JORGE NUNO PINTO DA COSTA: Aprovada descida de seis clubes da Honra

24-01-2011
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assembleia da fpfAprovada descida de seis clubes da Honra Na próxima época, vão subir, apenas, dois clubes da 2.ª B à Liga de Honra e desta vão descer seis à 2.ª B, segundo a proposta aprovada, ontem, na assembleia geral da Federação Portuguesa de Futebol (FPF). Este tipo de sobe e desce implica que, no final da temporada, sejam despromovidas cinco equipas da SuperLiga e subam três da Honra. Mas, esta opção terá de ser ratificada, na próxima assembleia da Liga, no dia 8.Para já, houve uma cedência por parte da FPF ao aceitar a subida só de duas equipas, uma hipótese sempre rejeitada.Ao JN explicaram que houve uma intervenção do secretário de Estado do Desporto, no sentido da reformulação dos quadros competitivos ocorrer já na próxima época e não haver mais atrasos. A sensibilização governamental, pelos vistos, produziu efeitos.Na 2.ª B verificar-se-á a descida de 16 clubes ao escalão inferior, numa prova que será disputada em quatro séries.Noutro ponto da ordem dos trabalhos, o presidente, Gilberto Madail, lamentou a não apresentação do novo protocolo com a Liga de Clubes. Explicou que a FPF esteve a trabalhar na elaboração do protocolo há "quatro ou cinco meses", e que só anteontem - altura em que o JN alertou para a situação - foi recebida a resposta da Liga, "em termos generalistas". Mas Madail acredita que até final deste mês possa haver um acordo sobre o protocolo financeiro. Jornal de Notícias Manuel Luís MendesReestruturação em marchaA assembleia Geral da FPF aprovou ontem mudanças profundas no escalonamento das equipas nos campeonatos. Medidas serão implementadas ao longo das próximas três épocas. Alterações serão sentidas já no final da próxima temporada nos campeonatos profissionais A Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) aprovou ontem a reformulação dos quadros competitivos do futebol não-profissional que, em última análise, provocará, igualmente, importante emagrecimento no segmento tutelado pela Liga de Clubes. A revisão dos quadros competitivos carece, ainda, de aprovação por parte do secretário de Estado do Desporto, Laurentino Dias, mas, ao que o COMÉRCIO apurou, o decreto poderá mesmo ter sido despachado ao final do dia de ontem, como, de resto, era legalmente exigido, para que as medidas pudessem ter já efeito a partir da próxima época. As reformulações preconizadas pelas entidades com assento na AG da FPF, aprovadas por escassa margem de votos, serão concretizadas ao longo dos próximos três anos, sendo que, nas competições profissionais, os efeitos serão sentidos já no final da próxima temporada. Assim, conforme o plano idealizado pela Liga de Clubes, serão despromovidos à Liga de Honra quatro clubes no final da época de 2005/2006, ascendendo apenas dois ao principal escalão, o que, em última análise, provocará uma luta ainda mais interessante pelo acesso à SuperLiga. No âmbito dos campeonatos não-profissionais, as mudanças serão sentidas ao longo dos próximos três anos. Segundo as directrizes aprovadas na reunião magna de ontem, serão apenas 48 clubes a competir na II Divisão B, em contraponto com os actuais 56. Também na III Divisão serão, logicamente, efectuados reajustes, ao ser reduzido o número de emblemas de 118 para 96. Desta forma, verificar-se-á a despromoção, em 2005/2006, de dezasseis clubes à III Divisão. Equipas B atingidas Segundo um comunicado difundido na página electrónica do organismo que tutela o futebol português, o documento ontem aprovado implica, simultaneamente, alterações que influenciam directamente a actual participação das equipas B nas competições organizadas pela Federação Portuguesa de Futebol. Todavia, no que concerne às segundas equipas, as alterações só terão efeito se, entretanto, for criada nova regulamentação que permita o seu enquadramento num regime distinto. Estas alterações, recorde-se, eram, há muito, defendidas pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional, que, ontem, na sede da FPF, representada pelo seu director-executivo, Cunha Leal, votou favoravelmente as propostas, contribuindo decisivamente para a sua plena aprovação. Está, assim, em marcha um processo que tem como grande objectivo conferir ao futebol português uma nova realidade, devidamente ajustada à capacidade económica e competitiva da modalidade. O Comércio do Porto PEDRO JORGE DA CUNHA E VÍTOR SANTOS

