Oposição defende revisão sistema de atribuição de bolsas de estudo a alunos do superior

13-02-2011
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O tema da acção social escolar do ensino superior foi introduzido no debate do plenário da Assembleia da República pelo PSD, que anunciou a apresentação de um projecto de resolução que recomenda ao Governo a introdução de um conjunto de “alterações urgentes” na atribuição de bolsas aos alunos do ensino superior.

“Todo o processo de redefinição do sistema de atribuição de bolsas de estudo a alunos do ensino superior, ao longo do ano 2010/2011, foi conduzido de forma desastrosa”, afirmou o deputado do PSD Pedro Saraiva numa declaração política no plenário da Assembleia da República, apontando uma “redução significativa do número de bolseiros, bem como no valor médio das bolsas atribuídas”.

No projecto de resolução, os sociais-democratas defendem, assim, que o Governo deve “rever urgentemente” as normas técnicas de atribuição das bolsas de estudo aos alunos do ensino superior.

“Uma revisão será bem-vinda”, corroborou o deputado do CDS-PP Michael Seufert, defendendo a atribuição das bolsas de estudo “a tempo e horas”.

PCP e BE também coincidiram na necessidade de rever os critérios que regem a atribuição das bolsas de estudo, mas não deixaram de apontar ao PSD alguma “culpa na matéria”.

“A aplicação dos novos critérios teve o acordo do PSD”, recordou a deputada do PCP Rita Rato, sustentando que os sociais-democratas têm por isso “culpa na matéria” para que hoje a ação social escolar no ensino superior seja uma “miséria”.

“Confirmaram-se as piores e mais pessimistas expectativas”, acrescentou o deputado do BE José Soeiro, considerando que este ano lectivo assistiu-se a “uma razia nos apoios”.

José Soeiro deixou igualmente críticas ao PSD, lembrando que a nova fórmula de cálculo dos rendimentos do agregado familiar proposta pelo PS mereceu o apoio dos sociais-democratas.

Pelo PS, o deputado Manuel Mota rejeitou as críticas e acusações, classificando a intervenção do PSD como “populista”.

“Não recebemos lições de moral de nenhum partido nesta matéria, muito menos do PSD”, frisou, notando que, ao contrário do que toda a oposição refere, de acordo com dados de Fevereiro, o aumento de bolsas entregues este ano foi de 12 por cento.

O tema da acção social escolar do ensino superior foi introduzido no debate do plenário da Assembleia da República pelo PSD, que anunciou a apresentação de um projecto de resolução que recomenda ao Governo a introdução de um conjunto de “alterações urgentes” na atribuição de bolsas aos alunos do ensino superior.

“Todo o processo de redefinição do sistema de atribuição de bolsas de estudo a alunos do ensino superior, ao longo do ano 2010/2011, foi conduzido de forma desastrosa”, afirmou o deputado do PSD Pedro Saraiva numa declaração política no plenário da Assembleia da República, apontando uma “redução significativa do número de bolseiros, bem como no valor médio das bolsas atribuídas”.

No projecto de resolução, os sociais-democratas defendem, assim, que o Governo deve “rever urgentemente” as normas técnicas de atribuição das bolsas de estudo aos alunos do ensino superior.

“Uma revisão será bem-vinda”, corroborou o deputado do CDS-PP Michael Seufert, defendendo a atribuição das bolsas de estudo “a tempo e horas”.

PCP e BE também coincidiram na necessidade de rever os critérios que regem a atribuição das bolsas de estudo, mas não deixaram de apontar ao PSD alguma “culpa na matéria”.

“A aplicação dos novos critérios teve o acordo do PSD”, recordou a deputada do PCP Rita Rato, sustentando que os sociais-democratas têm por isso “culpa na matéria” para que hoje a ação social escolar no ensino superior seja uma “miséria”.

“Confirmaram-se as piores e mais pessimistas expectativas”, acrescentou o deputado do BE José Soeiro, considerando que este ano lectivo assistiu-se a “uma razia nos apoios”.

José Soeiro deixou igualmente críticas ao PSD, lembrando que a nova fórmula de cálculo dos rendimentos do agregado familiar proposta pelo PS mereceu o apoio dos sociais-democratas.

Pelo PS, o deputado Manuel Mota rejeitou as críticas e acusações, classificando a intervenção do PSD como “populista”.

“Não recebemos lições de moral de nenhum partido nesta matéria, muito menos do PSD”, frisou, notando que, ao contrário do que toda a oposição refere, de acordo com dados de Fevereiro, o aumento de bolsas entregues este ano foi de 12 por cento.

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