A Cinco Tons: O eterno retorno do mesmo?

05-08-2010
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Um filme que não caducou. E isso notou-se nas últimas eleições regionais francesas: nalguns locais a extrema-direita chegou aos 25%. Em tempos difíceis, a Europa parece fatalmente atraída pelos ditadores e seus avatares. Mas poderei estar a simplificar as coisas, se calhar não é assim. Está tudo bem. O Ódio (de Mathieu Kassovitz, 1995), entre muitas histórias (que envolvem um negro, um magrebino e um judeu dos subúrbios de Paris), conta uma piada de base, a de um tipo que está a cair de um prédio de, digamos, 15 andares, e que quando passa pelo 5º, diz, até aqui está tudo bem, até aqui está tudo bem…


Um filme que não caducou. E isso notou-se nas últimas eleições regionais francesas: nalguns locais a extrema-direita chegou aos 25%. Em tempos difíceis, a Europa parece fatalmente atraída pelos ditadores e seus avatares. Mas poderei estar a simplificar as coisas, se calhar não é assim. Está tudo bem. O Ódio (de Mathieu Kassovitz, 1995), entre muitas histórias (que envolvem um negro, um magrebino e um judeu dos subúrbios de Paris), conta uma piada de base, a de um tipo que está a cair de um prédio de, digamos, 15 andares, e que quando passa pelo 5º, diz, até aqui está tudo bem, até aqui está tudo bem…

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