Contra Capa: ahhh...

18-12-2009
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Do Sol.Pelo menos quinze deputados socialistas demarcaram-se, através de declarações de voto, da posição do PS de rejeitar a inclusão da vacina contra o cancro do colo do útero no Plano Nacional de Vacinação (PNV).Duas das declarações de voto, uma subscrita por pelo menos onze deputados e outra pelas duas deputadas do Movimento Humanismo e Democracia (MHD), defendem a comparticipação da vacina pelo Estado.Numa declaração conjunta entregue na mesa do Parlamento, pelo menos onze socialistas declaram ter optado por cumprir a orientação de voto do PS mas expressam «preocupação pelo efeito devastador» do cancro do colo do útero «nas famílias e na sociedade».Os deputados apelam, «para já», a que seja considerada «a comparticipação pelo Estado na aquisição da vacina», face ao seu «elevado custo», sem afastar «a possibilidade da sua integração num futuro próximo no PNV».Assinam esta declaração de voto Teresa Portugal, Odete João, Júlia Caré, Maria José Gamboa, Ricardo Freitas, José Vera Jardim, Leonor Coutinho, Marques Júnior, Paula Barros, Luísa Salgueiro e Bravo Nico.Por sua vez, as deputadas do MHD, que integram a bancada do PS como independentes e foram as únicas a votar a favor da proposta dos «Verdes», entregaram juntas uma outra declaração de voto.Para Maria do Rosário Carneiro e Teresa Venda, o Estado deve «desde já garantir o acesso faseado através de comparticipações, diferenciadas, que tenham em conta os grupos economicamente mais vulneráveis».As deputadas do MHD referem que a Constituição atribui ao Estado o dever de «garantir o acesso de todos os cidadãos, independentemente da sua condição económica, aos cuidados de medicina preventiva, curativa e de reabilitação». [sol].é muito bom saber que ainda há quem ainda demonstre que os valores da democracia, da solidariedade e da boa consciência não se submetem completamente à cor e à disciplina partidária. Apesar de o não terem mostrado claramente pelo voto, é um bom princípio. Bem hajam. Leva-me a acreditar que é uma questão de tempo....E à laia de desabafo, lamento que a blogosfera, habitualmente solidária e sempre pronta a denunciar injustiças, não tenha demonstrado sinais de qualquer incómodo com este caso. Pena. Haverá certamente coisas mais importantes....


Do Sol.Pelo menos quinze deputados socialistas demarcaram-se, através de declarações de voto, da posição do PS de rejeitar a inclusão da vacina contra o cancro do colo do útero no Plano Nacional de Vacinação (PNV).Duas das declarações de voto, uma subscrita por pelo menos onze deputados e outra pelas duas deputadas do Movimento Humanismo e Democracia (MHD), defendem a comparticipação da vacina pelo Estado.Numa declaração conjunta entregue na mesa do Parlamento, pelo menos onze socialistas declaram ter optado por cumprir a orientação de voto do PS mas expressam «preocupação pelo efeito devastador» do cancro do colo do útero «nas famílias e na sociedade».Os deputados apelam, «para já», a que seja considerada «a comparticipação pelo Estado na aquisição da vacina», face ao seu «elevado custo», sem afastar «a possibilidade da sua integração num futuro próximo no PNV».Assinam esta declaração de voto Teresa Portugal, Odete João, Júlia Caré, Maria José Gamboa, Ricardo Freitas, José Vera Jardim, Leonor Coutinho, Marques Júnior, Paula Barros, Luísa Salgueiro e Bravo Nico.Por sua vez, as deputadas do MHD, que integram a bancada do PS como independentes e foram as únicas a votar a favor da proposta dos «Verdes», entregaram juntas uma outra declaração de voto.Para Maria do Rosário Carneiro e Teresa Venda, o Estado deve «desde já garantir o acesso faseado através de comparticipações, diferenciadas, que tenham em conta os grupos economicamente mais vulneráveis».As deputadas do MHD referem que a Constituição atribui ao Estado o dever de «garantir o acesso de todos os cidadãos, independentemente da sua condição económica, aos cuidados de medicina preventiva, curativa e de reabilitação». [sol].é muito bom saber que ainda há quem ainda demonstre que os valores da democracia, da solidariedade e da boa consciência não se submetem completamente à cor e à disciplina partidária. Apesar de o não terem mostrado claramente pelo voto, é um bom princípio. Bem hajam. Leva-me a acreditar que é uma questão de tempo....E à laia de desabafo, lamento que a blogosfera, habitualmente solidária e sempre pronta a denunciar injustiças, não tenha demonstrado sinais de qualquer incómodo com este caso. Pena. Haverá certamente coisas mais importantes....

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