Oposição questiona socialistas sobre revisão constitucional

13-07-2010
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CDS-PP, BE e PCP exigiram ontem ao PS esclarecimentos sobre a revisão constitucional e um eventual acordo com o PSD nessa matéria.

O debate foi suscitado pela intervenção da deputada socialista Maria de Belém Roseira, que dedicou o período de declarações políticas no plenário da Assembleia da República às jornadas parlamentares do PS.

"Para que é que o Partido Socialista está disponível? Porque é que o PS não nos diz hoje aqui que não há está disponível para qualquer tipo de revisão constitucional?", exortou Luís Fazenda, do BE. "Nós já vimos muitas revisões constitucionais que começam com solenes afirmações do PS de que não vai ceder ao PSD e, geralmente, tudo acaba com uma capitulação total do PS", argumentou por seu lado o líder da bancada do PCP, Bernardino Soares.

Maria de Belém respondeu apenas que nas jornadas parlamentares os socialistas apresentaram "propostas muito concretas" e ficou definido aquilo que "era aceitável e o que não era aceitável mesmo".

Nuno Magalhães (CDS/PP) insistiu no assunto, afirmando que "a revisão constitucional parece cada vez mais um debate virtual entre dois partidos que pretendem esconder um acordo que é real". Maria de Belém garantiu que "o PS não tem nenhum acordo escondido com PSD", sublinhando que aquilo que tem lido na imprensa é que "o PSD quando chegar ao Governo entende governar com o CDS-PP". "Portanto, a haver algum acordo é entre os dois partidos e não entre nós e o PSD", defendeu.

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Quem não se pronunciou sobre esta esta questão nem sobre a revisão constitucional foi o PSD que, através do deputado Luís Montenegro, considerou que as jornadas parlamentares socialistas demonstraram que "o PS e o Governo deixaram de ter interesse em centrar o alvo da sua acção política na governação, na capacidade de apresentarem novas soluções e propostas par a resolução dos problemas do país".

"Estamos habituados nesta Assembleia à quarta, quinta e sexta-feira a ouvir o PS insistentemente virar-se para bancada do PSD e pedir, clamar, que propostas tem o PSD para o país. Parece que às segundas e terças-feiras, o PS se vai entretendo em comentar aquilo que são as propostas e as orientações estratégicas do PSD", afirmou. Lusa

CDS-PP, BE e PCP exigiram ontem ao PS esclarecimentos sobre a revisão constitucional e um eventual acordo com o PSD nessa matéria.

O debate foi suscitado pela intervenção da deputada socialista Maria de Belém Roseira, que dedicou o período de declarações políticas no plenário da Assembleia da República às jornadas parlamentares do PS.

"Para que é que o Partido Socialista está disponível? Porque é que o PS não nos diz hoje aqui que não há está disponível para qualquer tipo de revisão constitucional?", exortou Luís Fazenda, do BE. "Nós já vimos muitas revisões constitucionais que começam com solenes afirmações do PS de que não vai ceder ao PSD e, geralmente, tudo acaba com uma capitulação total do PS", argumentou por seu lado o líder da bancada do PCP, Bernardino Soares.

Maria de Belém respondeu apenas que nas jornadas parlamentares os socialistas apresentaram "propostas muito concretas" e ficou definido aquilo que "era aceitável e o que não era aceitável mesmo".

Nuno Magalhães (CDS/PP) insistiu no assunto, afirmando que "a revisão constitucional parece cada vez mais um debate virtual entre dois partidos que pretendem esconder um acordo que é real". Maria de Belém garantiu que "o PS não tem nenhum acordo escondido com PSD", sublinhando que aquilo que tem lido na imprensa é que "o PSD quando chegar ao Governo entende governar com o CDS-PP". "Portanto, a haver algum acordo é entre os dois partidos e não entre nós e o PSD", defendeu.

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Quem não se pronunciou sobre esta esta questão nem sobre a revisão constitucional foi o PSD que, através do deputado Luís Montenegro, considerou que as jornadas parlamentares socialistas demonstraram que "o PS e o Governo deixaram de ter interesse em centrar o alvo da sua acção política na governação, na capacidade de apresentarem novas soluções e propostas par a resolução dos problemas do país".

"Estamos habituados nesta Assembleia à quarta, quinta e sexta-feira a ouvir o PS insistentemente virar-se para bancada do PSD e pedir, clamar, que propostas tem o PSD para o país. Parece que às segundas e terças-feiras, o PS se vai entretendo em comentar aquilo que são as propostas e as orientações estratégicas do PSD", afirmou. Lusa

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