"Uma cerimónia irrepetível", diz Marcelo Rebelo de Sousa

25-04-2011
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"Cerimónia única e irrepetível", assim chamou Marcelo Rebelo de Sousa à comemoração do 25 de abril no Palácio de Belém, e com a qual os portugueses ficaram a ganhar.

Para o comentador político, os quatro presidentes, cada um no seu estilo (histórico de Jorge Sampaio, popular e direto de Mario Soares, teórico de Ramalho Eanes), todos apelaram a que tem de haver um entendimento politico entre os Governo e os partidos políticos.

Quanto a Cavaco Silva, Marcelo sublinhou que disse finalmente "o que os portugueses estavam à espera": que tem de haver esperança, um entendimento quanto ao acordo com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional e uma campanha eleitoral desdramatizada e sensata porque a seguir tem de entendimento para um Governo de ampla maioria no Parlamento.

Partidos estão desatualizados

Sobre as críticas aos partidos que Jorge Sampaio e Ramalho Eanes fizeram aos partidos, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que eles estão desatualizados e que em muitos aspetos não souberam acompanhar a mudança do país.

"No aspeto pedagógico de informar e formar os portugueses, os partidos estão a cumprir muito menos bem do que cumpriram há 30 anos", disse.

Para Marcelo, a principal mensagem dada aos partidos pelos presidentes para esta campanha foi a de que não pode haver crispação, que o fundamental fique acima do acessório porque no futuro o pais precisa de convergência, unidade e coesão.

"Os portugueses agora querem resultados, um governo que resolva os problemas e, se pudessem, abreviavam a campanha eleitoral e votavam daqui a 48 horas", disse o comentador.

Vitalino Canas destaca apelo a Governo maioritário

Entendimento diferente teve o deputado socialista Vitalino Canas, que considerou "adequados ao momento" os discursos dos quatro presidentes, embora referindo que o de que mais gostou foi o de Mário Soares.

Quanto à intervenção de Cavaco Silva, notou "a clara indicação de que o próximo Governo será maioritário, se dele depender".

"Foi a primeira vez que o ouvi dizer isso de forma tão clara", sublinhou Vitalino Canas.

Luís Fazenda desvaloriza

O líder do Bloco de Esquerda Luís Fazenda achou, todavia que as mensagens presidenciais eram sobretudo "simbólicas" e, quanto a Cavaco Silva, sublinhou que ele "instou os partidos a que corroborassem o acordo que está a ser realizado com a assistência financeira do FMI".

"É a mensagem ou o contrato político que o PR procura patrocinar entre os partidos do arco político do FMI e tudo isso secundarizou o que quer que fosse sobre a mensagem da liberdade, do nosso próximo futuro, a democracia política. Há aqui uma ideia de corresponsabilização de alguns dos nossos partidos do nosso arco institucional", afirmou.

"Cerimónia única e irrepetível", assim chamou Marcelo Rebelo de Sousa à comemoração do 25 de abril no Palácio de Belém, e com a qual os portugueses ficaram a ganhar.

Para o comentador político, os quatro presidentes, cada um no seu estilo (histórico de Jorge Sampaio, popular e direto de Mario Soares, teórico de Ramalho Eanes), todos apelaram a que tem de haver um entendimento politico entre os Governo e os partidos políticos.

Quanto a Cavaco Silva, Marcelo sublinhou que disse finalmente "o que os portugueses estavam à espera": que tem de haver esperança, um entendimento quanto ao acordo com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional e uma campanha eleitoral desdramatizada e sensata porque a seguir tem de entendimento para um Governo de ampla maioria no Parlamento.

Partidos estão desatualizados

Sobre as críticas aos partidos que Jorge Sampaio e Ramalho Eanes fizeram aos partidos, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que eles estão desatualizados e que em muitos aspetos não souberam acompanhar a mudança do país.

"No aspeto pedagógico de informar e formar os portugueses, os partidos estão a cumprir muito menos bem do que cumpriram há 30 anos", disse.

Para Marcelo, a principal mensagem dada aos partidos pelos presidentes para esta campanha foi a de que não pode haver crispação, que o fundamental fique acima do acessório porque no futuro o pais precisa de convergência, unidade e coesão.

"Os portugueses agora querem resultados, um governo que resolva os problemas e, se pudessem, abreviavam a campanha eleitoral e votavam daqui a 48 horas", disse o comentador.

Vitalino Canas destaca apelo a Governo maioritário

Entendimento diferente teve o deputado socialista Vitalino Canas, que considerou "adequados ao momento" os discursos dos quatro presidentes, embora referindo que o de que mais gostou foi o de Mário Soares.

Quanto à intervenção de Cavaco Silva, notou "a clara indicação de que o próximo Governo será maioritário, se dele depender".

"Foi a primeira vez que o ouvi dizer isso de forma tão clara", sublinhou Vitalino Canas.

Luís Fazenda desvaloriza

O líder do Bloco de Esquerda Luís Fazenda achou, todavia que as mensagens presidenciais eram sobretudo "simbólicas" e, quanto a Cavaco Silva, sublinhou que ele "instou os partidos a que corroborassem o acordo que está a ser realizado com a assistência financeira do FMI".

"É a mensagem ou o contrato político que o PR procura patrocinar entre os partidos do arco político do FMI e tudo isso secundarizou o que quer que fosse sobre a mensagem da liberdade, do nosso próximo futuro, a democracia política. Há aqui uma ideia de corresponsabilização de alguns dos nossos partidos do nosso arco institucional", afirmou.

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