TIMOR LOROSAE NAÇÃO: Parlamento Luso: APROVADO PROTOCOLO SOBRE ACORDO ORTOGRÁFICO

19-12-2009
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O Parlamento português aprovou nesta sexta-feira o segundo protocolo modificativo do acordo ortográfico, que permite a entrada em vigor do documento com a ratificação de três países e abre a possibilidade de adesão do Timor Leste ao processo de unificação da língua..No ano em que o acordo ortográfico foi assinado, 1990, o Timor Leste ainda não era um Estado soberano.O Partido Socialista (PS, governo), através da deputada Teresa Portugal, se colocou a favor da resolução, tendo em conta "a questão política da geoestratégia da língua portuguesa"."O português é a única das quatro línguas de relações internacionais que não têm um código ortográfico comum", disse também a deputada socialista, que insistiu que não estava em votação nesta sexta o conteúdo do acordo - já ratificado em Portugal-, mas o protocolo.Apesar de algumas vozes divergentes, o Partido Social Democrata (PSD) foi outro a apoiar o documento. Para Rui Gomes da Silva, do PSD, o acordo é importante na "salvaguarda de um patrimônio" e por "facilitar as relações entre os países lusófonos".O Bloco de Esquerda também votou a favor do acordo que, segundo o deputado Luís Fazenda, coloca em questão apenas a uniformização da grafia, e não da sintaxe e do vocabulário, o que considerou "positivo"..O Partido Comunista Português (PCP) se absteve, alegando, por meio do deputado João Oliveira, que a resolução modificativa "não pode ser desligada do conteúdo material do acordo ortográfico".O Centro Democrático Social - Partido Popular (CDS-PP) deu liberdade de voto à sua bancada. O deputado Mota Soares demonstrou apoio à resolução, defendendo que "a soberania portuguesa não é dona da língua portuguesa", enquanto Nuno Melo afirmou que "a língua não se negocia como o petróleo".Na apresentação da resolução, o ministro português da Cultura, José António Pinto Ribeiro, defendeu "a unificação da grafia do português, já que há tendências para se aprofundarem as diferenças" e disse que o acordo vai "facilitar o uso do português por pessoas de graus de erudição diversos"..Lusa Brasil


O Parlamento português aprovou nesta sexta-feira o segundo protocolo modificativo do acordo ortográfico, que permite a entrada em vigor do documento com a ratificação de três países e abre a possibilidade de adesão do Timor Leste ao processo de unificação da língua..No ano em que o acordo ortográfico foi assinado, 1990, o Timor Leste ainda não era um Estado soberano.O Partido Socialista (PS, governo), através da deputada Teresa Portugal, se colocou a favor da resolução, tendo em conta "a questão política da geoestratégia da língua portuguesa"."O português é a única das quatro línguas de relações internacionais que não têm um código ortográfico comum", disse também a deputada socialista, que insistiu que não estava em votação nesta sexta o conteúdo do acordo - já ratificado em Portugal-, mas o protocolo.Apesar de algumas vozes divergentes, o Partido Social Democrata (PSD) foi outro a apoiar o documento. Para Rui Gomes da Silva, do PSD, o acordo é importante na "salvaguarda de um patrimônio" e por "facilitar as relações entre os países lusófonos".O Bloco de Esquerda também votou a favor do acordo que, segundo o deputado Luís Fazenda, coloca em questão apenas a uniformização da grafia, e não da sintaxe e do vocabulário, o que considerou "positivo"..O Partido Comunista Português (PCP) se absteve, alegando, por meio do deputado João Oliveira, que a resolução modificativa "não pode ser desligada do conteúdo material do acordo ortográfico".O Centro Democrático Social - Partido Popular (CDS-PP) deu liberdade de voto à sua bancada. O deputado Mota Soares demonstrou apoio à resolução, defendendo que "a soberania portuguesa não é dona da língua portuguesa", enquanto Nuno Melo afirmou que "a língua não se negocia como o petróleo".Na apresentação da resolução, o ministro português da Cultura, José António Pinto Ribeiro, defendeu "a unificação da grafia do português, já que há tendências para se aprofundarem as diferenças" e disse que o acordo vai "facilitar o uso do português por pessoas de graus de erudição diversos"..Lusa Brasil

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