JORGE NUNO PINTO DA COSTA: "As mais valiosas foram um fio de ouro e um cristal que me deram no Estádio da Luz [Benfica-Naval desta época]"

20-05-2011
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O árbitro Rui Silva, actualmente na 1.ª categoria, foi hoje inquirido no âmbito do processo Apito Dourado. Na temporada de 2003/04 integrava a 2.ª categoria e foi nessa qualidade que dirigiu dois encontros do Gondomar, na 2.ª Divisão BRUI SOUSAO juiz de Vila Real admitiu que era normal os clubes oferecerem prendas às equipas de arbitragem e confirmou ter recebido "um fio de ouro antes do jogo com Braga B". Dessa vez aceitou, mas o mesmo já não aconteceu antes do encontro com o Vizela. "Um fio de ouro entrega-se uma vez. A segunda vez já era despropositada, até porque não se colocam dois fios de ouro ao pescoço. Se fosse uma garrafa de vinho ou um queijo aceitava", referiu o árbitro, mostrando-se desagrado com um telefonema da parte do Gondomar a desejar-lhe boa sorte antes desse jogo: "Não gostei dessa chamada, apesar de não ter conteúdo."Rui Silva disse ainda que nunca recebeu pressões de ninguém para alterar a verdade desportiva e que no futebol não tem amigos, "só conhecidos". Relativamente às prendas mais valiosas que recebeu até hoje, não teve dúvidas: "As mais valiosas foram um fio de ouro e um cristal que me deram no Estádio da Luz [Benfica-Naval desta época], uma vez que foi a primeira vez que apitei um grande."Quanto a José Palma, árbitro de Setúbal, revelou que por duas vezes que apitou o Gondomar em 2003/04 encontrou caixinhas no balneário, deduzindo que pudessem ser objectos em ouro, mas "onde estavam, ficaram". O encontro com o Lixa foi conturbado e ao intervalo foi interpelado por José Luís Oliveira, na altura presidente do Gondomar e um dos arguidos no processo. Pouco depois recebeu um telefonema de Carlos Silva, um dos membros do Conselho de Arbitragem da FPF, aconselhando-o a ter calma. "Foi o jogo mais complicado da minha carreira", reconheceu a propósito.http://www.record.pt/

O árbitro Rui Silva, actualmente na 1.ª categoria, foi hoje inquirido no âmbito do processo Apito Dourado. Na temporada de 2003/04 integrava a 2.ª categoria e foi nessa qualidade que dirigiu dois encontros do Gondomar, na 2.ª Divisão BRUI SOUSAO juiz de Vila Real admitiu que era normal os clubes oferecerem prendas às equipas de arbitragem e confirmou ter recebido "um fio de ouro antes do jogo com Braga B". Dessa vez aceitou, mas o mesmo já não aconteceu antes do encontro com o Vizela. "Um fio de ouro entrega-se uma vez. A segunda vez já era despropositada, até porque não se colocam dois fios de ouro ao pescoço. Se fosse uma garrafa de vinho ou um queijo aceitava", referiu o árbitro, mostrando-se desagrado com um telefonema da parte do Gondomar a desejar-lhe boa sorte antes desse jogo: "Não gostei dessa chamada, apesar de não ter conteúdo."Rui Silva disse ainda que nunca recebeu pressões de ninguém para alterar a verdade desportiva e que no futebol não tem amigos, "só conhecidos". Relativamente às prendas mais valiosas que recebeu até hoje, não teve dúvidas: "As mais valiosas foram um fio de ouro e um cristal que me deram no Estádio da Luz [Benfica-Naval desta época], uma vez que foi a primeira vez que apitei um grande."Quanto a José Palma, árbitro de Setúbal, revelou que por duas vezes que apitou o Gondomar em 2003/04 encontrou caixinhas no balneário, deduzindo que pudessem ser objectos em ouro, mas "onde estavam, ficaram". O encontro com o Lixa foi conturbado e ao intervalo foi interpelado por José Luís Oliveira, na altura presidente do Gondomar e um dos arguidos no processo. Pouco depois recebeu um telefonema de Carlos Silva, um dos membros do Conselho de Arbitragem da FPF, aconselhando-o a ter calma. "Foi o jogo mais complicado da minha carreira", reconheceu a propósito.http://www.record.pt/

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