O Arquivo: Despedimentos; Lei do Aborto; 'Jobs for the Boys'; Cimeira das Lajes; Santana Lopes

06-08-2010
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DESPEDIMENTOS AO VIRAR DA ESQUINA Teixeira dos Santos, ministro das Finanças, anunciou em conferência de imprensa que os funcionários públicos que tenham uma avaliação de desempenho insuficiente durante dois anos consecutivos vão ser despedidos.Para o ministro "a insuficiência de desempenho em dois anos consecutivos dará lugar a procedimento disciplinar" e consequente desvinculação contratual.Teixeira dos Santos não afirmou, claramente, a hipótese de despedimento, mas, seguindo este princípio, a intenção está bem patente.O Ministério das Finanças ainda não indicou como e de que forma será feita a abrangência desta avaliação. Os últimos números relativos a 2005, davam conta de que pouco mais de 30% dos funcionários públicos haviam sido objecto de uma avaliação.Perante isto, as regras de despedimento na função pública ficarão mais flexíveis do que no próprio sector privado. Ou seja, será muito mais fácil o despedimento na função pública do que no sector privado.Para além desta situação muito pouco, ou nada, compreensível, há também a questão de se conhecer quais serão os métodos de avaliação e quem é que os irá fazer.Uma questão bastante pertinente. Isto, muito especialmente no caso da função pública onde a partidarite prolifera.E, para se analisar melhor esta questão, podemos acrescentar que, também, nesta conferência de imprensa o ministro confirmou que se mantém em cima da mesa a possibilidade rescisão amigável, mediante pagamento de indemnizações, em termos ainda a definir.Resumindo: - Como não se consegue reorganizar o serviço público opta-se por tentativas de redução de funcionários. Funcionários, esses, que ao serem despedidos irão aumentar os encargos com os respectivos subsídios de desemprego.Tapamos a cabeça, destapamos os pés… Não será isso?Já alguém fez um levantamento sobre as reais necessidade na orgânica dos quadros da função pública?Já alguém disse qual é o número de funcionários públicos que necessitamos e quais são os serviço necessários?Não está na altura de uma reorganização geral nos serviços públicos?Nada se resolve com encerramentos e despedimentos. È necessário, primeiro, conhecermos as razões e só depois aplicar os meios. Estamos a fazer ao contrário. Cortar a direito e de olhos fechados só quer dizer uma única coisa: - Incompetência!!! LEI DO ABORTO: SOCIALISTAS, COMUNAS, E AFINS, A GERMINARAM E A PARIRAM Foi aprovado na especialidade, pela maioria de esquerda, o projecto de despenalização do aborto.A dita esquerda uniu-se e fez da Lei do aborto um feudo, apenas seu, sem passar “cavaco” à dita direita ou centro direita ou lá o que é.Claro que quem não gostou nada disto foi essa dita direita (CDS e PSD) que votou contra. Em causa esteve o aconselhamento prestado às mulheres que pretendem abortar de livre e espontânea vontade. PSD e CDS pretendiam que o aconselhamento deveria ser obrigatório e dissuasor do aborto, para a esquerda deve ser apenas opcional.Em termos irónicos o deputado social-democrata, Marque Guedes, disse: “coitadinhas das mulheres que, se forem alertadas numa consulta de aconselhamento para a necessidade que o Estado tem de tutelar o direito à vida, já não são livres para decidir”.Para o deputado “uma coisa é o que se faz quando se anda à caça do voto, outra o que se faz depois de se ter o voto no bolso”.Como sabemos, muitos deputados do PSD fizeram campanha pelo Sim como foi o caso de Luís Campos Ferreira. Este deputado, foi peremptório ao afirmar que “com a mesma coragem e convicção que estive no lado do ‘sim’, sinto-me enganado. Não foi por este ‘sim’ que combati”.Esta gente da dita direita, ou lá como se intitulam, ou são