CDS-PP: Concelhia de Lisboa

23-12-2009
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Governo, PSD e CDS-PP manifestaram hoje preocupação pelo aumento dos crimes contra agentes da autoridade, durante o debate do Relatório de Segurança Interna de 2005, que a oposição lamentou ter sido entregue com atraso no Parlamento.O ministro de Estado e da Administração Interna, António Costa, sublinhou a diminuição em 5,5 por cento das ocorrências de crime participadas em 2005 face ao ano anterior e congratulou-se com a maioria dos dados do Relatório de Segurança Interna.António Costa apontou, contudo, "motivos de preocupação", como o aumento dos crimes de fogo posto em floresta e em edifícios e das agressões aos agentes da autoridade, que disse que estão "no centro das preocupações do Estado de direito".O deputado do PSD Luís Montenegro salientou igualmente o que definiu como um "flagelo crescente do crime contra as autoridades Política de prevenção", enquanto Nuno Magalhães, do CDS-PP, deixou "uma nota de enorme preocupação" nesta matéria.Nuno Magalhães considerou existir "uma crescente e preocupante crise da autoridade do Estado, consubstanciada no aumento de cerca de 10 por cento do número de agentes agredidos relativamente a 2004", acrescentando que este "parece acentuar-se no corrente ano".De acordo com o Relatório de Segurança Interna, em 2005 as agressões a agentes de segurança aumentaram 9,6 por cento, causando quatro mortes, o mesmo número em 2005, 16 feridos graves e 564 feridos ligeiros, em resultado das operações e intervenções policiais efectuadas.O PCP, pelo deputado António Filipe, referiu, de passagem, que "as forças policiais foram vítimas de mais agressões", às quais juntou as "agressões que o Governo lhes fez", enquanto o líder parlamentar do BE, Luís Fazenda, se demarcou de "conclusões alarmistas sobre uma crise da autoridade do Estado".Toda a oposição criticou o atraso com que foi entregue o Relatório de Segurança Interna, lembrando que o prazo para o Governo entregar o documento no Parlamento era até 31 de Março e entregou-o no dia 4 de Maio, e acusando o executivo de desrespeito pelos deputados.António Filipe interrogou o ministro sobre a explicação para a diminuição da criminalidade quando "diminuiu o número de agentes das forças de segurança", sem resposta, e Luís Fazenda contestou a ausência de conclusões sobre "o recrudescimento" dos grupos neonazis."Se há coisa que eu lamento é que uns grupelhos de 60 ou 100 pessoas, com a excitação da comunicação social com os neonazis, apareçam com mais destaque do que forças políticas muito mais representativas como o Bloco de Esquerda", comentou António Costa."O melhor que temos a fazer é, não desvalorizando, não sermos nós a valorizar o que não deve ser valorizado e reduzi-los à insignificância cívica e democrática que essa 'gentagem' tem na sociedade portuguesa", completou o ministro.António Costa assinalou as críticas feitas à estrutura do Relatório de Segurança Interna e sugeriu uma reunião da Comissão de Assuntos Constitucionais para que os partidos dêem sugestões sobre a melhor forma de organizar o documentou.Notícia LUSA

Governo, PSD e CDS-PP manifestaram hoje preocupação pelo aumento dos crimes contra agentes da autoridade, durante o debate do Relatório de Segurança Interna de 2005, que a oposição lamentou ter sido entregue com atraso no Parlamento.O ministro de Estado e da Administração Interna, António Costa, sublinhou a diminuição em 5,5 por cento das ocorrências de crime participadas em 2005 face ao ano anterior e congratulou-se com a maioria dos dados do Relatório de Segurança Interna.António Costa apontou, contudo, "motivos de preocupação", como o aumento dos crimes de fogo posto em floresta e em edifícios e das agressões aos agentes da autoridade, que disse que estão "no centro das preocupações do Estado de direito".O deputado do PSD Luís Montenegro salientou igualmente o que definiu como um "flagelo crescente do crime contra as autoridades Política de prevenção", enquanto Nuno Magalhães, do CDS-PP, deixou "uma nota de enorme preocupação" nesta matéria.Nuno Magalhães considerou existir "uma crescente e preocupante crise da autoridade do Estado, consubstanciada no aumento de cerca de 10 por cento do número de agentes agredidos relativamente a 2004", acrescentando que este "parece acentuar-se no corrente ano".De acordo com o Relatório de Segurança Interna, em 2005 as agressões a agentes de segurança aumentaram 9,6 por cento, causando quatro mortes, o mesmo número em 2005, 16 feridos graves e 564 feridos ligeiros, em resultado das operações e intervenções policiais efectuadas.O PCP, pelo deputado António Filipe, referiu, de passagem, que "as forças policiais foram vítimas de mais agressões", às quais juntou as "agressões que o Governo lhes fez", enquanto o líder parlamentar do BE, Luís Fazenda, se demarcou de "conclusões alarmistas sobre uma crise da autoridade do Estado".Toda a oposição criticou o atraso com que foi entregue o Relatório de Segurança Interna, lembrando que o prazo para o Governo entregar o documento no Parlamento era até 31 de Março e entregou-o no dia 4 de Maio, e acusando o executivo de desrespeito pelos deputados.António Filipe interrogou o ministro sobre a explicação para a diminuição da criminalidade quando "diminuiu o número de agentes das forças de segurança", sem resposta, e Luís Fazenda contestou a ausência de conclusões sobre "o recrudescimento" dos grupos neonazis."Se há coisa que eu lamento é que uns grupelhos de 60 ou 100 pessoas, com a excitação da comunicação social com os neonazis, apareçam com mais destaque do que forças políticas muito mais representativas como o Bloco de Esquerda", comentou António Costa."O melhor que temos a fazer é, não desvalorizando, não sermos nós a valorizar o que não deve ser valorizado e reduzi-los à insignificância cívica e democrática que essa 'gentagem' tem na sociedade portuguesa", completou o ministro.António Costa assinalou as críticas feitas à estrutura do Relatório de Segurança Interna e sugeriu uma reunião da Comissão de Assuntos Constitucionais para que os partidos dêem sugestões sobre a melhor forma de organizar o documentou.Notícia LUSA

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