Caso Mateus: Reunião produtiva entre Federação, Liga e secretário de Estado

15-10-2009
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O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Gilberto Madaíl, saiu do encontro com o secretário de Estado do Desporto, Laurentino Dias, com "motivos reforçados" para desbloquear os campeonatos profissionais. Para Gilberto Madaíl, a reunião com Laurentino Dias, que durou quase três horas, foi "muito produtiva" e permitiu ao presidente da FPF reforçar os motivos para invocar o interesse público para contestar a providência cautelar interposta pelo Gil Vicente, no âmbito do "Caso Mateus". "Na segunda-feira, a FPF vai invocar o interesse público para a normalização do futebol português. Saio daqui com motivos reforçados para olhar pelos interesses do nosso futebol", frisou Gilberto Madaíl, um dia depois de ter sido chamado de urgência à FIFA. Mesmo assim, o presidente da FPF confessou desconhecer se a medida a tomar na próxima semana bastará para convencer a FIFA em recuar na ameaça em suspender o futebol português de todas as competições internacionais. "Vamos ver se basta", disse Madaíl, que na véspera tinha exposto a situação aos responsáveis do organismo máximo do futebol mundial. Já o presidente da Liga, Valentim Loureiro, foi um pouco evasivo quando questionado sobre a prioridade às decisões futuras sobre este polémico caso, garantindo, porém, que continuará a "dar cumprimento às decisões legítimas dos órgãos jurisdicionais do futebol e dos tribunais". "A comissão executiva da Liga cumprirá religiosamente as decisões dos órgãos competentes. Cumpriremos sempre a lei, como até aqui", assegurou Valentim Loureiro, apoiando-se na opinião de "cerca de 50 juristas" consultados sobre o assunto. Sobre o facto da Liga não ter invocado o interesse público para contrariar o despacho do tribunal que "recolocou" o Gil Vicente na primeira liga, Valentim Loureiro frisou que a mesma meia centena de especialistas também defendeu que não seria essa a decisão ajustada, depois de aclarado o despacho. "Os campeonatos profissionais funcionam normalmente. Só os jogos que implicam Gil Vicente, Belenenses e Leixões foram suspensos por decisão do Conselho de Justiça da FPF, na passada terça-feira. Na sexta-feira, recebemos o despacho do tribunal. Não me posso colocar acima de um despacho de um tribunal", reiterou Valentim Loureiro. Se eventualmente uma nova decisão do tribunal contrariar um despacho do CJ da FPF, Valentim Loureiro não quis esclarecer sobre qual parte merecerá prioridade: "logo decidirei". "Não fui eu que recorri aos tribunais, foi o Gil Vicente. Vamos esperar pelo andamento do processo", pediu Valentim Loureiro.

O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Gilberto Madaíl, saiu do encontro com o secretário de Estado do Desporto, Laurentino Dias, com "motivos reforçados" para desbloquear os campeonatos profissionais. Para Gilberto Madaíl, a reunião com Laurentino Dias, que durou quase três horas, foi "muito produtiva" e permitiu ao presidente da FPF reforçar os motivos para invocar o interesse público para contestar a providência cautelar interposta pelo Gil Vicente, no âmbito do "Caso Mateus". "Na segunda-feira, a FPF vai invocar o interesse público para a normalização do futebol português. Saio daqui com motivos reforçados para olhar pelos interesses do nosso futebol", frisou Gilberto Madaíl, um dia depois de ter sido chamado de urgência à FIFA. Mesmo assim, o presidente da FPF confessou desconhecer se a medida a tomar na próxima semana bastará para convencer a FIFA em recuar na ameaça em suspender o futebol português de todas as competições internacionais. "Vamos ver se basta", disse Madaíl, que na véspera tinha exposto a situação aos responsáveis do organismo máximo do futebol mundial. Já o presidente da Liga, Valentim Loureiro, foi um pouco evasivo quando questionado sobre a prioridade às decisões futuras sobre este polémico caso, garantindo, porém, que continuará a "dar cumprimento às decisões legítimas dos órgãos jurisdicionais do futebol e dos tribunais". "A comissão executiva da Liga cumprirá religiosamente as decisões dos órgãos competentes. Cumpriremos sempre a lei, como até aqui", assegurou Valentim Loureiro, apoiando-se na opinião de "cerca de 50 juristas" consultados sobre o assunto. Sobre o facto da Liga não ter invocado o interesse público para contrariar o despacho do tribunal que "recolocou" o Gil Vicente na primeira liga, Valentim Loureiro frisou que a mesma meia centena de especialistas também defendeu que não seria essa a decisão ajustada, depois de aclarado o despacho. "Os campeonatos profissionais funcionam normalmente. Só os jogos que implicam Gil Vicente, Belenenses e Leixões foram suspensos por decisão do Conselho de Justiça da FPF, na passada terça-feira. Na sexta-feira, recebemos o despacho do tribunal. Não me posso colocar acima de um despacho de um tribunal", reiterou Valentim Loureiro. Se eventualmente uma nova decisão do tribunal contrariar um despacho do CJ da FPF, Valentim Loureiro não quis esclarecer sobre qual parte merecerá prioridade: "logo decidirei". "Não fui eu que recorri aos tribunais, foi o Gil Vicente. Vamos esperar pelo andamento do processo", pediu Valentim Loureiro.

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