A Cinco Tons: «A Alemanha está a participar na guerra contra a população do Afeganistão»

05-08-2010
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defendeu Christine Buchholz, antes do presidente do parlamento alemão ter ordenado aos deputados do partido Die Linke (Partido de Esquerda), para abandonarem o parlamento. Ao lado do Die Linke, estiveram também muitos deputados dos Verdes, que todos juntos garantiram 111 votos contra o envio de mais soldados para o Afeganistão. A líder da bancada do Die Linke, Dagmar Enkelmann, explicou que o protesto tentava chamar à atenção para o facto de o governo alemão «não ter apresentado quaisquer desculpas oficiais às vítimas», dizendo ainda que os parlamentares da sua bancada «estavam conscientes» de que estavam a violar as regras, «mas às vezes tem de se ir por este caminho». Norbert Lammert ainda ordenou que os parlamentares deste partido baixassem os posters anti-guera onde constavam os nomes dos civis mortos num ataque feito a 4 de Setembro, em Kunduz, com um F15 norte-americano sob ordens de Berlim, mas perante a recusa destes, o presidente do parlamento germânico usou dos seus poderes regimentais para os expulsar. A medida foi apoiada pela maioria dos deputados sociais-democratas (SPD), o principal partido da oposição, bem como pela coligação governamental formada pelos conservadores (CDU) e pelos liberais do FDP. A decisão, tomada esta sexta-feira, faz com que o contingente alemão no Afeganistão aumente 850 homens para os 5350 soldados, com o envio de um grupo de 500 soldados e um contingente flexível de 350 homens. A medida, aprovada por 429 dos 622 deputados do parlamento germânico, fica aquém do pedido feito pela NATO e reflecte a forte opinião pública alemã contra a presença militar do país no Afeganistão. O texto ainda terá de ser aprovado na Câmara Alta do parlamento alemão, o Bundesrat, mas a provação é certa neste órgão, dado que os conservadores do partido da chanceler Angela Merkel são maioritários neste órgão.


defendeu Christine Buchholz, antes do presidente do parlamento alemão ter ordenado aos deputados do partido Die Linke (Partido de Esquerda), para abandonarem o parlamento. Ao lado do Die Linke, estiveram também muitos deputados dos Verdes, que todos juntos garantiram 111 votos contra o envio de mais soldados para o Afeganistão. A líder da bancada do Die Linke, Dagmar Enkelmann, explicou que o protesto tentava chamar à atenção para o facto de o governo alemão «não ter apresentado quaisquer desculpas oficiais às vítimas», dizendo ainda que os parlamentares da sua bancada «estavam conscientes» de que estavam a violar as regras, «mas às vezes tem de se ir por este caminho». Norbert Lammert ainda ordenou que os parlamentares deste partido baixassem os posters anti-guera onde constavam os nomes dos civis mortos num ataque feito a 4 de Setembro, em Kunduz, com um F15 norte-americano sob ordens de Berlim, mas perante a recusa destes, o presidente do parlamento germânico usou dos seus poderes regimentais para os expulsar. A medida foi apoiada pela maioria dos deputados sociais-democratas (SPD), o principal partido da oposição, bem como pela coligação governamental formada pelos conservadores (CDU) e pelos liberais do FDP. A decisão, tomada esta sexta-feira, faz com que o contingente alemão no Afeganistão aumente 850 homens para os 5350 soldados, com o envio de um grupo de 500 soldados e um contingente flexível de 350 homens. A medida, aprovada por 429 dos 622 deputados do parlamento germânico, fica aquém do pedido feito pela NATO e reflecte a forte opinião pública alemã contra a presença militar do país no Afeganistão. O texto ainda terá de ser aprovado na Câmara Alta do parlamento alemão, o Bundesrat, mas a provação é certa neste órgão, dado que os conservadores do partido da chanceler Angela Merkel são maioritários neste órgão.

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