A Cinco Tons: You are welcome to Elsinore

03-08-2010
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Até dia 10 de Janeiro de 2010, na Fundação Eugénio de Almeida, em Évora, exposiçã0 de esculturas, colagens, desenhos e pinturas de Mário Cesariny. A não perder."You are welcome to ElsinoreEntre nós e as palavras há metal fundenteentre nós e as palavras há hélices que andame podem dar-nos morte violar-nos tirardo mais fundo de nós o mais útil segredoentre nós e as palavras há perfis ardentesespaços cheios de gente de costasaltas flores venenosas portas por abrire escadas e ponteiros e crianças sentadasà espera do seu tempo e do seu precipícioAo longo da muralha que habitamoshá palavras de vida há palavras de mortehá palavras imensas, que esperam por nóse outras, frágeis, que deixaram de esperarhá palavras acesas como barcose há palavras homens, palavras que guardamo seu segredo e a sua posiçãoEntre nós e as palavras, surdamente,as mãos e as paredes de ElsinoreE há palavras nocturnas palavras gemidospalavras que nos sobem ilegíveis à bocapalavras diamantes palavras nunca escritaspalavras impossíveis de escreverpor não termos connosco cordas de violinosnem todo o sangue do mundo nem todo o amplexo do are os braços dos amantes escrevem muito altomuito além do azul onde oxidados morrempalavras maternais só sombra só soluçosó espasmos só amor só solidão desfeitaEntre nós e as palavras, os emparedadose entre nós e as palavras, o nosso dever falar"


Até dia 10 de Janeiro de 2010, na Fundação Eugénio de Almeida, em Évora, exposiçã0 de esculturas, colagens, desenhos e pinturas de Mário Cesariny. A não perder."You are welcome to ElsinoreEntre nós e as palavras há metal fundenteentre nós e as palavras há hélices que andame podem dar-nos morte violar-nos tirardo mais fundo de nós o mais útil segredoentre nós e as palavras há perfis ardentesespaços cheios de gente de costasaltas flores venenosas portas por abrire escadas e ponteiros e crianças sentadasà espera do seu tempo e do seu precipícioAo longo da muralha que habitamoshá palavras de vida há palavras de mortehá palavras imensas, que esperam por nóse outras, frágeis, que deixaram de esperarhá palavras acesas como barcose há palavras homens, palavras que guardamo seu segredo e a sua posiçãoEntre nós e as palavras, surdamente,as mãos e as paredes de ElsinoreE há palavras nocturnas palavras gemidospalavras que nos sobem ilegíveis à bocapalavras diamantes palavras nunca escritaspalavras impossíveis de escreverpor não termos connosco cordas de violinosnem todo o sangue do mundo nem todo o amplexo do are os braços dos amantes escrevem muito altomuito além do azul onde oxidados morrempalavras maternais só sombra só soluçosó espasmos só amor só solidão desfeitaEntre nós e as palavras, os emparedadose entre nós e as palavras, o nosso dever falar"

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