Jorge Lacão acusa PSD de "obstruir o país" e de querer abrir "um filme de terror"

16-03-2011
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O governante condenou a postura do PSD por ter dito ao país “que não contem com ele para apreciar, para ponderar, para qualquer negociação, porque está completamente indisponível para garantir afinal que os objectivos consagrados relativamente à consolidação das contas públicas possa ser inteiramente um compromisso internacional do Estado português”.

Jorge Lacão, que falava no encerramento da interpelação ao Governo marcada pelo Bloco de Esquerda sobre as consequências orçamentais das parcerias público-privadas e das novas medidas de austeridade, dirigiu-se directamente à bancada parlamentar do PSD.

“O que estão a fazer é muito mais do que uma atitude de oposição ao Governo do PS, é uma atitude de obstrução ao país, que comprometerá gravemente o esforço já pedido aos portugueses e o esforço já realizado”, sustentou Jorge Lacão.

Depois de criticar os sociais-democratas por não apresentarem medidas alternativas às propostas do Governo, o ministro afirmou que o PSD “por falta de alternativa, poderá colocar o país na necessidade de ter de pedir ajuda externa”.

“O que o PSD está a pedir ao país não é o final de um teatro, mas a abertura de um filme de terror, em relação ao qual, do lado do Governo e do PS, nos empenharemos até ao fim para evitar”, sublinhou.

Na sua intervenção, Jorge Lacão reiterou o compromisso do Governo “com a governabilidade, com a estabilidade política, até ao fim, até ao último minuto possível”, afirmando ainda a disponibilidade para ponderar “medida a medida, as medidas indispensáveis para garantir a credibilidade de Portugal na União Europeia perante os mercados internacionais e para fazer justiça e honrar os esforços dos portugueses”.

Antes, o encerramento do debate parlamentar coube ao deputado do BE Luís Fazenda, para quem hoje eram exigidas “respostas claras e não insultos gratuitos”.

De acordo com o deputado, “o PS deve ao país um posicionamento claro em toda a latitude, dizendo se assume ou não o programa de Bruxelas”, acrescentando que a interpelação feita esta tarde no Parlamento “é um tempo extra à moção de censura”.

No entender do BE, o PS escusou-se a discutir o essencial nesta tarde de debate, nomeadamente, o congelamento das pensões e a reestruturação do IVA.

“Entre a austeridade de uns e a austeridade de outros, o BE quer fugir a estas políticas. Este não é o caminho para Portugal”, sublinhou Fazenda, que acusou o Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, de ter demonstrado “resiliência” sempre que interpelado pelos deputados com vista ao esclarecimento da necessidade das medidas de austeridade anunciada na passada semana pelo Executivo.

O governante condenou a postura do PSD por ter dito ao país “que não contem com ele para apreciar, para ponderar, para qualquer negociação, porque está completamente indisponível para garantir afinal que os objectivos consagrados relativamente à consolidação das contas públicas possa ser inteiramente um compromisso internacional do Estado português”.

Jorge Lacão, que falava no encerramento da interpelação ao Governo marcada pelo Bloco de Esquerda sobre as consequências orçamentais das parcerias público-privadas e das novas medidas de austeridade, dirigiu-se directamente à bancada parlamentar do PSD.

“O que estão a fazer é muito mais do que uma atitude de oposição ao Governo do PS, é uma atitude de obstrução ao país, que comprometerá gravemente o esforço já pedido aos portugueses e o esforço já realizado”, sustentou Jorge Lacão.

Depois de criticar os sociais-democratas por não apresentarem medidas alternativas às propostas do Governo, o ministro afirmou que o PSD “por falta de alternativa, poderá colocar o país na necessidade de ter de pedir ajuda externa”.

“O que o PSD está a pedir ao país não é o final de um teatro, mas a abertura de um filme de terror, em relação ao qual, do lado do Governo e do PS, nos empenharemos até ao fim para evitar”, sublinhou.

Na sua intervenção, Jorge Lacão reiterou o compromisso do Governo “com a governabilidade, com a estabilidade política, até ao fim, até ao último minuto possível”, afirmando ainda a disponibilidade para ponderar “medida a medida, as medidas indispensáveis para garantir a credibilidade de Portugal na União Europeia perante os mercados internacionais e para fazer justiça e honrar os esforços dos portugueses”.

Antes, o encerramento do debate parlamentar coube ao deputado do BE Luís Fazenda, para quem hoje eram exigidas “respostas claras e não insultos gratuitos”.

De acordo com o deputado, “o PS deve ao país um posicionamento claro em toda a latitude, dizendo se assume ou não o programa de Bruxelas”, acrescentando que a interpelação feita esta tarde no Parlamento “é um tempo extra à moção de censura”.

No entender do BE, o PS escusou-se a discutir o essencial nesta tarde de debate, nomeadamente, o congelamento das pensões e a reestruturação do IVA.

“Entre a austeridade de uns e a austeridade de outros, o BE quer fugir a estas políticas. Este não é o caminho para Portugal”, sublinhou Fazenda, que acusou o Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, de ter demonstrado “resiliência” sempre que interpelado pelos deputados com vista ao esclarecimento da necessidade das medidas de austeridade anunciada na passada semana pelo Executivo.

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