A Assembleia da República aprovou o Estatuto dos Açores por unanimidade.À votação, assistiu uma delegação da Assembleia Legislativa Regional dos Açores, saudada por todas as bancadas.“Finalmente o Parlamento deu ouvidos a uma reivindicação com quase 30 anos”, saudou o deputado do PSD eleito pelos Açores, Mota Amaral. Ainda assim, o ex-presidente da Assembleia da República deixou um ‘recado’ para o futuro. “Sobre este diploma inovador havemos de falar de novo, quando o PSD recuperar a maioria cá e lá”, frisou. O líder parlamentar do CDS-PP, Diogo Feio disse que “sempre fomos defensores dos princípios da Autonomia e não vemos a Autonomia, nem como ameaça, nem como uma querela. É um acto de liberdade e um acto de responsabilidade”. Na mesma linha, o deputado comunista António Filipe salientou que a Autonomia deve ser encarada “não como factor de conflitualidade entre a República e as Regiões Autónomas mas como uma opção estruturante do Estado democrático”. “O conceito de Autonomia dinâmica cola muito bem na pele deste Estatuto, que não segue outros caminhos que podiam ter dimensões equívocas”, frisou, por seu lado, o líder parlamentar do BE Luís Fazenda. Também o vice-presidente da bancada parlamentar socialista, Ricardo Rodrigues, sublinhou que a unanimidade na votação do Estatuto Político-Administrativo “traz a garantia de uma melhor administração dos Açores pelos Açores” e desafiou a Madeira a trazer também à Assembleia da República o seu Estatuto.Fonte: Lusa/AO online
Categorias
Entidades
A Assembleia da República aprovou o Estatuto dos Açores por unanimidade.À votação, assistiu uma delegação da Assembleia Legislativa Regional dos Açores, saudada por todas as bancadas.“Finalmente o Parlamento deu ouvidos a uma reivindicação com quase 30 anos”, saudou o deputado do PSD eleito pelos Açores, Mota Amaral. Ainda assim, o ex-presidente da Assembleia da República deixou um ‘recado’ para o futuro. “Sobre este diploma inovador havemos de falar de novo, quando o PSD recuperar a maioria cá e lá”, frisou. O líder parlamentar do CDS-PP, Diogo Feio disse que “sempre fomos defensores dos princípios da Autonomia e não vemos a Autonomia, nem como ameaça, nem como uma querela. É um acto de liberdade e um acto de responsabilidade”. Na mesma linha, o deputado comunista António Filipe salientou que a Autonomia deve ser encarada “não como factor de conflitualidade entre a República e as Regiões Autónomas mas como uma opção estruturante do Estado democrático”. “O conceito de Autonomia dinâmica cola muito bem na pele deste Estatuto, que não segue outros caminhos que podiam ter dimensões equívocas”, frisou, por seu lado, o líder parlamentar do BE Luís Fazenda. Também o vice-presidente da bancada parlamentar socialista, Ricardo Rodrigues, sublinhou que a unanimidade na votação do Estatuto Político-Administrativo “traz a garantia de uma melhor administração dos Açores pelos Açores” e desafiou a Madeira a trazer também à Assembleia da República o seu Estatuto.Fonte: Lusa/AO online