A Cinco Tons: Palhaçadas: a dra. Manuela e a dra. Maria José

05-08-2010
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Com a cena do epíteto de palhaço lançado pela deputada Maria José Nogueira Pinto a um similar do PS, parece que o PSD, afinal, não é a coisinha insonsa que alguns andavam a dizer. É verdade que  Nogueira Pinto veio das bandas do CDS e que, só por si, não representa grande coisa dentro do PSD. Mas pode ser que a moda pegue e faça com que a bancada social-democrata ganhe o ar de alguma coisa que seja. É que a modorra e o ar enfatuado e de bem na vida - que agora o que é preciso é contar os carcanhóis que se vão ganhando aqui e ali, nada dizendo para além do óbvio (que é o caso, evidente, de Pacheco Pereira)  - até chateia.Mas não é só de agora. Há um ano, na Universidade de Verão do PSD, em Castelo de Vide, um alto dirigente socialdemocrata, funcionário da estrutura nacional do partido, confidenciava alegremente, a um grupo de pessoas de diversas proveniências, onde me encontrava: desde que Ferreira Leite tinha assumido a liderança do PSD era uma verdadeira calma. A dra. Manuela chegava pouco depois das nove da manhã e saía do partido às cinco, seis da tarde, num autêntico funcionamento de escritório. Acabaram-se as noitadas, as reuniões pela noite fora, dizia este quadro social-democrata, agradado, realçando que até tinha tempo, depois do expediente fechar no partido, para ir passear com a mulher para a beira-Tejo.Com Ferreira Leite no Parlamento o descanso ainda deve ser maior e o PSD tem cada vez mais a aparência de um partido de senhoras e senhores, muito calmos (à excepção de Pacheco Pereira, mais especializado na distribuição por grosso), que se entretêm a fazer reuniões para venderem ideias como quem vende Tupperweares. Mas com o "sangue na guelra" de Nogueira Pinto nunca se sabe se estes "quiet days" na São Caetano à Lapa não estão por um fio... e que a palhaçada vai, enfim, começar.


Com a cena do epíteto de palhaço lançado pela deputada Maria José Nogueira Pinto a um similar do PS, parece que o PSD, afinal, não é a coisinha insonsa que alguns andavam a dizer. É verdade que  Nogueira Pinto veio das bandas do CDS e que, só por si, não representa grande coisa dentro do PSD. Mas pode ser que a moda pegue e faça com que a bancada social-democrata ganhe o ar de alguma coisa que seja. É que a modorra e o ar enfatuado e de bem na vida - que agora o que é preciso é contar os carcanhóis que se vão ganhando aqui e ali, nada dizendo para além do óbvio (que é o caso, evidente, de Pacheco Pereira)  - até chateia.Mas não é só de agora. Há um ano, na Universidade de Verão do PSD, em Castelo de Vide, um alto dirigente socialdemocrata, funcionário da estrutura nacional do partido, confidenciava alegremente, a um grupo de pessoas de diversas proveniências, onde me encontrava: desde que Ferreira Leite tinha assumido a liderança do PSD era uma verdadeira calma. A dra. Manuela chegava pouco depois das nove da manhã e saía do partido às cinco, seis da tarde, num autêntico funcionamento de escritório. Acabaram-se as noitadas, as reuniões pela noite fora, dizia este quadro social-democrata, agradado, realçando que até tinha tempo, depois do expediente fechar no partido, para ir passear com a mulher para a beira-Tejo.Com Ferreira Leite no Parlamento o descanso ainda deve ser maior e o PSD tem cada vez mais a aparência de um partido de senhoras e senhores, muito calmos (à excepção de Pacheco Pereira, mais especializado na distribuição por grosso), que se entretêm a fazer reuniões para venderem ideias como quem vende Tupperweares. Mas com o "sangue na guelra" de Nogueira Pinto nunca se sabe se estes "quiet days" na São Caetano à Lapa não estão por um fio... e que a palhaçada vai, enfim, começar.

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