A Cinco Tons: Serpa: Paulo Barriga soma e segue

05-08-2010
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Desde que há um ano e meio o jornalista Paulo Barriga tomou conta do espaço Vemos, Ouvimos e Lemos (criado por esse génio do cartoon, Luís Afonso), em Serpa, que esta cidade da margem esquerda do Guadiana se transformou num verdadeiro itinerário para o que de importante se faz no campo das artes, das letras, da música, da maneira de estar.A dar continuidade a um já vastíssimo programa, que deve orgulhar quem lhe tem dado corpo, esta quinta-feira, dia 3 de Novembro, pelas 21,30h, a VOL vai ser palco para o lançamento do livro "Contrabando na Fronteira Luso-Espanhola: Práticas, Memórias e Patrimónios", de Dulce Freire, Eduarda Rovisco e Inês Fonseca (Coordenação). A apresentação de João Mário Caldeira com a presença das autoras Dulce Freire e Dulce Simões. Segundo o texto de apresentação pode ler-se que "durante séculos, o contrabando foi fundamental para a sobrevivência das populações da raia luso-espanhola. Ao impulsionar contactos e solidariedade entre as povoações de cada lado da fronteira, esta actividade clandestina também influenciou a construção das identidades locais e fomentou distintas percepções dos Estados e das Nações. Nas últimas décadas, o êxodo rural e a adopção de políticas de livre circulação de pessoas e mercadorias transformaram as funcionalidades tradicionais da fronteira. Nas aldeias raianas, muitos dos saberes inerentes ao contrabando perderam a utilidade quotidiana que os fazia transmitir-se de geração em geração. Para as populações, este já não é o "tempo" de "passar" ovos, café ou emigrante. O presente é o "tempo" das memórias..."


Desde que há um ano e meio o jornalista Paulo Barriga tomou conta do espaço Vemos, Ouvimos e Lemos (criado por esse génio do cartoon, Luís Afonso), em Serpa, que esta cidade da margem esquerda do Guadiana se transformou num verdadeiro itinerário para o que de importante se faz no campo das artes, das letras, da música, da maneira de estar.A dar continuidade a um já vastíssimo programa, que deve orgulhar quem lhe tem dado corpo, esta quinta-feira, dia 3 de Novembro, pelas 21,30h, a VOL vai ser palco para o lançamento do livro "Contrabando na Fronteira Luso-Espanhola: Práticas, Memórias e Patrimónios", de Dulce Freire, Eduarda Rovisco e Inês Fonseca (Coordenação). A apresentação de João Mário Caldeira com a presença das autoras Dulce Freire e Dulce Simões. Segundo o texto de apresentação pode ler-se que "durante séculos, o contrabando foi fundamental para a sobrevivência das populações da raia luso-espanhola. Ao impulsionar contactos e solidariedade entre as povoações de cada lado da fronteira, esta actividade clandestina também influenciou a construção das identidades locais e fomentou distintas percepções dos Estados e das Nações. Nas últimas décadas, o êxodo rural e a adopção de políticas de livre circulação de pessoas e mercadorias transformaram as funcionalidades tradicionais da fronteira. Nas aldeias raianas, muitos dos saberes inerentes ao contrabando perderam a utilidade quotidiana que os fazia transmitir-se de geração em geração. Para as populações, este já não é o "tempo" de "passar" ovos, café ou emigrante. O presente é o "tempo" das memórias..."

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