Bar Velho Online: Inglourious Basterds: filme franco-alemão prende o espectador durante 2h30

20-05-2011
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Estreou nas nossas salas de cinema Inglourious Basterds, de Quentin Tarantino. Este é mais um filme à imagem do realizador norte-americano dividido por capítulos, dotado de excelentes actores, bom argumento e alguma carnificina. De repente, um filme quase todo ele falado em francês e alemão torna-se interessante o que mais uma vez revela que não é o critério da língua aquele que mais releva na escolha de um filme, daí levantar-se a questão sobre o que é, verdadeiramente, o "cinema francês" ou o "cinema alemão".Num filme onde, uma vez mais, nem todos os que lutam pelo bem podem ganhar e alguns vilões conseguem a sua vitória, a grande diferença deste para os outros filmes de Tarantino prende-se com o facto de estar a lidar com personagens reais que fazem parte da nossa história e cujo destino é conhecido de todos, tendo sido bastante diferente daquele que o filme apresentou, o que se torna, na minha opinião, o único pecado deste filme.Além de tudo o que já se disse sobre Inglourious Basterds, um filme cuja qualidade anda perto da perfeição, resta acrescentar algumas palavras para o personagem interpretado por Christoph Waltz (Coronel Hans Landa), o qual está simplesmente espectacular e enche as delícias de todos aqueles que têm o privilégio de ver esta obra de arte de Quentin Tarantino.P.S.: Um conselho: um dos segredos para apreciar obras cinematográficas passa por não ler as críticas antes de ver os próprios filmes. As críticas tendem a moldar a nossa opinião, criando preconceitos e reduzindo o nosso sentido crítico para aquilo que vamos ver.Além do mais, vamos concluir que os críticos só dão boas notas a realizadores ou actores consagrados, ou então gostam de assumir a sua pseudo-intelectualidade e fazer críticas bastante generosas a filmes franceses, polacos, etc e quase tudo o que é produzido por Hollywood é comercial e de baixa qualidade.


Estreou nas nossas salas de cinema Inglourious Basterds, de Quentin Tarantino. Este é mais um filme à imagem do realizador norte-americano dividido por capítulos, dotado de excelentes actores, bom argumento e alguma carnificina. De repente, um filme quase todo ele falado em francês e alemão torna-se interessante o que mais uma vez revela que não é o critério da língua aquele que mais releva na escolha de um filme, daí levantar-se a questão sobre o que é, verdadeiramente, o "cinema francês" ou o "cinema alemão".Num filme onde, uma vez mais, nem todos os que lutam pelo bem podem ganhar e alguns vilões conseguem a sua vitória, a grande diferença deste para os outros filmes de Tarantino prende-se com o facto de estar a lidar com personagens reais que fazem parte da nossa história e cujo destino é conhecido de todos, tendo sido bastante diferente daquele que o filme apresentou, o que se torna, na minha opinião, o único pecado deste filme.Além de tudo o que já se disse sobre Inglourious Basterds, um filme cuja qualidade anda perto da perfeição, resta acrescentar algumas palavras para o personagem interpretado por Christoph Waltz (Coronel Hans Landa), o qual está simplesmente espectacular e enche as delícias de todos aqueles que têm o privilégio de ver esta obra de arte de Quentin Tarantino.P.S.: Um conselho: um dos segredos para apreciar obras cinematográficas passa por não ler as críticas antes de ver os próprios filmes. As críticas tendem a moldar a nossa opinião, criando preconceitos e reduzindo o nosso sentido crítico para aquilo que vamos ver.Além do mais, vamos concluir que os críticos só dão boas notas a realizadores ou actores consagrados, ou então gostam de assumir a sua pseudo-intelectualidade e fazer críticas bastante generosas a filmes franceses, polacos, etc e quase tudo o que é produzido por Hollywood é comercial e de baixa qualidade.

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