Europa de Autocross abriu em Murça
Portugal começa a ganhar tradição na abertura do Campeonato da Europa FIA de Autocross, com a pista de Murça a receber, uma vez mais, a elite desta modalidade.
No traçado transmontano estiveram mais de 50 pilotos divididos entre as três categorias do Europeu, com a tradicional falange de concorrentes oriundos de leste a dominar a lista de inscritos. Milhares de pessoas assistiram ao habitual “cocktail” de potência, pó e muita adrenalina, com o auge a acontecer durante as corridas dos “aranhiços” da Divisão 3.
E era precisamente na categoria rainha do Europeu, a Divisão 3, que recaíam as esperanças lusas num bom resultado, fruto do regresso de Rodrigo Ribeiro ao Europeu de Autocross. Só que o irmão do antigo campeão Luís Ribeiro teve algum azar na final da competição, acabando por desistir com problemas mecânicos no seu Volkswagen Gembo.
Foi o alemão Bernd Stubbe (em Fats Speed Stubbe) que dominou por completo as operações na final, impondo desde a primeira volta um andamento inatingível para o holandês Wiely Albers (Hosek Albers VW) e para o vice-campeão em título, o checo Roman Kerka (Tatra 400), que fechou o pódio.
Na divisão 3A, destinada a monolugares TT com motores até 1600 cm3, seria o suíço Josef Marty (Luond Buggy) a assumir o protagonismo, secundado por Ladislav Hanak (VW), precisamente o piloto checo que venceu a prova de Murça no ano passado.
Na luta pelo lugar mais baixo do pódio, o alemão Christian Freischlad (Bachl VW EB) foi surpreendido por Ondrej Musil (Suzuki) nas últimas voltas, sem que, no entanto, o lituano conseguisse importunar o duo da frente. O português António Ferreira (Atmos Storm) terminaria no nono lugar, não logrando passar das mangas de qualificação.
Já na Divisão 1, o russo Aleksandr Kvashnin deu espectáculo com o Renault Clio Turbo, ao construir uma vitória incontestada na classe onde alinham os carros de Turismo. Interessante foi a luta muito particular entre três pilotos lituanos pela disputa do segundo lugar, com Aurelijus Simaska a impor o seu Mitsubishi Lancer Evolution a Nerij Maujokaitis (VW Golf Turbo) e Paulius Pleskovas (Ford Puma Turbo). Entre os portugueses, Adão Pinto (Opel Astra) conseguiu um 11º lugar na Divisão 1, terminando na frente de José Azevedo (Peugeot 306), lugares, infelizmente, demasiado longe da final decisiva.
Fonte: autoportal
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Europa de Autocross abriu em Murça
Portugal começa a ganhar tradição na abertura do Campeonato da Europa FIA de Autocross, com a pista de Murça a receber, uma vez mais, a elite desta modalidade.
No traçado transmontano estiveram mais de 50 pilotos divididos entre as três categorias do Europeu, com a tradicional falange de concorrentes oriundos de leste a dominar a lista de inscritos. Milhares de pessoas assistiram ao habitual “cocktail” de potência, pó e muita adrenalina, com o auge a acontecer durante as corridas dos “aranhiços” da Divisão 3.
E era precisamente na categoria rainha do Europeu, a Divisão 3, que recaíam as esperanças lusas num bom resultado, fruto do regresso de Rodrigo Ribeiro ao Europeu de Autocross. Só que o irmão do antigo campeão Luís Ribeiro teve algum azar na final da competição, acabando por desistir com problemas mecânicos no seu Volkswagen Gembo.
Foi o alemão Bernd Stubbe (em Fats Speed Stubbe) que dominou por completo as operações na final, impondo desde a primeira volta um andamento inatingível para o holandês Wiely Albers (Hosek Albers VW) e para o vice-campeão em título, o checo Roman Kerka (Tatra 400), que fechou o pódio.
Na divisão 3A, destinada a monolugares TT com motores até 1600 cm3, seria o suíço Josef Marty (Luond Buggy) a assumir o protagonismo, secundado por Ladislav Hanak (VW), precisamente o piloto checo que venceu a prova de Murça no ano passado.
Na luta pelo lugar mais baixo do pódio, o alemão Christian Freischlad (Bachl VW EB) foi surpreendido por Ondrej Musil (Suzuki) nas últimas voltas, sem que, no entanto, o lituano conseguisse importunar o duo da frente. O português António Ferreira (Atmos Storm) terminaria no nono lugar, não logrando passar das mangas de qualificação.
Já na Divisão 1, o russo Aleksandr Kvashnin deu espectáculo com o Renault Clio Turbo, ao construir uma vitória incontestada na classe onde alinham os carros de Turismo. Interessante foi a luta muito particular entre três pilotos lituanos pela disputa do segundo lugar, com Aurelijus Simaska a impor o seu Mitsubishi Lancer Evolution a Nerij Maujokaitis (VW Golf Turbo) e Paulius Pleskovas (Ford Puma Turbo). Entre os portugueses, Adão Pinto (Opel Astra) conseguiu um 11º lugar na Divisão 1, terminando na frente de José Azevedo (Peugeot 306), lugares, infelizmente, demasiado longe da final decisiva.
Fonte: autoportal