anjinhos ou andam a dormir.Parece que ainda não perceberam que a dita esquerda só tem um sentido: impor as suas políticas sem olhar a meios. A honra da palavra não existe no dicionário desta gente. Aliás, passaram tão bem esta forma de fazer politica desde a imposição deste sistema que, vocês mesmo – senhores da dita direita ou lá o que é – a usam, também, nos mesmos moldes e da mesma forma.Não se queixem, agora, de pseudo-traições políticas. È que a base da vossa politica, e do vosso sistema, é isso mesmo. Diz-se uma coisa e faz-se outra.Eu sou Nacionalista. A minha palavra está acima, até, da minha assinatura.Esta é uma das nossas grandes diferenças. Perceberam? GOVERNO SOCIALISTA NOMEIA MAIS DE QUATRO BOYS POR DIA Segundo reza o Diário de Notícias, numa das suas edições da semana passada, o Governo liderado por José Sócrates já nomeou, pelo menos, 2373 pessoas em dois anos de mandato. Este foi o total de nomeações que o DN conseguiu apurar após uma pesquisa aos despachos dos 54 membros do Executivo que foram publicados em Diário da República desde a tomada de posse, no dia 12 de Março de 2005, até à última sexta-feira. Contas feitas, pode concluir-se que este Governo efectuou 22,8 nomeações por semana ou 4,5 por cada dia útil, sem descontar os feriados.O matutino vai mais longe, aprofundando o tema e comparando-o com governos anteriores:“Analisando só as nomeações para os gabinetes, verifica-se que José Sócrates, os seus 16 ministros e 37 secretários de Estado nomearam 1077 pessoas. Daqui pode concluir-se que este Executivo nomeou menos 63 pessoas para os gabinetes na primeira metade do mandato, já que Durão Barroso e os seus 18 ministros e 34 secretários de Estado tinham "recrutado" 1140 pessoas para os respectivos gabinetes. O "campeão" das nomeações continua a ser, no entanto, o Governo de António Guterres, com um total de 2132 pessoas nomeadas para os gabinetes,”Como se pode ver, os campeões dos campeões são sempre os governos socialistas.“Job for the boys” . Um tema que é levantado quando todo e qualquer governo, seja ele socialista ou sociais-democratas e amigos, inicia a sua senda governativa. Mas, não passa disso mesmo : -Fala-se, mas não se faz nada a não ser arranjar tachinhos para os compadres do partido.Claro, porque este sistema, nisso, não é caloteiro. As dívidas pagam-se. Mas – no fundo do fundo – quem se lixa com isto tudo é o mexilhão. É o Zé pagante que tem de sustentar toda esta gente, através dos seus impostos.Pois… Eu sou um grande reaccionário mentiroso. CIMEIRA DAS LAJES 4 ANOS DEPOIS - UMA DECISÃO SENTADA NA MENTIRA Com o intuito de “eliminar as armas de destruição maciça” passaram quatro anos sobre o histórico encontro nas Lajes entre o presidente dos EUA, G. W. Bush, o primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, os ex-primeiro-ministros espanhol e português, José Maria Aznar e Durão Barroso, actual presidente da Comissão Europeia.Nem as “armas de destruição maciça” apareceram nem a paz naquela zona. O que se pode contabilizar são os mais de 3.000 soldados americanos mortos e um número superior a 650 mil vítimas entre a população iraquiana. O terrorismo continua na ordem do dia e os conflitos no médio oriente aumentaram.Quando se começa uma guerra com a mentira é a primeira das armas a virar-se contra os seus fomentadores. O problema para o imperialismo americano, e seus cúmplices, não estava – nem nunca esteve – no “tirânico” Sadam Hussein . O problema estava, e continua a estar, nas reservas do petróleo existentes naquela zona.O capitalismo globalizador não podia permitir isso. É necessário pôr-lhes as mãos seja a que preço for. Debaixo da capa da “democracia” e dos direitos humanos o sangue escorre nas ruas das cidades iraquianas. E o terrorismo – neste caso o islâmico – encontrou um