O deputado e dirigente bloquista falava no comício do partido em Santa Maria da Feira. Fazenda apontou a “hipocrisia” de Sócrates, que “diz uma coisa e assina outra”, e avançou que o ainda primeiro-ministro terá de responder na Assembleia da República e no Tribunal Constitucional pelo acordo que assinou com a troika internacional. “É uma recessão dos direitos e uma violação das expectativas de Abril”, disse.
Fazenda criticou ainda um PS “neutralizado” que chegou ao “grau zero de utilidade política”, pois quer esteja no Governo ou na oposição, o partido estará comprometido com o acordo.
“Abalroaram a Constituição da República”, disse Fazenda, acusando a “eliminação do conceito de justa causa”. E José Sócrates “vai ter de responder por isso no dia 5”, mas também na Assembleia da República e no Tribunal Constitucional.
Apelando ao voto útil contra o voto socialista, Fazenda deixou uma pergunta: “Onde é que ficam os socialistas que defendem o Estado Social?” E rematou: “O BE não foi fazer miminhos à troika, mas está aí todos os dias ao lado do povo”.
De seguida, o candidato Francisco Louçã subiu ao palco no Cine-Teatro António Lamoso para se bater contra a abstenção e os indecisos.
E enumerou cinco razões para os portugueses votarem no próximo domingo.Primeira razão “votar”, disse Louçã, porque "três em cada quatro não votaram em Sócrates" em 2009. Depois, votar Bloco, já que o PS não merece o voto da “gente de esquerda”. Em terceiro lugar, Louçã enunciou a necessidade da renegociação da dívida e em quarto a acusação que o PS quer habituar os portugueses a viver com o “mal maior”. Por último, apelou ao voto dos “socialistas desiludidos” ou daqueles que temem a direita.
No final, uma pergunta do bloquista endereçada a Sócrates: “Um juro tão acima da Grécia. Porquê? Que fanatismo, obsessão, extremismo leva o primeiro-ministro a dizer que quer um juro maior do que o da Grécia? Que crueldade é esta?”
Categorias
Entidades
O deputado e dirigente bloquista falava no comício do partido em Santa Maria da Feira. Fazenda apontou a “hipocrisia” de Sócrates, que “diz uma coisa e assina outra”, e avançou que o ainda primeiro-ministro terá de responder na Assembleia da República e no Tribunal Constitucional pelo acordo que assinou com a troika internacional. “É uma recessão dos direitos e uma violação das expectativas de Abril”, disse.
Fazenda criticou ainda um PS “neutralizado” que chegou ao “grau zero de utilidade política”, pois quer esteja no Governo ou na oposição, o partido estará comprometido com o acordo.
“Abalroaram a Constituição da República”, disse Fazenda, acusando a “eliminação do conceito de justa causa”. E José Sócrates “vai ter de responder por isso no dia 5”, mas também na Assembleia da República e no Tribunal Constitucional.
Apelando ao voto útil contra o voto socialista, Fazenda deixou uma pergunta: “Onde é que ficam os socialistas que defendem o Estado Social?” E rematou: “O BE não foi fazer miminhos à troika, mas está aí todos os dias ao lado do povo”.
De seguida, o candidato Francisco Louçã subiu ao palco no Cine-Teatro António Lamoso para se bater contra a abstenção e os indecisos.
E enumerou cinco razões para os portugueses votarem no próximo domingo.Primeira razão “votar”, disse Louçã, porque "três em cada quatro não votaram em Sócrates" em 2009. Depois, votar Bloco, já que o PS não merece o voto da “gente de esquerda”. Em terceiro lugar, Louçã enunciou a necessidade da renegociação da dívida e em quarto a acusação que o PS quer habituar os portugueses a viver com o “mal maior”. Por último, apelou ao voto dos “socialistas desiludidos” ou daqueles que temem a direita.
No final, uma pergunta do bloquista endereçada a Sócrates: “Um juro tão acima da Grécia. Porquê? Que fanatismo, obsessão, extremismo leva o primeiro-ministro a dizer que quer um juro maior do que o da Grécia? Que crueldade é esta?”