Antes tinha sido Vitor Constâncio (que sempre é o presidente do Banco de Portugal e tem compromissos políticos a cumprir). Agora é Mira Amaral que vem dizer que "não há margem para aumentos na Função Pública". Mira Amaral, recorde-se, que recebe de reforma 18 mil euros por mês e que continua na vida activa.
Não corará de vergonha quando diz o que diz a pessoas que, na sua grande maioria, a trabalharem todos os dias, nem mil euros por mês recebem? Nunca o ouvi dizer que se deviam cortar nas reformas acima, por exemplo, de 3 ou 4 mil euros.
Se a hipocrisia tivesse um rosto, hoje por hoje, seria o do ex-ministro Mira Amaral que, mais uma vez, critica os "magros" aumentos que possam haver na Função Pública e não põe em causa a "gorda" reforma que recebe mensalmente. Do mesmo Estado, diga-se de passagem.
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Antes tinha sido Vitor Constâncio (que sempre é o presidente do Banco de Portugal e tem compromissos políticos a cumprir). Agora é Mira Amaral que vem dizer que "não há margem para aumentos na Função Pública". Mira Amaral, recorde-se, que recebe de reforma 18 mil euros por mês e que continua na vida activa.
Não corará de vergonha quando diz o que diz a pessoas que, na sua grande maioria, a trabalharem todos os dias, nem mil euros por mês recebem? Nunca o ouvi dizer que se deviam cortar nas reformas acima, por exemplo, de 3 ou 4 mil euros.
Se a hipocrisia tivesse um rosto, hoje por hoje, seria o do ex-ministro Mira Amaral que, mais uma vez, critica os "magros" aumentos que possam haver na Função Pública e não põe em causa a "gorda" reforma que recebe mensalmente. Do mesmo Estado, diga-se de passagem.