Esta hora, confirma-se, como a hora de maior inspiração de minha parte. Afinal, estou a ver o telejornal, a pesquisar notícias na net e vamo-nos rindo com as atitudes de muitos.Primeiro, os medicamentos unidose. O PP faz as contas e serão 100 milhões de euros de poupança, porém, não acontecerá de, por ser em unidose, o preço se tornar mais caro. Ou seja, uma caixa de 60 agora será mais barata do que 30 em unidose? Não acontecerá de as farmaceuticas justificarem esses preços com a adaptação dos meios de produção? Ou apenas tudo fica igual e o farmaceutico é que os vai tirando da caixinha para um frasquinho? E a ASAE, o que faz? Estas são daquelas contas que não interessam, não se fazem e se alguém as fizer é porque é contra a poupança, é contra o SNS, etc. Mas já agora, se alguém me pudesse explicar... Veja-se o que aqui é dito. E, realmente, se a medida fosse assim tão simples...Depois, palmas para o novo (nos dois sentidos) deputado do BE, José Soeiro. Foi falar com os imigrantes, é contra a sua extradição e está disponível para os acolher em sua casa... afinal parece que não está, mas as duas primeiras são verdade. Muito bem, segundo este deputado, rapaz de muita responsabilidade política, Portugal não deveria extraditar os Marroquinos que chegaram à nossa costa sem documentos e num bote que preferiam que tivesse ido para Espanha. Não, nós deveríamos ficar com eles e abrir o precedente. Era uma excelente medida, realmente, os franceses e os espanhóis agradeciam. Agora a sério, eu gostava que os imigrantes ficassem, que tivessem já casa e trabalho, mas alguém tem consciência do que aconteceria se tal fosse feito? O deputado do BE, que muito fala, mas pouco acerta, como propõe que se faça? Referir apenas que devem ficar e não mostrar preocupação com o precedente que se abre, aceitando-se todos, mesmo os que não tenham documentos, é duma falta de senso que só visto. Teremos milhares de barcos amanhã a darem à costa por saberem que Portugal acolhe de braços abertos. Se forem boas pessoas, óptimo; se forem terroristas, nós somos todos amigos. Caro José Soeiro, porque não deixaste que outros dessem a cara por esta ideia absurda do BE? Um mais velho, que tivesse as costas quentes, deste modo os deputados dos outros partidos vão olhar para ti com aquele ar paternalista de quem diz: sabes como é, ainda é novo. Eu sei, é o pior que nos podem fazer, pior até do que deixarem as nossas ideias de rastos, mas estou tentado a fazer-te o mesmo.
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Esta hora, confirma-se, como a hora de maior inspiração de minha parte. Afinal, estou a ver o telejornal, a pesquisar notícias na net e vamo-nos rindo com as atitudes de muitos.Primeiro, os medicamentos unidose. O PP faz as contas e serão 100 milhões de euros de poupança, porém, não acontecerá de, por ser em unidose, o preço se tornar mais caro. Ou seja, uma caixa de 60 agora será mais barata do que 30 em unidose? Não acontecerá de as farmaceuticas justificarem esses preços com a adaptação dos meios de produção? Ou apenas tudo fica igual e o farmaceutico é que os vai tirando da caixinha para um frasquinho? E a ASAE, o que faz? Estas são daquelas contas que não interessam, não se fazem e se alguém as fizer é porque é contra a poupança, é contra o SNS, etc. Mas já agora, se alguém me pudesse explicar... Veja-se o que aqui é dito. E, realmente, se a medida fosse assim tão simples...Depois, palmas para o novo (nos dois sentidos) deputado do BE, José Soeiro. Foi falar com os imigrantes, é contra a sua extradição e está disponível para os acolher em sua casa... afinal parece que não está, mas as duas primeiras são verdade. Muito bem, segundo este deputado, rapaz de muita responsabilidade política, Portugal não deveria extraditar os Marroquinos que chegaram à nossa costa sem documentos e num bote que preferiam que tivesse ido para Espanha. Não, nós deveríamos ficar com eles e abrir o precedente. Era uma excelente medida, realmente, os franceses e os espanhóis agradeciam. Agora a sério, eu gostava que os imigrantes ficassem, que tivessem já casa e trabalho, mas alguém tem consciência do que aconteceria se tal fosse feito? O deputado do BE, que muito fala, mas pouco acerta, como propõe que se faça? Referir apenas que devem ficar e não mostrar preocupação com o precedente que se abre, aceitando-se todos, mesmo os que não tenham documentos, é duma falta de senso que só visto. Teremos milhares de barcos amanhã a darem à costa por saberem que Portugal acolhe de braços abertos. Se forem boas pessoas, óptimo; se forem terroristas, nós somos todos amigos. Caro José Soeiro, porque não deixaste que outros dessem a cara por esta ideia absurda do BE? Um mais velho, que tivesse as costas quentes, deste modo os deputados dos outros partidos vão olhar para ti com aquele ar paternalista de quem diz: sabes como é, ainda é novo. Eu sei, é o pior que nos podem fazer, pior até do que deixarem as nossas ideias de rastos, mas estou tentado a fazer-te o mesmo.