manancial para as suas actividades e recrutamento. Não se combateu o terrorismo: - Fomentou-se ainda mais !O problema nesta zona do globo não reside apenas no Osama Bin Laden, nem na Al-Qaeda, nem noutras organizações terrorista islâmicas. O cerne do problema reside no conflito Israelo-árabe. È aqui que reside o tumor. Um tumor implantado em 14 de Maio de 1948 através de uma decisão da ONU com 33 votos a favor e 13 contra.O problema, no meu ponto de vista, não se limitou apenas no facto da formação de um estado judaico em território árabe. O problema residiu nas políticas expansionistas israelitas e no apoio declarado dos Estados Unidos a essas mesmas politicas. Um apoio que não se limitou apenas à esfera politica. Foi, e é, um apoio no campo bélico que transformaram o novo país num dos estados mais militarizados do mundo. O belicismo e o expansionismo foi, e é, a arma utilizada para esmagar todos os protestos do mundo árabe.Enquanto durar o conflito israelo-árabe não haverá paz nem nesta zona geográfica nem no mundo. Enquanto não entendermos isto não teremos um minuto de sossego. Um conflito que já saiu do seu território para se espalhar – qual vírus mortífero – pelo mundo inteiro. NA CEIA DOS “CARDEAIS” - PEDRO SANTANA LOPES QUER ESTAR PRESENTE COMO PARTIDO Segundo o Diário de Noticias, numa das suas edições da semana passada, Pedro Santana Lopes está a pensar seriamente em fundar um novo partido e tem comunicado esta intenção a alguns dos militantes sociais-democratas que lhe são próximos. É um projecto antigo do ex-presidente do PSD – segundo o DN - que tem vindo a ganhar forma mais recentemente, desde que Marques Mendes assumiu a liderança do partido.Segundo o matutino, um dos mais directos colaboradores de Santana disse ao DN que "existe neste momento um grande descontentamento. O PSD vive à volta de um aparelho cada vez mais fechado. Os militantes vêem-se impedidos de participar na vida interna do partido. Ou se consegue mudar isto por dentro ou o melhor é sairmos para formar um novo partido".Nos últimos dias, o ex-primeiro-ministro tem-se multiplicado em declarações sobre a possível criação de um novo partido, que "fracture" a direita à semelhança do que o BE provocou há cerca de uma década na esquerda "Nada vai ficar na mesma", vaticinou Santana em declarações ao DN e reiteradas nos Estados Gerais da Direita.Isto, segundo o Diário de Notícias.Na realidade, Pedro Santana Lopes nas suas intervenções nos intitulados “Estados Gerais da Direita”, deu o mote para isso. Resta saber se quer ocupar o espaço político do Paulo Portas ou do Manuel Monteiro. Se é que algum deles tem espaço político…Pelos visto a chamada direita quer ser mais de direita do que o parceiro do lado. Ou isto pegou moda ou os democratas da direita politicamente correcta, andam às aranhas sem saber onde se posicionam no campo político.“Campo politico”! Aqui é que reside o problema. Se é que existe algum problema…Tentar encontrar espaço neste espectro político é o mesmo que procurar uma agulha no palheiro. Isto, na medida em que os partidos do poder tudo farão para tapar as brechas por ocupar na farta mesa do repasto do sistema. È que a comida já não chega para os que estão quanto mais para os que possam, ainda, vir.Para nós – os Nacionalistas – isto não nos aquece nem arrefece por um simples motivo: - Respeitamos o sistema mas não alinhamos com ele. Somos, abertamente, contra este tipo de políticas e da forma vergonhosa como se governa, e se tem governado, os destinos da Nação.Não queremos sentar-nos à mesa com esta gente. Não comemos do mesmo prato. Aliás, nem sequer queremos comer.Queremos apenas criar as condições necessárias para que todos se possam sentar à mesa – Todos os Portugueses !!! – e que todos comam do que houver, seja muito ou pouco; seja bom ou menos bom. Manuel AbrantesFonte: www.pnr.pt


