Ataques em Bombaim
Leia mais:
Vários ataques na cidade indiana de Bombaim provocaram pelo menos 80 mortos e mais de 900 feridos, noticia o jornal The Times of India, citando fontes hospitalares. Cinco portugueses estavam num dos hotéis atacados, mas conseguiram sair do edifício e estão bem. O Governo não tem conhecimento de cidadãos nacionais entre as vítimas, mas desaconselha viagens para a região.
Fotos de Bombaim
Segundo relata o jornal, vários grupos de homens armados com metralhadoras AK-47 e granadas dispararam indiscriminadamente em vários pontos da cidade. Os luxuosos hotéis Taj e Oberoi, tal como o aeroporto doméstico de Santa Cruz e dois hospitais, estão entre os locais atacados. Uma estação de comboios também foi palco de violência, tal como as imediações da assembleia do estado de Maharashtra, de que Bombaim é capital.
UE manifesta o «horror e indignação»
Estrangeiros descrevem ataques
Eurodeputado húngaro ferido
Entre as vítimas mortais deste ataque encontra-se Hemant Karkare, que era chefe da unidade anti-terrorista da polícia. Um outro alto responsável policial também foi alvejado.
O The Times of India aponta que «dois terroristas» entraram no Hotel Oberoi e que o edifício foi incendiado.
Entretanto, as autoridades dizem ter morto quatro dos terroristas e detido outros nove.
Deccan Mujahideen reivindica ataques
Um grupo relativamente desconhecido, chamado Deccan Mujahideen, reivindicou estes ataques, através de mensagens electrónicas enviadas para os media indianos.
Aparentemente, as acções visariam cidadãos ocidentais. Cerca de 40 cidadãos britânicos e de outros estrangeiros terão sido sequestrados pelos atacantes.
Portugueses em hotel atacado
Contactada pelo PortugalDiário, ao início da noite, fonte da secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas disse que havia, até essa altura, registo de cidadãos nacionais entre as vítimas.
Mais tarde, esta mesma fonte disse ao PortugalDiário que uma portuguesa contactou a embaixada, dando conta que «esteve retida» com outros quatro cidadãos nacionais no hotel Taj.
Estes portugueses conseguiram sair do edifício e estão a ser «distribuídos por vários hotéis», segundo foi explicado a este jornal.
A fonte da secretaria de Estado das Comunidades apontou que os portugueses estão bem, necessitando apenas de ajuda para obter documentação.
A secretaria de Estado das Comunidades havia adiantado ao PortugalDiário, anteriormente, ter a informação de «vários reféns britânicos e norte-americanos», sem poder adiantar números. «As comunicações estão muito confusas», explicou essa fonte.
O Governo português está a acompanhar em permanência a evolução destes incidentes e desaconselha os cidadãos nacionais a viajarem para a região.
Cidade «virada do avesso»
Um português que se encontra em Bombaim disse à SIC que «a cidade está praticamente virada do avesso». «Estão a atacar quase só os sítios onde estão os estrangeiros», explicou João Costa.
Disse ainda que a «cidade está a ser patrulhada por helicópteros». «Fala-se que o exército vai tomar conta da cidade ainda esta noite ou amanhã de manhã», apontou.
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Ataques em Bombaim
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Vários ataques na cidade indiana de Bombaim provocaram pelo menos 80 mortos e mais de 900 feridos, noticia o jornal The Times of India, citando fontes hospitalares. Cinco portugueses estavam num dos hotéis atacados, mas conseguiram sair do edifício e estão bem. O Governo não tem conhecimento de cidadãos nacionais entre as vítimas, mas desaconselha viagens para a região.
Fotos de Bombaim
Segundo relata o jornal, vários grupos de homens armados com metralhadoras AK-47 e granadas dispararam indiscriminadamente em vários pontos da cidade. Os luxuosos hotéis Taj e Oberoi, tal como o aeroporto doméstico de Santa Cruz e dois hospitais, estão entre os locais atacados. Uma estação de comboios também foi palco de violência, tal como as imediações da assembleia do estado de Maharashtra, de que Bombaim é capital.
UE manifesta o «horror e indignação»
Estrangeiros descrevem ataques
Eurodeputado húngaro ferido
Entre as vítimas mortais deste ataque encontra-se Hemant Karkare, que era chefe da unidade anti-terrorista da polícia. Um outro alto responsável policial também foi alvejado.
O The Times of India aponta que «dois terroristas» entraram no Hotel Oberoi e que o edifício foi incendiado.
Entretanto, as autoridades dizem ter morto quatro dos terroristas e detido outros nove.
Deccan Mujahideen reivindica ataques
Um grupo relativamente desconhecido, chamado Deccan Mujahideen, reivindicou estes ataques, através de mensagens electrónicas enviadas para os media indianos.
Aparentemente, as acções visariam cidadãos ocidentais. Cerca de 40 cidadãos britânicos e de outros estrangeiros terão sido sequestrados pelos atacantes.
Portugueses em hotel atacado
Contactada pelo PortugalDiário, ao início da noite, fonte da secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas disse que havia, até essa altura, registo de cidadãos nacionais entre as vítimas.
Mais tarde, esta mesma fonte disse ao PortugalDiário que uma portuguesa contactou a embaixada, dando conta que «esteve retida» com outros quatro cidadãos nacionais no hotel Taj.
Estes portugueses conseguiram sair do edifício e estão a ser «distribuídos por vários hotéis», segundo foi explicado a este jornal.
A fonte da secretaria de Estado das Comunidades apontou que os portugueses estão bem, necessitando apenas de ajuda para obter documentação.
A secretaria de Estado das Comunidades havia adiantado ao PortugalDiário, anteriormente, ter a informação de «vários reféns britânicos e norte-americanos», sem poder adiantar números. «As comunicações estão muito confusas», explicou essa fonte.
O Governo português está a acompanhar em permanência a evolução destes incidentes e desaconselha os cidadãos nacionais a viajarem para a região.
Cidade «virada do avesso»
Um português que se encontra em Bombaim disse à SIC que «a cidade está praticamente virada do avesso». «Estão a atacar quase só os sítios onde estão os estrangeiros», explicou João Costa.
Disse ainda que a «cidade está a ser patrulhada por helicópteros». «Fala-se que o exército vai tomar conta da cidade ainda esta noite ou amanhã de manhã», apontou.