A Cinco Tons: O regabofe

25-01-2011
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Regra geral não acho a mínima piada ao blog MaisÉvora. Acho que é uma coisa assim a dar para o bocejo e para a falta de credibilidade e de bom gosto. Se os comentários anónimos são uma excrecência, um blog anónimo é uma cobardia das grandes. Não gosto, regra geral dos posts: tudo é mau - dizem eles -, tirando o PCP e o seu idolatrado chefe nacional e os pequenos chefes locais. O fim do mundo está sempre aí ao virar da esquina. E os amanhãs cantam não se sabe bem se de assobio se de baile mandado, mas que cantam só eles é que sabem.  Nunca ninguém dá a cara e tudo é usado, do fascismo mais reles ao mentecaptismo mais primário, para levar a água ao moinho dos seus mentores, para quem - pelo que tenho visto - os fins justificam todos os meios.Mas hoje gostei deste post. Apesar de anónimo retrata a miséria do Estado em que vivemos. Aliás sempre foi assim. Um dia, em trabalho, assisti a um Congresso da Associação Nacional dos Municípios  Portugueses na Madeira. A quantidade de presidentes que levava - à conta do orçamento - as amantes, as namoradas, as secretárias era uma coisa sem fim. De todos os partidos. E todos com o mesmo à vontade. Sei que escrevi uma coisa sobre este tema no jornal diário do Congresso (em que os jornalistas que estavam a cobrir os trabalhos eram convidados a colaborar). Essa edição do jornal foi retida e não foi distribuída. Nem a mulher de César, pelos vistos, é séria. O que fará a de muitos outros!? E, nestes casos, pelo que a experiência me diz, não há uns melhores do que outros, nem há paredes de vidro que possam ocultar uma realidade feita de muitas similitudes, seja qual for o ângulo do espectro partidário em que nos situemos. Quando se trata das mulheres, das namoradas, das secretárias, das amigas há sempre lugar para mais um (a) na carruagem da falcatrua.


Regra geral não acho a mínima piada ao blog MaisÉvora. Acho que é uma coisa assim a dar para o bocejo e para a falta de credibilidade e de bom gosto. Se os comentários anónimos são uma excrecência, um blog anónimo é uma cobardia das grandes. Não gosto, regra geral dos posts: tudo é mau - dizem eles -, tirando o PCP e o seu idolatrado chefe nacional e os pequenos chefes locais. O fim do mundo está sempre aí ao virar da esquina. E os amanhãs cantam não se sabe bem se de assobio se de baile mandado, mas que cantam só eles é que sabem.  Nunca ninguém dá a cara e tudo é usado, do fascismo mais reles ao mentecaptismo mais primário, para levar a água ao moinho dos seus mentores, para quem - pelo que tenho visto - os fins justificam todos os meios.Mas hoje gostei deste post. Apesar de anónimo retrata a miséria do Estado em que vivemos. Aliás sempre foi assim. Um dia, em trabalho, assisti a um Congresso da Associação Nacional dos Municípios  Portugueses na Madeira. A quantidade de presidentes que levava - à conta do orçamento - as amantes, as namoradas, as secretárias era uma coisa sem fim. De todos os partidos. E todos com o mesmo à vontade. Sei que escrevi uma coisa sobre este tema no jornal diário do Congresso (em que os jornalistas que estavam a cobrir os trabalhos eram convidados a colaborar). Essa edição do jornal foi retida e não foi distribuída. Nem a mulher de César, pelos vistos, é séria. O que fará a de muitos outros!? E, nestes casos, pelo que a experiência me diz, não há uns melhores do que outros, nem há paredes de vidro que possam ocultar uma realidade feita de muitas similitudes, seja qual for o ângulo do espectro partidário em que nos situemos. Quando se trata das mulheres, das namoradas, das secretárias, das amigas há sempre lugar para mais um (a) na carruagem da falcatrua.

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