil será, pelo exemplo, mostrarmos que viver em monarquia é melhor para todos nós: Mais barato, esteticamente mais agradável, eticamente mais livre, simbolicamente mais elevado. É simples!Mas para que esta mensagem passe é preciso intervir na família, nas empresas, na escola, na universidade, junto dos nossos amigos, junto das comunidades religiosas a que pertencemos, junto das associações cívicas que militamos, nosgrupos vegetarianos, nas associações de caçadores, nos partidos políticos, nasautarquias, nos sindicatos, na fila da segurança social, no guichet para a consulta do médico de família, em todos os órgãos intermédios da sociedade. Que quem nos rodeie e se sente em boa relação connosco saiba: "Olha, ali está o José/ ali está a Maria, sabes? Ele/ Ela é monárquico/ monárquica! E vive bem consigo próprio / própria nessa utopia , se calhar seria bom vivermos em monarquia...Qualquer participação pedagógica na campanha para as presidenciais seria importante, mas nunca para ocupar o lugar de supremo magistrado da nação por alguém que não o nosso Rei. Apenas com o objectivo de divulgar o bem que seria a monarquia.Saudações monárquicas!Faria e Silva
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Ser monárquico em PortugalSer monárquico em Portugal hoje em 2004 é antes de mais acreditar na utopia. Na utopia de conseguir que o mais alto magistrado da nação não deve ser eleito de 5 em 5 anos, ou (em caso de mudança constitucional) de x em x anos, mas sim, que nesse lugar de árbitro, de espelho a nação, perante o povo português e perante o mundo, possa representar uma continuidade histórica, dentro duma família real herdeira do trono de Portugal, e que, passando de geração em geração, deixa de viver para si próprio e passa a viver para o povo, para o País, para os outros. Essa pessoa teria que ser, sem qualquer dúvida, S.A.R. o Sr. D. Duarte de Bragança, descendente directo dos Reis de Portugal e da Ínclita Casa Real de Bragança. O problema que se põe é que ser monárquico não é ser conservador ou ser liberal, ou ser de direita ou ser de esquerda, ou ser a favor ou contra o aborto, ou ser federalista europeu ou ser anti-europeísta, ou ser católico ou ser ateu. Ser monárquico português é única e exclusivamente defender que em Portugal, hoje, deverá ocupar o supremo lugar da Nação, um Rei, que a denominação nacional voltará a ser Reino de Portugal, e que de cidadãos passaremos a súbditos, com direitos e deveres, como é óbvio. Tudo o resto não muda. Suponhamos um Rei em Portugal, agnóstico, ou católico não praticante, de ideologia socialista, apoiante das nacionalizações das maiores empresas nacionais, não seria na mesma Rei? Claro que seria, se assim Deus o quisesse e o Povo o deixasse! O Rei sê-lo-à de todos os portugueses quanto menos partidário fôr. E quanto a nós monárquicos portugueses, quanto mais humildes e mais "ouvintes" dos outros formos, e mais pedagógicos formos, mais fácil será, pelo exemplo, mostrarmos que viver em monarquia é melhor para todos nós: Mais barato, esteticamente mais agradável, eticamente mais livre, simbolicamente mais elevado. É simples!Mas para que esta mensagem passe é preciso intervir na família, nas empresas, na escola, na universidade, junto dos nossos amigos, junto das comunidades religiosas a que pertencemos, junto das associações cívicas que militamos, nosgrupos vegetarianos, nas associações de caçadores, nos partidos políticos, nasautarquias, nos sindicatos, na fila da segurança social, no guichet para a consulta do médico de família, em todos os órgãos intermédios da sociedade. Que quem nos rodeie e se sente em boa relação connosco saiba: "Olha, ali está o José/ ali está a Maria, sabes? Ele/ Ela é monárquico/ monárquica! E vive bem consigo próprio / própria nessa utopia , se calhar seria bom vivermos em monarquia...Qualquer participação pedagógica na campanha para as presidenciais seria importante, mas nunca para ocupar o lugar de supremo magistrado da nação por alguém que não o nosso Rei. Apenas com o objectivo de divulgar o bem que seria a monarquia.Saudações monárquicas!Faria e Silva