A Cinco Tons: “Alguém nos há-de salvar”!? Que treta! A emancipação dos trabalhadores é obra dos próprios trabalhadores

05-08-2010
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Tenho andado aqui a escutar analistas, jornalistas e outros “istas” ligados à política e que de um dia para o outro, salvo raras excepções, descobriram agora que o país está em maus lençóis, como se diz na minha terra!
O problema é antigo, começou no 1º quadro comunitário, quando os fundos foram entregues a quem foi escolhido para comprar quintas, carros, propriedades, para se construírem grandes piscinas e casas de férias.
Foi assim no Sul e no Norte. Toda a gente sabia, mas os governantes deixavam e o povo português tem um ditado para este tipo de coisas "quem teve unhas tocou guitarra”.
As empresas criadas no início estão praticamente todas fechadas, as que sobrevivem, salvo raríssimas excepções, ou continuaram a ter apoio dos quadros seguintes, das medidas de apoio extraordinárias ou dos programas criados de cada vez que o barco tremeu, ou são aquelas que não tiveram apoios. Dêem-se ao trabalho de verificar se estou ou não a dizer a verdade!
Hoje, com quadros comunitários mais apertados, com uma crise internacional, a nossa fragilidade ficou à vista!
Mas, mesmo assim, e quando verificamos que os exemplos que chegam de cima são mais uma vez “quem tem unhas é que toca guitarra”, voltamos a safar-nos como podemos. As empresas não podem aceitar trabalhos, porque à boleia da crise despediram os funcionários, e agora não podem num prazo curto de tempo colocar outros, então o mais simples é não aceitar as encomendas (este facto constatei-o eu mesma, ninguém me contou)!
Tenta-se enganar o Fisco, afinal os de cima também o fazem!
Tenta-se fazer um trabalhinho sem papéis, pois está-se reformado, e se os de cima podem ter reformas milionárias e continuar a trabalhar, porque não nós?!
Tenta-se um apoio para o pai, que já tem uma certa idade, e não precisa de apoio, mas se os profissionais liberais que só apresentam os rendimentos que querem, podem ter bolsas para os filhos e para os pais porque não nós?!
Continua-se a pratica do “Alguém nos há-de salvar", sempre foi assim. Porque seria agora diferente?
E apesar das catástrofes agregadas agora aos ventos, encolhemos os ombros e continuamos nós, e os que por nós decidem, a fazer orelhas moucas e a viver de fachada!
Um dia isto rebenta, disto não nos podemos escapar, a não ser que os nossos dirigentes mudem de caminho e nos obriguem a mudar! 
Anónimo  07 Fevereiro, 2010 18:32


Tenho andado aqui a escutar analistas, jornalistas e outros “istas” ligados à política e que de um dia para o outro, salvo raras excepções, descobriram agora que o país está em maus lençóis, como se diz na minha terra!
O problema é antigo, começou no 1º quadro comunitário, quando os fundos foram entregues a quem foi escolhido para comprar quintas, carros, propriedades, para se construírem grandes piscinas e casas de férias.
Foi assim no Sul e no Norte. Toda a gente sabia, mas os governantes deixavam e o povo português tem um ditado para este tipo de coisas "quem teve unhas tocou guitarra”.
As empresas criadas no início estão praticamente todas fechadas, as que sobrevivem, salvo raríssimas excepções, ou continuaram a ter apoio dos quadros seguintes, das medidas de apoio extraordinárias ou dos programas criados de cada vez que o barco tremeu, ou são aquelas que não tiveram apoios. Dêem-se ao trabalho de verificar se estou ou não a dizer a verdade!
Hoje, com quadros comunitários mais apertados, com uma crise internacional, a nossa fragilidade ficou à vista!
Mas, mesmo assim, e quando verificamos que os exemplos que chegam de cima são mais uma vez “quem tem unhas é que toca guitarra”, voltamos a safar-nos como podemos. As empresas não podem aceitar trabalhos, porque à boleia da crise despediram os funcionários, e agora não podem num prazo curto de tempo colocar outros, então o mais simples é não aceitar as encomendas (este facto constatei-o eu mesma, ninguém me contou)!
Tenta-se enganar o Fisco, afinal os de cima também o fazem!
Tenta-se fazer um trabalhinho sem papéis, pois está-se reformado, e se os de cima podem ter reformas milionárias e continuar a trabalhar, porque não nós?!
Tenta-se um apoio para o pai, que já tem uma certa idade, e não precisa de apoio, mas se os profissionais liberais que só apresentam os rendimentos que querem, podem ter bolsas para os filhos e para os pais porque não nós?!
Continua-se a pratica do “Alguém nos há-de salvar", sempre foi assim. Porque seria agora diferente?
E apesar das catástrofes agregadas agora aos ventos, encolhemos os ombros e continuamos nós, e os que por nós decidem, a fazer orelhas moucas e a viver de fachada!
Um dia isto rebenta, disto não nos podemos escapar, a não ser que os nossos dirigentes mudem de caminho e nos obriguem a mudar! 
Anónimo  07 Fevereiro, 2010 18:32

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