DESPEDIMENTOS AO VIRAR DA ESQUINA Teixeira dos Santos, ministro das Finanças, anunciou em conferência de imprensa que os funcionários públicos que tenham uma avaliação de desempenho insuficiente durante dois anos consecutivos vão ser despedidos.Para o ministro "a insuficiência de desempenho em dois anos consecutivos dará lugar a procedimento disciplinar" e consequente desvinculação contratual.Teixeira dos Santos não afirmou, claramente, a hipótese de despedimento, mas, seguindo este princípio, a intenção está bem patente.O Ministério das Finanças ainda não indicou como e de que forma será feita a abrangência desta avaliação. Os últimos números relativos a 2005, davam conta de que pouco mais de 30% dos funcionários públicos haviam sido objecto de uma avaliação.Perante isto, as regras de despedimento na função pública ficarão mais flexíveis do que no próprio sector privado. Ou seja, será muito mais fácil o despedimento na função pública do que no sector privado.Para além desta situação muito pouco, ou nada, compreensível, há também a questão de se conhecer quais serão os métodos de avaliação e quem é que os irá fazer.Uma questão bastante pertinente. Isto, muito especialmente no caso da função pública onde a partidarite prolifera.E, para se analisar melhor esta questão, podemos acrescentar que, também, nesta conferência de imprensa o ministro confirmou que se mantém em cima da mesa a possibilidade rescisão amigável, mediante pagamento de indemnizações, em termos ainda a definir.Resumindo: - Como não se consegue reorganizar o serviço público opta-se por tentativas de redução de funcionários. Funcionários, esses, que ao serem despedidos irão aumentar os encargos com os respectivos subsídios de desemprego.Tapamos a cabeça, destapamos os pés… Não será isso?Já alguém fez um levantamento sobre as reais necessidade na orgânica dos quadros da função pública?Já alguém disse qual é o número de funcionários públicos que necessitamos e quais são os serviço necessários?Não está na altura de uma reorganização geral nos serviços públicos?Nada se resolve com encerramentos e despedimentos. È necessário, primeiro, conhecermos as razões e só depois aplicar os meios. Estamos a fazer ao contrário. Cortar a direito e de olhos fechados só quer dizer uma única coisa: - Incompetência!!! LEI DO ABORTO: SOCIALISTAS, COMUNAS, E AFINS, A GERMINARAM E A PARIRAM Foi aprovado na especialidade, pela maioria de esquerda, o projecto de despenalização do aborto.A dita esquerda uniu-se e fez da Lei do aborto um feudo, apenas seu, sem passar “cavaco” à dita direita ou centro direita ou lá o que é.Claro que quem não gostou nada disto foi essa dita direita (CDS e PSD) que votou contra. Em causa esteve o aconselhamento prestado às mulheres que pretendem abortar de livre e espontânea vontade. PSD e CDS pretendiam que o aconselhamento deveria ser obrigatório e dissuasor do aborto, para a esquerda deve ser apenas opcional.Em termos irónicos o deputado social-democrata, Marque Guedes, disse: “coitadinhas das mulheres que, se forem alertadas numa consulta de aconselhamento para a necessidade que o Estado tem de tutelar o direito à vida, já não são livres para decidir”.Para o deputado “uma coisa é o que se faz quando se anda à caça do voto, outra o que se faz depois de se ter o voto no bolso”.Como sabemos, muitos deputados do PSD fizeram campanha pelo Sim como foi o caso de Luís Campos Ferreira. Este deputado, foi peremptório ao afirmar que “com a mesma coragem e convicção que estive no lado do ‘sim’, sinto-me enganado. Não foi por este ‘sim’ que combati”.Esta gente da dita direita, ou lá como se intitulam, ou são anjinhos ou andam a dormir.Parece que ainda não perceberam que a dita esquerda só tem um sentido: impor as