A Cinco Tons: O fausto em que vive quem nos vende uma das energias mais caras da Europa

08-08-2010
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Depois de semanas "a atirar ao lado" parece-me que hoje o vereador da oposição na Câmara de Évora, Eduardo Luciano acertou numa perdiz. A crónica desta quinta-feita na Rádio Diana do vereador da CDU ironiza, falando sério, e com toda a razão, com o espalhafato que uma empresa privada, a EDP, resolveu fazer um dia destes em Évora a propósito de uma actividade meramente empresarial - a troca de contadores -, contratando para o efeito, como relações públicas, o próprio primeiro-ministro e o secretário de Estado da Inovação e da Energia e ocupando, quase integralmente, as duas principais praças da cidade. Num aparato de luxo, de meninas bem-postas e tias de muito rimel, senhores de gravata e ar falsamente descontraído, sempre vigiados de perto por seguranças públicos e privados, sobretudo estes, que não cabiam nos fatos escuros tirados à pressa dos cabides, tudo isso foi mostrado em Évora, sem pudor e sem um mínimo corar dos rostos em passeio.  E Sócrates e Zorrinho, os dois ditos socialistas, ladearam com pompa e circunstância António Mexia, que nesse mesmo dia era capa nos jornais como tendo recebido fortunas de prémios de gestão (assim também eu!) num dos países onde a energia eléctrica é das que mais custa aos consumidores. Boa crónica!


Depois de semanas "a atirar ao lado" parece-me que hoje o vereador da oposição na Câmara de Évora, Eduardo Luciano acertou numa perdiz. A crónica desta quinta-feita na Rádio Diana do vereador da CDU ironiza, falando sério, e com toda a razão, com o espalhafato que uma empresa privada, a EDP, resolveu fazer um dia destes em Évora a propósito de uma actividade meramente empresarial - a troca de contadores -, contratando para o efeito, como relações públicas, o próprio primeiro-ministro e o secretário de Estado da Inovação e da Energia e ocupando, quase integralmente, as duas principais praças da cidade. Num aparato de luxo, de meninas bem-postas e tias de muito rimel, senhores de gravata e ar falsamente descontraído, sempre vigiados de perto por seguranças públicos e privados, sobretudo estes, que não cabiam nos fatos escuros tirados à pressa dos cabides, tudo isso foi mostrado em Évora, sem pudor e sem um mínimo corar dos rostos em passeio.  E Sócrates e Zorrinho, os dois ditos socialistas, ladearam com pompa e circunstância António Mexia, que nesse mesmo dia era capa nos jornais como tendo recebido fortunas de prémios de gestão (assim também eu!) num dos países onde a energia eléctrica é das que mais custa aos consumidores. Boa crónica!

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