A Cinco Tons: As questões do (des)emprego, dos salários e dos impostos

05-08-2010
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Early 1900's Farm Workers Painting by Nick Bassman

A generalidade das análises feitas a estas questões não questiona o sistema dominante vigente. Por isso não é de estranhar que não equacionem o pleno emprego, melhores salários (e pensões) para os que os têm mais baixos, subida de impostos para os possuidores de mais património e maiores rendimentos, como soluções viáveis.

O desemprego é não só a maior chaga social mas também a situação mais irracional a que o sistema dominante vigente alimenta. O trabalho produz riqueza e acrescenta valor. O desemprego impede que os que se encontram nessa situação contribuam para a produção de mais riqueza e mais-valias, para além da ociosidade dele resultante ser geradora de outros problemas, incluindo o aumento da criminalidade.

Seria, por isso, desejável que todos pudessem ter emprego, para através do seu trabalho, contribuírem para uma maior produção de riqueza. Tal seria possível criando postos de trabalho em vez da atribuição de subsídios de desemprego, reduzindo horários de trabalho, criando e reforçando novas actividades, designadamente no mercado social e na indústria do lazer, reduzindo os salários e pensões e outros rendimentos, designadamente do património e do capital, acima de determinados valores, quer directamente quer através do aumento de impostos.

A, tantas vezes, anunciada “impossibilidade” de pôr estas medidas em prática só se justifica na perspectiva da continuação deste sistema e, consequentemente, de manter e aumentar as desigualdades sociais, como tem vindo a acontecer, através de uma maior concentração da riqueza nas mãos de uma pequena minoria, impedindo que ela seja mais equitativamente distribuída e, consequentemente, geradora de mais riqueza.

Ou seja, para que tal “utopia” se concretize é apenas necessário que as pessoas, organizadas em partidos ou em quaisquer outras estruturas, ganhem uma maior consciência do que têm direito e hajam, com a convicção de que este sistema (capitalista) não é o “fim da história” e de que, ao contrário do que sempre vão dizendo os que o defendem, nem sempre a humanidade se dividiu em ricos e pobres, porque tal só começou a acontecer no momento em que alguns homens se começaram a apropriar de fracções de terra e do que esta naturalmente produzia.

Early 1900's Farm Workers Painting by Nick Bassman

A generalidade das análises feitas a estas questões não questiona o sistema dominante vigente. Por isso não é de estranhar que não equacionem o pleno emprego, melhores salários (e pensões) para os que os têm mais baixos, subida de impostos para os possuidores de mais património e maiores rendimentos, como soluções viáveis.

O desemprego é não só a maior chaga social mas também a situação mais irracional a que o sistema dominante vigente alimenta. O trabalho produz riqueza e acrescenta valor. O desemprego impede que os que se encontram nessa situação contribuam para a produção de mais riqueza e mais-valias, para além da ociosidade dele resultante ser geradora de outros problemas, incluindo o aumento da criminalidade.

Seria, por isso, desejável que todos pudessem ter emprego, para através do seu trabalho, contribuírem para uma maior produção de riqueza. Tal seria possível criando postos de trabalho em vez da atribuição de subsídios de desemprego, reduzindo horários de trabalho, criando e reforçando novas actividades, designadamente no mercado social e na indústria do lazer, reduzindo os salários e pensões e outros rendimentos, designadamente do património e do capital, acima de determinados valores, quer directamente quer através do aumento de impostos.

A, tantas vezes, anunciada “impossibilidade” de pôr estas medidas em prática só se justifica na perspectiva da continuação deste sistema e, consequentemente, de manter e aumentar as desigualdades sociais, como tem vindo a acontecer, através de uma maior concentração da riqueza nas mãos de uma pequena minoria, impedindo que ela seja mais equitativamente distribuída e, consequentemente, geradora de mais riqueza.

Ou seja, para que tal “utopia” se concretize é apenas necessário que as pessoas, organizadas em partidos ou em quaisquer outras estruturas, ganhem uma maior consciência do que têm direito e hajam, com a convicção de que este sistema (capitalista) não é o “fim da história” e de que, ao contrário do que sempre vão dizendo os que o defendem, nem sempre a humanidade se dividiu em ricos e pobres, porque tal só começou a acontecer no momento em que alguns homens se começaram a apropriar de fracções de terra e do que esta naturalmente produzia.

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