suas políticas sem olhar a meios. A honra da palavra não existe no dicionário desta gente. Aliás, passaram tão bem esta forma de fazer politica desde a imposição deste sistema que, vocês mesmo – senhores da dita direita ou lá o que é – a usam, também, nos mesmos moldes e da mesma forma.Não se queixem, agora, de pseudo-traições políticas. È que a base da vossa politica, e do vosso sistema, é isso mesmo. Diz-se uma coisa e faz-se outra.Eu sou Nacionalista. A minha palavra está acima, até, da minha assinatura.Esta é uma das nossas grandes diferenças. Perceberam? GOVERNO SOCIALISTA NOMEIA MAIS DE QUATRO BOYS POR DIA Segundo reza o Diário de Notícias, numa das suas edições da semana passada, o Governo liderado por José Sócrates já nomeou, pelo menos, 2373 pessoas em dois anos de mandato. Este foi o total de nomeações que o DN conseguiu apurar após uma pesquisa aos despachos dos 54 membros do Executivo que foram publicados em Diário da República desde a tomada de posse, no dia 12 de Março de 2005, até à última sexta-feira. Contas feitas, pode concluir-se que este Governo efectuou 22,8 nomeações por semana ou 4,5 por cada dia útil, sem descontar os feriados.O matutino vai mais longe, aprofundando o tema e comparando-o com governos anteriores:“Analisando só as nomeações para os gabinetes, verifica-se que José Sócrates, os seus 16 ministros e 37 secretários de Estado nomearam 1077 pessoas. Daqui pode concluir-se que este Executivo nomeou menos 63 pessoas para os gabinetes na primeira metade do mandato, já que Durão Barroso e os seus 18 ministros e 34 secretários de Estado tinham "recrutado" 1140 pessoas para os respectivos gabinetes. O "campeão" das nomeações continua a ser, no entanto, o Governo de António Guterres, com um total de 2132 pessoas nomeadas para os gabinetes,”Como se pode ver, os campeões dos campeões são sempre os governos socialistas.“Job for the boys” . Um tema que é levantado quando todo e qualquer governo, seja ele socialista ou sociais-democratas e amigos, inicia a sua senda governativa. Mas, não passa disso mesmo : -Fala-se, mas não se faz nada a não ser arranjar tachinhos para os compadres do partido.Claro, porque este sistema, nisso, não é caloteiro. As dívidas pagam-se. Mas – no fundo do fundo – quem se lixa com isto tudo é o mexilhão. É o Zé pagante que tem de sustentar toda esta gente, através dos seus impostos.Pois… Eu sou um grande reaccionário mentiroso. CIMEIRA DAS LAJES 4 ANOS DEPOIS - UMA DECISÃO SENTADA NA MENTIRA Com o intuito de “eliminar as armas de destruição maciça” passaram quatro anos sobre o histórico encontro nas Lajes entre o presidente dos EUA, G. W. Bush, o primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, os ex-primeiro-ministros espanhol e português, José Maria Aznar e Durão Barroso, actual presidente da Comissão Europeia.Nem as “armas de destruição maciça” apareceram nem a paz naquela zona. O que se pode contabilizar são os mais de 3.000 soldados americanos mortos e um número superior a 650 mil vítimas entre a população iraquiana. O terrorismo continua na ordem do dia e os conflitos no médio oriente aumentaram.Quando se começa uma guerra com a mentira é a primeira das armas a virar-se contra os seus fomentadores. O problema para o imperialismo americano, e seus cúmplices, não estava – nem nunca esteve – no “tirânico” Sadam Hussein . O problema estava, e continua a estar, nas reservas do petróleo existentes naquela zona.O capitalismo globalizador não podia permitir isso. É necessário pôr-lhes as mãos seja a que preço for. Debaixo da capa da “democracia” e dos direitos humanos o sangue escorre nas ruas das cidades iraquianas. E o terrorismo – neste caso o islâmico – encontrou um manancial para as suas actividades e recrutamento. Não se combateu o terrorismo: - Fomentou-se ainda mais !O problema nesta zona do globo não reside apenas no Osama Bin Laden, nem na Al-Qaeda, nem noutras organizações terrorista islâmicas. O cerne do problema reside no conflito Israelo-árabe. È aqui que reside o tumor. Um tumor implantado em 14 de Maio de 1948 através de uma decisão da ONU com 33 votos a favor e 13 contra.O problema, no meu ponto de vista, não se limitou apenas no facto da formação de um estado judaico em território árabe. O problema residiu nas políticas expansionistas israelitas e no apoio declarado dos Estados Unidos a essas mesmas politicas. Um apoio que não se limitou apenas à esfera politica. Foi, e é, um apoio no campo bélico que transformaram o novo país num dos estados mais militarizados do mundo. O belicismo e o expansionismo foi, e é, a arma utilizada para esmagar todos os protestos do mundo árabe.Enquanto durar o conflito israelo-árabe não haverá paz nem nesta zona geográfica nem no mundo. Enquanto não entendermos isto não teremos um minuto de sossego. Um conflito que já saiu do seu território para se espalhar – qual vírus mortífero – pelo mundo inteiro. NA CEIA DOS “CARDEAIS” - PEDRO SANTANA LOPES QUER ESTAR PRESENTE COMO PARTIDO Segundo o Diário de Noticias, numa das suas edições da semana passada, Pedro Santana Lopes está a pensar seriamente em fundar um novo partido e tem comunicado esta intenção a alguns dos militantes sociais-democratas que lhe são próximos. É um projecto antigo do ex-presidente do PSD – segundo o DN - que tem vindo a ganhar forma mais recentemente, desde que Marques Mendes assumiu a liderança do partido.Segundo o matutino, um dos mais directos colaboradores de Santana disse ao DN que "existe neste momento um grande descontentamento. O PSD vive à volta de um aparelho cada vez mais fechado. Os militantes vêem-se impedidos de participar na vida interna do partido. Ou se consegue mudar isto por dentro ou o melhor é sairmos para formar um novo partido".Nos últimos dias, o ex-primeiro-ministro tem-se multiplicado em declarações sobre a possível criação de um novo partido, que "fracture" a direita à semelhança do que o BE provocou há cerca de uma década na esquerda "Nada vai ficar na mesma", vaticinou Santana em declarações ao DN e reiteradas nos Estados Gerais da Direita.Isto, segundo o Diário de Notícias.Na realidade, Pedro Santana Lopes nas suas intervenções nos intitulados “Estados Gerais da Direita”, deu o mote para isso. Resta saber se quer ocupar o espaço político do Paulo Portas ou do Manuel Monteiro. Se é que algum deles tem espaço político…Pelos visto a chamada direita quer ser mais de direita do que o parceiro do lado. Ou isto pegou moda ou os democratas da direita politicamente correcta, andam às aranhas sem saber onde se posicionam no campo político.“Campo politico”! Aqui é que reside o problema. Se é que existe algum problema…Tentar encontrar espaço neste espectro político é o mesmo que procurar uma agulha no palheiro. Isto, na medida em que os partidos do poder tudo farão para tapar as brechas por ocupar na farta mesa do repasto do sistema. È que a comida já não chega para os que estão quanto mais para os que possam, ainda, vir.Para nós – os Nacionalistas – isto não nos aquece nem arrefece por um simples motivo: - Respeitamos o sistema mas não alinhamos com ele. Somos, abertamente, contra este tipo de políticas e da forma vergonhosa como se governa, e se tem governado, os destinos da Nação.Não queremos sentar-nos à mesa com esta gente. Não comemos do mesmo prato. Aliás, nem sequer queremos comer.Queremos apenas criar as condições necessárias para que todos se possam sentar à mesa – Todos os Portugueses !!! – e que todos comam do que houver, seja muito ou pouco; seja bom ou menos bom. Manuel AbrantesFonte: www.pnr.pt

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