Ardemares: Da Minha Esquina

03-07-2009
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Por uma questão de coerência Tenho ouvido nos últimos dias, a oposição liderada pelo PSD, falar muitas vezes da palavra “centralismo” a propósito do cabeça de lista do PS às eleições europeias Vital Moreira. O PSD acusa o Partido Socialista de ter escolhido para cabeça de cartaz, um constitucionalista que por diversas vezes tomou posições publicas contra o Estatuto Político Administrativo da Região Autónoma dos Açores (EPARAA). Vital Moreira tomou, no processo “Estatuto dos Açores”, diversas posições que não eram favoráveis à posição PS/Açores, nem a meu ver, beneficiaram o progresso Autonómico dos Açores. Mas neste debate, o que mais me espanta é a falta de definição da oposição sobre aquilo que deve ser discutido durante a campanha para as eleições ao Parlamento Europeu. O PSD/Açores começou por achar que o mais importante era discutir lugares. Ter um lugar na lista candidata elegível igual ao do PS/Açores era imperativo, mesmo que para isso tivesse que ceder ao maior centralista de todos, Cavaco Silva, e aceitar o nome de Maria do Céu Patrão Neves como sua candidata. Agora, o PSD/Açores a propósito de Vital Moreira acha que o centro da discussão deve ser o perfil e a qualidade dos candidatos. Curiosamente este princípio não serviu de nada para sustentar nas listas uma das suas referências e provável futuro líder regional, Duarte Freitas, nem continua a servir quando se fala de Paulo Rangel, o Deputado à Assembleia da Republica que pediu a fiscalização sucessiva do EPARAA. Na restante oposição, o debate também não tem corrido muito bem. Depois de terem acusado o PS/Açores de não ter acautelado os interesses dos Açores neste processo, apresentaram-se ao eleitorado sem terem um único candidato com possibilidade de ser eleito ao Parlamento Europeu. A meu ver a oposição não percebeu que o que se discute em eleições são programas e o conjunto dos protagonistas que os implementam. Esqueceram-se, ou preferiram não reparar, que em doze pontos do programa eleitoral do PS Nacional, três dizem respeito aos Açores sob proposta do PS/Açores. Esqueceram-se de lembrar que dos candidatos açorianos o PS/Açores apresenta o único, Luís Paulo Alves, com um largo curriculum na área da agricultura e com uma profunda experiencia em lidar com dossiers comunitarios. Esqueceram-se sobretudo de que precisamos de representantes com qualidade e com ideias de como defender os interesses dos açorianos na Europa. Reconheço estas características em Luís Paulo Alves. Espero que os açorianos reconheçam também.


Por uma questão de coerência Tenho ouvido nos últimos dias, a oposição liderada pelo PSD, falar muitas vezes da palavra “centralismo” a propósito do cabeça de lista do PS às eleições europeias Vital Moreira. O PSD acusa o Partido Socialista de ter escolhido para cabeça de cartaz, um constitucionalista que por diversas vezes tomou posições publicas contra o Estatuto Político Administrativo da Região Autónoma dos Açores (EPARAA). Vital Moreira tomou, no processo “Estatuto dos Açores”, diversas posições que não eram favoráveis à posição PS/Açores, nem a meu ver, beneficiaram o progresso Autonómico dos Açores. Mas neste debate, o que mais me espanta é a falta de definição da oposição sobre aquilo que deve ser discutido durante a campanha para as eleições ao Parlamento Europeu. O PSD/Açores começou por achar que o mais importante era discutir lugares. Ter um lugar na lista candidata elegível igual ao do PS/Açores era imperativo, mesmo que para isso tivesse que ceder ao maior centralista de todos, Cavaco Silva, e aceitar o nome de Maria do Céu Patrão Neves como sua candidata. Agora, o PSD/Açores a propósito de Vital Moreira acha que o centro da discussão deve ser o perfil e a qualidade dos candidatos. Curiosamente este princípio não serviu de nada para sustentar nas listas uma das suas referências e provável futuro líder regional, Duarte Freitas, nem continua a servir quando se fala de Paulo Rangel, o Deputado à Assembleia da Republica que pediu a fiscalização sucessiva do EPARAA. Na restante oposição, o debate também não tem corrido muito bem. Depois de terem acusado o PS/Açores de não ter acautelado os interesses dos Açores neste processo, apresentaram-se ao eleitorado sem terem um único candidato com possibilidade de ser eleito ao Parlamento Europeu. A meu ver a oposição não percebeu que o que se discute em eleições são programas e o conjunto dos protagonistas que os implementam. Esqueceram-se, ou preferiram não reparar, que em doze pontos do programa eleitoral do PS Nacional, três dizem respeito aos Açores sob proposta do PS/Açores. Esqueceram-se de lembrar que dos candidatos açorianos o PS/Açores apresenta o único, Luís Paulo Alves, com um largo curriculum na área da agricultura e com uma profunda experiencia em lidar com dossiers comunitarios. Esqueceram-se sobretudo de que precisamos de representantes com qualidade e com ideias de como defender os interesses dos açorianos na Europa. Reconheço estas características em Luís Paulo Alves. Espero que os açorianos reconheçam também.

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