BE organiza «procissão de São Vitalino»

09-10-2010
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O Bloco de Esquerda (BE) inicia sexta-feira, em Lisboa, uma marcha contra a precariedade, com «a procissão de São Vitalino», para denunciar o que descreve como o «compromisso profundo» do Governo socialista «com os interesses do patronato», noticia a Lusa.

Jorge Costa, da comissão política do BE, disse à Agência Lusa que o facto de Vitalino Canas ser porta-voz do PS e provedor do Trabalho Temporário, da Associação Portuguesa das Empresas Privadas de Emprego (APESPE), «denuncia o compromisso profundo entre o Governo e os interesses do patronato».

As empresas de trabalho temporário são «o sector mais selvagem do patronato» e a precariedade, segundo Jorge Costa, é um problema que hoje afecta «um terço da população trabalhadora».

Os bloquistas consideram a precariedade laboral, a par do desemprego, como «o problema mais grave que o país tem de enfrentar».

Na marcha, de sexta-feira a domingo em Lisboa e em Setúbal e no próximo fim-de-semana na zona do Porto e Braga, os bloquistas vão andar de terra em terra para contactar directamente com as pessoas afectadas pela precariedade e apresentar as suas alternativas.

«Andor de São Vitalino»

A iniciativa, em que participam dirigentes do Bloco como Francisco Louçã e Luís Fazenda, arranca sexta-feira em Lisboa, na zona da Parque das Nações, onde se concentram muitas empresas de trabalho temporário e os bloquistas vão passear o «andor de São Vitalino, provedor socialista contratado pelos patrões do trabalho».

No sábado pela manhã, a marcha já está na outra margem do Tejo, no Barreiro, para intervenções políticas no jardim Catarina Eufémia, além de acções de teatro de rua, seguindo-se acções na Baixa da Banheira. À tarde, os bloquistas estarão na Moita.

Seixal é um dos destinos dos marchantes do BE no domingo, onde vão falar sobre o endividamento dos trabalhadores junto a um carro de compras gigante, no Centro Comercial Rio Sul.

Depois, seguem para a festa anual da Cova da Piedade e o dia termina com um comício-festa na sociedade Incrível Almadense.

No próximo fim-de-semana, a marcha está no Norte, com um programa que levará os bloquistas à região do Porto, Braga e Aveiro, que, a exemplo de Lisboa e Setúbal, são «especialmente afectados pelo desemprego e pela precariedade», nas palavras de Jorge Costa.

Durante estes seis dias, o objectivo do BE é «enfrentar os problemas onde eles existem»,ainda segundo o dirigente bloquista, contactando com as pessoas, e ao mesmo tempo apresentar alternativas para tentar resolver o problema.

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O Bloco de Esquerda (BE) inicia sexta-feira, em Lisboa, uma marcha contra a precariedade, com «a procissão de São Vitalino», para denunciar o que descreve como o «compromisso profundo» do Governo socialista «com os interesses do patronato», noticia a Lusa.

Jorge Costa, da comissão política do BE, disse à Agência Lusa que o facto de Vitalino Canas ser porta-voz do PS e provedor do Trabalho Temporário, da Associação Portuguesa das Empresas Privadas de Emprego (APESPE), «denuncia o compromisso profundo entre o Governo e os interesses do patronato».

As empresas de trabalho temporário são «o sector mais selvagem do patronato» e a precariedade, segundo Jorge Costa, é um problema que hoje afecta «um terço da população trabalhadora».

Os bloquistas consideram a precariedade laboral, a par do desemprego, como «o problema mais grave que o país tem de enfrentar».

Na marcha, de sexta-feira a domingo em Lisboa e em Setúbal e no próximo fim-de-semana na zona do Porto e Braga, os bloquistas vão andar de terra em terra para contactar directamente com as pessoas afectadas pela precariedade e apresentar as suas alternativas.

«Andor de São Vitalino»

A iniciativa, em que participam dirigentes do Bloco como Francisco Louçã e Luís Fazenda, arranca sexta-feira em Lisboa, na zona da Parque das Nações, onde se concentram muitas empresas de trabalho temporário e os bloquistas vão passear o «andor de São Vitalino, provedor socialista contratado pelos patrões do trabalho».

No sábado pela manhã, a marcha já está na outra margem do Tejo, no Barreiro, para intervenções políticas no jardim Catarina Eufémia, além de acções de teatro de rua, seguindo-se acções na Baixa da Banheira. À tarde, os bloquistas estarão na Moita.

Seixal é um dos destinos dos marchantes do BE no domingo, onde vão falar sobre o endividamento dos trabalhadores junto a um carro de compras gigante, no Centro Comercial Rio Sul.

Depois, seguem para a festa anual da Cova da Piedade e o dia termina com um comício-festa na sociedade Incrível Almadense.

No próximo fim-de-semana, a marcha está no Norte, com um programa que levará os bloquistas à região do Porto, Braga e Aveiro, que, a exemplo de Lisboa e Setúbal, são «especialmente afectados pelo desemprego e pela precariedade», nas palavras de Jorge Costa.

Durante estes seis dias, o objectivo do BE é «enfrentar os problemas onde eles existem»,ainda segundo o dirigente bloquista, contactando com as pessoas, e ao mesmo tempo apresentar alternativas para tentar resolver o problema.

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