A Cinco Tons: Castro e Brito: “grandes superfícies secam tudo à sua volta” e “ministro da agricultura dialoga, mas atitude é a mesma”

07-08-2010
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“O negócio das grandes superfícies ascende a mais de 85% de tudo o que consumimos, tem um peso enorme e secou tudo à sua volta, nivelando os preços por baixo. E a essas grandes superfícies o que interessa são os grandes negócios e por isso recorrem à importação, onde o que menos conta é a qualidade”. Quem o afirma é Castro e Brito, o presidente da ACOS (Associação de Criadores de Ovinos do Sul), entidade organizadora da Ovibeja, que se realiza este ano de 28 de abril a 2 de Maio, acrescentando que “temos que estar todos bem alerta para os dias que correm e para o jogo que é feito por aqueles que concentraram a distribuição, que mandam no sector e que fazem uma grande demagogia com o negócio do fornecimento dos bens alimentares às populações. E que é um muito bom negócio é fácil de ver: os homens que estão à frente da distribuição em Portugal são dos homens mais ricos do mundo e, muitas vezes, vêm depois dar lições de moral(…) O peso económico, o peso do cifrão atrai tudo e é altura de começarmos também a definir claramente o que é que as pessoas querem: se querem campo bem tratado, ambiente preservado ou se querem esta outra maneira de estar na vida, alimentando estes gurus financeiros”.

Em declarações tornadas públicas pelo Gabinete de Imprensa da Ovibeja, Castro e Brito considera também, relativamente ao novo titular da pasta da Agricultura, o alentejano António Serrano, que “temos agora um ministro da Agricultura dialogante, que se apresenta duma maneira muito compreensiva e que não regateia esforços nem promessas, o que, para os agricultores é, à primeira vista, sem dúvida positivo. No entanto, a burocracia do ministério da Agricultura está sempre presente. A máquina continua emperrada e enferrujada. É preciso que haja acontecimentos, ou seja, mudança de políticas que estão erradas; de planeamento sério face à reforma da PAC, que começará a sentir-se progressivamente a partir de agora e definitivamente em 2013. O brutal investimento que tem sido feito e que não tem tido resposta por parte da administração neste Quadro Comunitário de Apoio, ou seja, neste momento há investimentos que esperam a comparticipação do QCA há mais de dois anos. E assim ninguém pode trabalhar”.


“O negócio das grandes superfícies ascende a mais de 85% de tudo o que consumimos, tem um peso enorme e secou tudo à sua volta, nivelando os preços por baixo. E a essas grandes superfícies o que interessa são os grandes negócios e por isso recorrem à importação, onde o que menos conta é a qualidade”. Quem o afirma é Castro e Brito, o presidente da ACOS (Associação de Criadores de Ovinos do Sul), entidade organizadora da Ovibeja, que se realiza este ano de 28 de abril a 2 de Maio, acrescentando que “temos que estar todos bem alerta para os dias que correm e para o jogo que é feito por aqueles que concentraram a distribuição, que mandam no sector e que fazem uma grande demagogia com o negócio do fornecimento dos bens alimentares às populações. E que é um muito bom negócio é fácil de ver: os homens que estão à frente da distribuição em Portugal são dos homens mais ricos do mundo e, muitas vezes, vêm depois dar lições de moral(…) O peso económico, o peso do cifrão atrai tudo e é altura de começarmos também a definir claramente o que é que as pessoas querem: se querem campo bem tratado, ambiente preservado ou se querem esta outra maneira de estar na vida, alimentando estes gurus financeiros”.

Em declarações tornadas públicas pelo Gabinete de Imprensa da Ovibeja, Castro e Brito considera também, relativamente ao novo titular da pasta da Agricultura, o alentejano António Serrano, que “temos agora um ministro da Agricultura dialogante, que se apresenta duma maneira muito compreensiva e que não regateia esforços nem promessas, o que, para os agricultores é, à primeira vista, sem dúvida positivo. No entanto, a burocracia do ministério da Agricultura está sempre presente. A máquina continua emperrada e enferrujada. É preciso que haja acontecimentos, ou seja, mudança de políticas que estão erradas; de planeamento sério face à reforma da PAC, que começará a sentir-se progressivamente a partir de agora e definitivamente em 2013. O brutal investimento que tem sido feito e que não tem tido resposta por parte da administração neste Quadro Comunitário de Apoio, ou seja, neste momento há investimentos que esperam a comparticipação do QCA há mais de dois anos. E assim ninguém pode trabalhar”.

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