A FORMA E O CONTEÚDO: Mau Negócio, ou Reserva Mental?

19-12-2009
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O Bloco de Esquerda retirou a confiança política e rompeu o acordo com vereador da CML, José Sá Fernandes que, embora independente, foi eleito com o apoio deste partido.Segundo o Diário de Notícias, “a gota de água foi o facto de Sá Fernandes ter decidido aceitar do presidente da câmara, António Costa, um reforço das suas competências na área do ambiente”.A separação já motivou diversos comentários de figuras do BE (Luís Fazenda, Daniel Oliveira…), que acusam o vereador de se desviar do “programa que foi submetido ao voto dos lisboetas".Não há desculpa para esta atitude do BE. De facto, em vez de se ocupar com a resolução dos problemas que encontrou, o BE preferia que o seu vereador se eximisse às responsabilidades e ficasse livre para tarefas que não são difíceis de adivinhar.Ao contrário do BE, que se especializou em politiquice e foge das responsabilidades politicas como o diabo da cruz, José Sá Fernandes já tinha dado provas de que era capaz e até gostava de assumir responsabilidades, sujeitando-se naturalmente a errar, como acontece com quem trabalha e não se limita a teorizar…Por isso, não é ele que deve ser acusado de não corresponder às expectativas, mas o Bloco de Esquerda, que mais uma vez provou ser um partido de mero protesto, incapaz de assumir responsabilidades executivas, e que viu na eleição do seu vereador apenas mais uma frente de combate para atacar o governo de José Sócrates.Por fim, convinha não esquecer que o programa que saiu vencedor, depois “submetido ao voto dos lisboetas”, foi o do PS, não o do Bloco de Esquerda.

O Bloco de Esquerda retirou a confiança política e rompeu o acordo com vereador da CML, José Sá Fernandes que, embora independente, foi eleito com o apoio deste partido.Segundo o Diário de Notícias, “a gota de água foi o facto de Sá Fernandes ter decidido aceitar do presidente da câmara, António Costa, um reforço das suas competências na área do ambiente”.A separação já motivou diversos comentários de figuras do BE (Luís Fazenda, Daniel Oliveira…), que acusam o vereador de se desviar do “programa que foi submetido ao voto dos lisboetas".Não há desculpa para esta atitude do BE. De facto, em vez de se ocupar com a resolução dos problemas que encontrou, o BE preferia que o seu vereador se eximisse às responsabilidades e ficasse livre para tarefas que não são difíceis de adivinhar.Ao contrário do BE, que se especializou em politiquice e foge das responsabilidades politicas como o diabo da cruz, José Sá Fernandes já tinha dado provas de que era capaz e até gostava de assumir responsabilidades, sujeitando-se naturalmente a errar, como acontece com quem trabalha e não se limita a teorizar…Por isso, não é ele que deve ser acusado de não corresponder às expectativas, mas o Bloco de Esquerda, que mais uma vez provou ser um partido de mero protesto, incapaz de assumir responsabilidades executivas, e que viu na eleição do seu vereador apenas mais uma frente de combate para atacar o governo de José Sócrates.Por fim, convinha não esquecer que o programa que saiu vencedor, depois “submetido ao voto dos lisboetas”, foi o do PS, não o do Bloco de Esquerda.

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