A Cinco Tons: AICEP promove "cluster" de Évora

05-08-2010
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Notícia da agência Lusa (já com o novo acordo ortográfico em vigor) desta tarde:As empresas portuguesas ligadas à indústria aeronáutica vão apresentar-se pela primeira vez coletivamente na Feira de Aviação de Farnborough, em Inglaterra, onde a AICEP vai organizar um seminário para promover o "cluster" no Alentejo. A Feira de Farnborough, entre 19 e 25 de julho, realiza-se bianualmente e é uma das mais importantes de equipamento e tecnologia aeroespacial do mundo, tendo registado em 2008 mais de 150 mil visitantes e encomendas superiores a 63,6 mil milhões de euros. Até ao momento estão inscritas 33 empresas para integrar o stand da AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal), entre as quais a TAP Maintenance & Engineering, Ogma, Critical Software, Ibermoldes, Amorim Cork Composites, a associação PEMAS, entre outras. No certame, mas a participar de forma independente, deverá estar também a brasileira Embraer, que recentemente iniciou a construção de duas unidades de fabrico de componentes de aviões no parque industrial aeronáutico de Évora. "Entendemos participar este ano uma vez que se criou o núcleo em Évora", justificou Bernardo Ivo Cruz, delegado em Londres da AICEP à agência Lusa.A ocasião será aproveitada para organizar um seminário sobre a indústria aeronáutica e aeroportuária portuguesa, no âmbito de uma estratégia para mudar a imagem da indústria portuguesa no Reino Unido. Durante seis meses, a AICEP realizou, juntamente com o Barclays, vários seminários na sede do banco britânico na City, o centro financeiro de Londres.Empresas portuguesas ligadas às energias renováveis, tecnologias de informação e software, biotecnologia e saúde e materiais de construção foram convidadas para falar para executivos britânicos dos respetivos sectores.Mas, na véspera da última sessão da primeira série dedicada aos Oceanos, na quarta-feira, Bernardo Ivo Cruz reconhece que os resultados "ficaram aquém do objetivo", que era atrair 500 pessoas com capacidade de decisão: presidentes executivos, diretores financeiros ou diretores de projeto. Dos mais de 300 mil convites enviados apenas cerca de 300 destes executivos participaram, enquanto um milhar mostrou interesse em receber mais informação.Foi o caso da BAE Systems, grupo britânico com interesses nas indústrias aeroespacial, defesa e segurança, que pediu uma lista de empresas que pudessem participar nos seus projetos que já deram origem a reuniões. "Nós temos uma boa história para contar mas as pessoas que queremos ter 1/8nos seminários 3/8 têm 10, 20, 30 convites por dia", justifica Cruz. O desafio da AICEP para 2010 é duplicar o número de executivos nos seminários, mas Bernardo Cruz compara o problema de imagem de Portugal no Reino Unido, onde é sobretudo identificado com o turismo, lazer e vinhos, com a Índia."Há 10 anos", recordou, "a Índia era conhecido pelo país dos pobres e das vacas, mas agora é reconhecida pela informática e pelos call centers".Portugal, diz, tem a tarefa mais fácil porque a imagem não era tão má e não deverá demorar mais tempo. "Agora estamos a apostar nos decisores económicos, depois virá a opinião pública geral", afirmou.


Notícia da agência Lusa (já com o novo acordo ortográfico em vigor) desta tarde:As empresas portuguesas ligadas à indústria aeronáutica vão apresentar-se pela primeira vez coletivamente na Feira de Aviação de Farnborough, em Inglaterra, onde a AICEP vai organizar um seminário para promover o "cluster" no Alentejo. A Feira de Farnborough, entre 19 e 25 de julho, realiza-se bianualmente e é uma das mais importantes de equipamento e tecnologia aeroespacial do mundo, tendo registado em 2008 mais de 150 mil visitantes e encomendas superiores a 63,6 mil milhões de euros. Até ao momento estão inscritas 33 empresas para integrar o stand da AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal), entre as quais a TAP Maintenance & Engineering, Ogma, Critical Software, Ibermoldes, Amorim Cork Composites, a associação PEMAS, entre outras. No certame, mas a participar de forma independente, deverá estar também a brasileira Embraer, que recentemente iniciou a construção de duas unidades de fabrico de componentes de aviões no parque industrial aeronáutico de Évora. "Entendemos participar este ano uma vez que se criou o núcleo em Évora", justificou Bernardo Ivo Cruz, delegado em Londres da AICEP à agência Lusa.A ocasião será aproveitada para organizar um seminário sobre a indústria aeronáutica e aeroportuária portuguesa, no âmbito de uma estratégia para mudar a imagem da indústria portuguesa no Reino Unido. Durante seis meses, a AICEP realizou, juntamente com o Barclays, vários seminários na sede do banco britânico na City, o centro financeiro de Londres.Empresas portuguesas ligadas às energias renováveis, tecnologias de informação e software, biotecnologia e saúde e materiais de construção foram convidadas para falar para executivos britânicos dos respetivos sectores.Mas, na véspera da última sessão da primeira série dedicada aos Oceanos, na quarta-feira, Bernardo Ivo Cruz reconhece que os resultados "ficaram aquém do objetivo", que era atrair 500 pessoas com capacidade de decisão: presidentes executivos, diretores financeiros ou diretores de projeto. Dos mais de 300 mil convites enviados apenas cerca de 300 destes executivos participaram, enquanto um milhar mostrou interesse em receber mais informação.Foi o caso da BAE Systems, grupo britânico com interesses nas indústrias aeroespacial, defesa e segurança, que pediu uma lista de empresas que pudessem participar nos seus projetos que já deram origem a reuniões. "Nós temos uma boa história para contar mas as pessoas que queremos ter 1/8nos seminários 3/8 têm 10, 20, 30 convites por dia", justifica Cruz. O desafio da AICEP para 2010 é duplicar o número de executivos nos seminários, mas Bernardo Cruz compara o problema de imagem de Portugal no Reino Unido, onde é sobretudo identificado com o turismo, lazer e vinhos, com a Índia."Há 10 anos", recordou, "a Índia era conhecido pelo país dos pobres e das vacas, mas agora é reconhecida pela informática e pelos call centers".Portugal, diz, tem a tarefa mais fácil porque a imagem não era tão má e não deverá demorar mais tempo. "Agora estamos a apostar nos decisores económicos, depois virá a opinião pública geral", afirmou.

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