assembleia da fpfAprovada descida de seis clubes da Honra Na próxima época, vão subir, apenas, dois clubes da 2.ª B à Liga de Honra e desta vão descer seis à 2.ª B, segundo a proposta aprovada, ontem, na assembleia geral da Federação Portuguesa de Futebol (FPF). Este tipo de sobe e desce implica que, no final da temporada, sejam despromovidas cinco equipas da SuperLiga e subam três da Honra. Mas, esta opção terá de ser ratificada, na próxima assembleia da Liga, no dia 8.Para já, houve uma cedência por parte da FPF ao aceitar a subida só de duas equipas, uma hipótese sempre rejeitada.Ao JN explicaram que houve uma intervenção do secretário de Estado do Desporto, no sentido da reformulação dos quadros competitivos ocorrer já na próxima época e não haver mais atrasos. A sensibilização governamental, pelos vistos, produziu efeitos.Na 2.ª B verificar-se-á a descida de 16 clubes ao escalão inferior, numa prova que será disputada em quatro séries.Noutro ponto da ordem dos trabalhos, o presidente, Gilberto Madail, lamentou a não apresentação do novo protocolo com a Liga de Clubes. Explicou que a FPF esteve a trabalhar na elaboração do protocolo há "quatro ou cinco meses", e que só anteontem - altura em que o JN alertou para a situação - foi recebida a resposta da Liga, "em termos generalistas". Mas Madail acredita que até final deste mês possa haver um acordo sobre o protocolo financeiro. Jornal de Notícias Manuel Luís MendesReestruturação em marchaA assembleia Geral da FPF aprovou ontem mudanças profundas no escalonamento das equipas nos campeonatos. Medidas serão implementadas ao longo das próximas três épocas. Alterações serão sentidas já no final da próxima temporada nos campeonatos profissionais A Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) aprovou ontem a reformulação dos quadros competitivos do futebol não-profissional que, em última análise, provocará, igualmente, importante emagrecimento no segmento tutelado pela Liga de Clubes. A revisão dos quadros competitivos carece, ainda, de aprovação por parte do secretário de Estado do Desporto, Laurentino Dias, mas, ao que o COMÉRCIO apurou, o decreto poderá mesmo ter sido despachado ao final do dia de ontem, como, de resto, era legalmente exigido, para que as medidas pudessem ter já efeito a partir da próxima época. As reformulações preconizadas pelas entidades com assento na AG da FPF, aprovadas por escassa margem de votos, serão concretizadas ao longo dos próximos três anos, sendo que, nas competições profissionais, os efeitos serão sentidos já no final da próxima temporada. Assim, conforme o plano idealizado pela Liga de Clubes, serão despromovidos à Liga de Honra quatro clubes no final da época de 2005/2006, ascendendo apenas dois ao principal escalão, o que, em última análise, provocará uma luta ainda mais interessante pelo acesso à SuperLiga. No âmbito dos campeonatos não-profissionais, as mudanças serão sentidas ao longo dos próximos três anos. Segundo as directrizes aprovadas na reunião magna de ontem, serão apenas 48 clubes a competir na II Divisão B, em contraponto com os actuais 56. Também na III Divisão serão, logicamente, efectuados reajustes, ao ser reduzido o número de emblemas de 118 para 96. Desta forma, verificar-se-á a despromoção, em 2005/2006, de dezasseis clubes à III Divisão. Equipas B atingidas Segundo um comunicado difundido na página electrónica do organismo que tutela o futebol português, o documento ontem aprovado implica, simultaneamente, alterações que influenciam directamente a actual participação das equipas B nas competições organizadas pela Federação Portuguesa de Futebol. Todavia, no que concerne às segundas equipas, as alterações só terão efeito se, entretanto, for criada nova regulamentação que permita o seu enquadramento num regime distinto. Estas alterações, recorde-se, eram, há muito, defendidas pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional, que, ontem, na sede da FPF, representada pelo seu director-executivo, Cunha Leal, votou favoravelmente as propostas, contribuindo decisivamente para a sua plena aprovação. Está, assim, em marcha um processo que tem como grande objectivo conferir ao futebol português uma nova realidade, devidamente ajustada à capacidade económica e competitiva da modalidade. O Comércio do Porto PEDRO JORGE DA CUNHA E VÍTOR SANTOS

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