"Cabe-nos colher sangue e não legislar"

11-08-2010
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O Instituto de Sangue quer manter-se à margem da polémica ligada à doação. "Sobre isso, não vou falar. Estamos atentos ao que se passa, mas não me vou pronunciar", afirmou Gabriel Olim ao PÚBLICO, salientado que essa competência cabe à Autoridade dos Serviços de Sangue e Transplantes, que está na dependência da ministra da Saúde.

"Nós não somos legisladores, a nós cabe-nos colher sangue e não legislar", afirma, rematando: "Tanto quanto sei, o Ministério da Saúde está a tratar do assunto, mas não sei como é que pretende reagir [a uma recomendação do Bloco de Esquerda contra a discriminação de homossexuais na doação de sangue]". O Bloco, pela voz do deputado José Soeiro, autor da recomendação apresentada há quatro meses no Parlamento, insurge-se contra o ministério, declarando que o preconceito não pode prevalecer sobre os critérios científicos.

E avisa que não vai deixar cair o tema na próxima sessão legislativa. Na calha está um projecto de lei que reforce as regras já aprovadas há quatro meses. M.G.

O Instituto de Sangue quer manter-se à margem da polémica ligada à doação. "Sobre isso, não vou falar. Estamos atentos ao que se passa, mas não me vou pronunciar", afirmou Gabriel Olim ao PÚBLICO, salientado que essa competência cabe à Autoridade dos Serviços de Sangue e Transplantes, que está na dependência da ministra da Saúde.

"Nós não somos legisladores, a nós cabe-nos colher sangue e não legislar", afirma, rematando: "Tanto quanto sei, o Ministério da Saúde está a tratar do assunto, mas não sei como é que pretende reagir [a uma recomendação do Bloco de Esquerda contra a discriminação de homossexuais na doação de sangue]". O Bloco, pela voz do deputado José Soeiro, autor da recomendação apresentada há quatro meses no Parlamento, insurge-se contra o ministério, declarando que o preconceito não pode prevalecer sobre os critérios científicos.

E avisa que não vai deixar cair o tema na próxima sessão legislativa. Na calha está um projecto de lei que reforce as regras já aprovadas há quatro meses. M.G.

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