A Cinco Tons: O Pensador

05-08-2010
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Pierre Pinoncelli, o contra-artista performer francês que, em Nimes (1993), deu uma mijadela na Fontaine de Duchamp (mais tarde dá-lhe umas fortes marteladas no Pompidou), reinterpreta Le Penseur de Rodin.
Talvez pensar, neste mundo transformado quase todo em gigantesca cidade, seja apenas um luxo de casa de banho. A maior parte do tempo estamos nas filas de trânsito impacientes e enervados. Já agora, este artista criou um engarrafamento monumental em Paris correndo disfarçado de múmia ensanguentada por entre os automóveis… A neurose citadina cria conflitos desnecessários, não o conflito que nos faz parar.
Não são as chamadas redes sociais (e também os blogues), uma tentativa de restaurar a comunicação entre pessoas cada vez mais isoladas?
Não é preciso ser-se neo-realista para saber que um homem só não vale nada.

Pierre Pinoncelli, o contra-artista performer francês que, em Nimes (1993), deu uma mijadela na Fontaine de Duchamp (mais tarde dá-lhe umas fortes marteladas no Pompidou), reinterpreta Le Penseur de Rodin.
Talvez pensar, neste mundo transformado quase todo em gigantesca cidade, seja apenas um luxo de casa de banho. A maior parte do tempo estamos nas filas de trânsito impacientes e enervados. Já agora, este artista criou um engarrafamento monumental em Paris correndo disfarçado de múmia ensanguentada por entre os automóveis… A neurose citadina cria conflitos desnecessários, não o conflito que nos faz parar.
Não são as chamadas redes sociais (e também os blogues), uma tentativa de restaurar a comunicação entre pessoas cada vez mais isoladas?
Não é preciso ser-se neo-realista para saber que um homem só não vale nada.

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