A Cinco Tons: Jerónimo de Sousa disposto a fazer o pino

08-08-2010
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“Mais do que Sócrates ou a doutora Ferreira Leite ou Paulo Portas, quem domina os meios de comunicação social é o poder económico, esse é que determina o que sai, o que não sai, como é que sai”, afirmou o secretário-geral comunista, sustentando que foi quando “o capital” percebeu que os meios de comunicação são o “veículo ideal” para “vender ideias”, “de repente começaram a comprar jornais”. “Têm prejuízo de uns trocos, mas até conseguem vender as ideias”, enfatizou, considerando que através da comunicação social o poder económico não só consegue “vender” a ideologia que mais lhe convém, como “silenciar” o que é contrário aos seus interesses.Como exemplo, Jerónimo de Sousa apontou as iniciativas do PCP onde os jornalistas aparecem para fazer o seu trabalho, mas depois por “opção do editor” ou opção de programação, tudo aparecer secundarizado. “Se for preciso eu até faço o pino, se conseguir que as nossas propostas passem”, gracejou, considerando que “não é uma questão de mensagem, é uma questão de conteúdos que eles não podem permitir que passem”.“Não estou a dizer que aqui ou acolá não haja isenção, mas de uma forma geral e naquilo que é fundamental, eles calam-nos”, acrescentou ainda o secretário-geral do PCP.


“Mais do que Sócrates ou a doutora Ferreira Leite ou Paulo Portas, quem domina os meios de comunicação social é o poder económico, esse é que determina o que sai, o que não sai, como é que sai”, afirmou o secretário-geral comunista, sustentando que foi quando “o capital” percebeu que os meios de comunicação são o “veículo ideal” para “vender ideias”, “de repente começaram a comprar jornais”. “Têm prejuízo de uns trocos, mas até conseguem vender as ideias”, enfatizou, considerando que através da comunicação social o poder económico não só consegue “vender” a ideologia que mais lhe convém, como “silenciar” o que é contrário aos seus interesses.Como exemplo, Jerónimo de Sousa apontou as iniciativas do PCP onde os jornalistas aparecem para fazer o seu trabalho, mas depois por “opção do editor” ou opção de programação, tudo aparecer secundarizado. “Se for preciso eu até faço o pino, se conseguir que as nossas propostas passem”, gracejou, considerando que “não é uma questão de mensagem, é uma questão de conteúdos que eles não podem permitir que passem”.“Não estou a dizer que aqui ou acolá não haja isenção, mas de uma forma geral e naquilo que é fundamental, eles calam-nos”, acrescentou ainda o secretário-geral do PCP.

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