Responsável por jogos em Alvalade admite ocultação de artefactosPetardos escondidos em rolos de papel Secretário de Estado Laurentino Dias pediu explicações à PSP e ao Sporting Material das claques pode ter sido utilizado para esconder os explosivos levados para o recinto Os petardos detectados no interior do Estádio José Alvalade na noite em que o Sporting recebeu o Benfica, no clássico a contar para a terceira jornada da Liga, terão sido levados para o recinto na véspera do derby lisboeta, escondidos em rolos de papel higiénico, um dos materiais utilizados pelas claques do Sporting para realizar as habituais coreografias. A hipótese foi adiantada ao DN por Armando Santos, administrador executivo da empresa responsável pela organização dos jogos em Alvalade. Só assim, de acordo com este responsável, teria sido possível a introdução no estádio dos artefactos sem que as autoridades se tivessem apercebido.Uma possibilidade que poderá dar uma resposta às interrogações de Laurentino Dias, secretário de Estado da Juventude e Desporto, que já pediu à Comissão Nacional contra a Violência no Desporto que averigue as circunstâncias em que ocorreram os incidentes. "Ficamos concerteza preocupados", disse o secretário de Estado, sublinhando que vai esperar até receber a informação, nomeadamente por parte do Sporting e da entidade policial, preferindo, por isso, não "adiantar uma leitura dos factos".À procura de respostas para a questão sobre como é que os petardos entraram em Alvalade está a empresa que organiza os jogos, mas é cedo para certezas "Embora ainda não tenhamos chegado a qualquer conclusão, até porque estamos em fase de apuramento do que se passou e ainda nos falta visionar as imagens que as câmeras do estádio recolheram nesse dia, estamos muito inclinados para o facto de os petardos terem sido levados, na véspera, pelas claques do Sporting para o interior do recinto", começou por explicar Armando Santos. Relembrando as dimensões reduzidas deste artefacto (têm mais ou menos as dimensões de um isqueiro), o responsável colocou a possibilidade de "terem sido embrulhados nos rolos de papel higiénico que foram utilizados na coreografia", mas não afasta o cenário de estes "terem sido escondidos em qualquer parte do corpo, dado que são objectos tão pequenos e fáceis de esconder". Face a estes incidentes, o responsável pela organização dos jogos no Estádio José Alvalade garante que "estamos a analisar a situação no âmbito da empresa e vamos apresentar as nossas conclusões à Comissão Executiva do Sporting, onde será decidido o que será feito". Sem querer adiantar que medidas podem ser tomadas para evitar a repetição de situações deste género, Armando Santos salientou apenas que haverá "um reforço efectivo para que estes incidentes não ressurjam, redobrando os esforços na vistoria". DN rita bravo
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Responsável por jogos em Alvalade admite ocultação de artefactosPetardos escondidos em rolos de papel Secretário de Estado Laurentino Dias pediu explicações à PSP e ao Sporting Material das claques pode ter sido utilizado para esconder os explosivos levados para o recinto Os petardos detectados no interior do Estádio José Alvalade na noite em que o Sporting recebeu o Benfica, no clássico a contar para a terceira jornada da Liga, terão sido levados para o recinto na véspera do derby lisboeta, escondidos em rolos de papel higiénico, um dos materiais utilizados pelas claques do Sporting para realizar as habituais coreografias. A hipótese foi adiantada ao DN por Armando Santos, administrador executivo da empresa responsável pela organização dos jogos em Alvalade. Só assim, de acordo com este responsável, teria sido possível a introdução no estádio dos artefactos sem que as autoridades se tivessem apercebido.Uma possibilidade que poderá dar uma resposta às interrogações de Laurentino Dias, secretário de Estado da Juventude e Desporto, que já pediu à Comissão Nacional contra a Violência no Desporto que averigue as circunstâncias em que ocorreram os incidentes. "Ficamos concerteza preocupados", disse o secretário de Estado, sublinhando que vai esperar até receber a informação, nomeadamente por parte do Sporting e da entidade policial, preferindo, por isso, não "adiantar uma leitura dos factos".À procura de respostas para a questão sobre como é que os petardos entraram em Alvalade está a empresa que organiza os jogos, mas é cedo para certezas "Embora ainda não tenhamos chegado a qualquer conclusão, até porque estamos em fase de apuramento do que se passou e ainda nos falta visionar as imagens que as câmeras do estádio recolheram nesse dia, estamos muito inclinados para o facto de os petardos terem sido levados, na véspera, pelas claques do Sporting para o interior do recinto", começou por explicar Armando Santos. Relembrando as dimensões reduzidas deste artefacto (têm mais ou menos as dimensões de um isqueiro), o responsável colocou a possibilidade de "terem sido embrulhados nos rolos de papel higiénico que foram utilizados na coreografia", mas não afasta o cenário de estes "terem sido escondidos em qualquer parte do corpo, dado que são objectos tão pequenos e fáceis de esconder". Face a estes incidentes, o responsável pela organização dos jogos no Estádio José Alvalade garante que "estamos a analisar a situação no âmbito da empresa e vamos apresentar as nossas conclusões à Comissão Executiva do Sporting, onde será decidido o que será feito". Sem querer adiantar que medidas podem ser tomadas para evitar a repetição de situações deste género, Armando Santos salientou apenas que haverá "um reforço efectivo para que estes incidentes não ressurjam, redobrando os esforços na vistoria". DN rita bravo