A Cinco Tons: Alqueva: "preço político" reduz preço da água para 30% do seu valor

05-08-2010
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O ministro da Agricultura António Serrano anunciou hoje que, em vez da redução em 50% do preço da água de Alqueva em 2010 - conforme tinha sido avançado pelo governo - , os agricultores vão este ano pagar apenas 30% do preço expectável em 2016, descendo essa percentagem em 10% por ano, de forma a que, nessa data, a água seja paga ao valor de mercado. Segundo o ministro, os preços da água serão em 2016, de 4,2 cêntimos por metro cúbico na rede primária (às associações de regantes), de 8,9 cêntimos por metro cúbico na secundária para fornecimento em alta pressão às explorações agrícolas e 5,3 cêntimos por metro cúbico para fornecimento em baixa pressão também às explorações agrícolas. O anúncio foi feito pelo ministro esta manhã na Estação Elevatória de Monte Novo e a justificação para este "preço político" a ser "suportado pela EDIA em trabalhos de consultoria e apoio técnico" (disse o ministro) prende-se com a necessidade de tornar atractivo o regadio de Alqueva, nesta fase inicial, permitindo a diversificação de culturas e facilitando a entrada nos perímetros de rega de novos agricultores. As declarações de António Serrano foram feitas durante a cerimónia de inauguração oficial de três novos regadios (Monte Novo, Pisões e Pisões/Alvito), no total de cerca de 19 mil hectares. No entanto, estes regadios já estavam a funcionar há algum tempo.  O de Monte Novo (Évora) esteve mesmo para ser inaugurado antes das eleições legislativas por José Sócrates e tem sido um êxito de adesões. Neste momento, 33% dos agricultores do perímetro de regra já aderiram ao regadio.Quanto à EDIA o ministro confirmou que ela vai continuar mesmo depois das infraestruturas  de Alqueva e do sistema de rega estarem concluídos (o que deverá acontecer em 2012) e que, no futuro, a empresa ficará com a área de promoção, gestão e consultoria técnica, articulando a sua actividade às necessidades dos agricultores, das associações do sector e da própria região.


O ministro da Agricultura António Serrano anunciou hoje que, em vez da redução em 50% do preço da água de Alqueva em 2010 - conforme tinha sido avançado pelo governo - , os agricultores vão este ano pagar apenas 30% do preço expectável em 2016, descendo essa percentagem em 10% por ano, de forma a que, nessa data, a água seja paga ao valor de mercado. Segundo o ministro, os preços da água serão em 2016, de 4,2 cêntimos por metro cúbico na rede primária (às associações de regantes), de 8,9 cêntimos por metro cúbico na secundária para fornecimento em alta pressão às explorações agrícolas e 5,3 cêntimos por metro cúbico para fornecimento em baixa pressão também às explorações agrícolas. O anúncio foi feito pelo ministro esta manhã na Estação Elevatória de Monte Novo e a justificação para este "preço político" a ser "suportado pela EDIA em trabalhos de consultoria e apoio técnico" (disse o ministro) prende-se com a necessidade de tornar atractivo o regadio de Alqueva, nesta fase inicial, permitindo a diversificação de culturas e facilitando a entrada nos perímetros de rega de novos agricultores. As declarações de António Serrano foram feitas durante a cerimónia de inauguração oficial de três novos regadios (Monte Novo, Pisões e Pisões/Alvito), no total de cerca de 19 mil hectares. No entanto, estes regadios já estavam a funcionar há algum tempo.  O de Monte Novo (Évora) esteve mesmo para ser inaugurado antes das eleições legislativas por José Sócrates e tem sido um êxito de adesões. Neste momento, 33% dos agricultores do perímetro de regra já aderiram ao regadio.Quanto à EDIA o ministro confirmou que ela vai continuar mesmo depois das infraestruturas  de Alqueva e do sistema de rega estarem concluídos (o que deverá acontecer em 2012) e que, no futuro, a empresa ficará com a área de promoção, gestão e consultoria técnica, articulando a sua actividade às necessidades dos agricultores, das associações do sector e da própria região.

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