Anacoreta Correia desdramatiza saída do Conselho de Estado

29-03-2011
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“É sempre uma decisão do senhor Presidente da República, com efeito ainda antes da campanha eleitoral. Como entendo que as pessoas devem fazer em lugares desta natureza, que têm um horizonte temporal, fiz chegar pelos canais correctos que não havia qualquer problema na minha substituição”, afirmou.

Dizendo-se “um profundo adepto da renovação”, Anacoreta Correia garante que mantém pelo chefe de Estado “o mesmo afecto e a mesma consideração que anteriormente”, afirmando que continua “à disposição de qualquer serviço público” que considere compatível com a sua actividade.

Ainda assim, não esconde ter pena de não assistir ao Conselho de Estado de quinta-feira, que considera “histórico”.

“Mas há uma coisa que eu ganhei: foi a liberdade de emitir juízos políticos, de voltar à vida política e partidária se me apetecer”, disse.

Ao seu substituto, Bagão Félix, deseja as maiores felicidades e recusa que a sua saída possa ter a ver com a sua menor proximidade da actual direcção do CDS-PP. Anacoreta Correia foi vice-presidente do anterior líder democrata-cristão, José Ribeiro e Castro.

“Isso seria partidarização de um órgão com a importância do Conselho de Estado, dá-me ideia que o sr. Presidente da República não atenderia a argumentos desses, seria mau e seria pífio”, afirmou.

Quanto à situação política, diz não estar convencido da necessidade de eleições, opinião que considera ser partilhada “por 60 ou 70 por cento dos portugueses”.

“As pessoas não têm a certeza que das eleições saia uma solução de clarificação e perderemos três meses preciosos, que são absolutamente críticos neste momento (…) Há uma coisa que tenho a certeza, os fossos entre os principais protagonistas políticos vão-se acentuar”, disse.

No entanto, Anacoreta Correia recusa qualquer responsabilidade de Cavaco Silva neste desfecho: “O sr. Presidente da República foi muito claro quando disse que a crise se tinha desencadeado com uma tremenda rapidez (…) Com os poderes que tem, poderes que são limitados pela Constituição, efectivamente que se as pessoas não lhe dão espaço nem tempo é muito difícil”.

O antigo dirigente do CDS-PP elogiou ainda que o seu partido tenha apelado a uma campanha sem insultos e com poucos recursos: “Acho que estes princípios deviam ser adoptados como um Código de Conduta”.

“É sempre uma decisão do senhor Presidente da República, com efeito ainda antes da campanha eleitoral. Como entendo que as pessoas devem fazer em lugares desta natureza, que têm um horizonte temporal, fiz chegar pelos canais correctos que não havia qualquer problema na minha substituição”, afirmou.

Dizendo-se “um profundo adepto da renovação”, Anacoreta Correia garante que mantém pelo chefe de Estado “o mesmo afecto e a mesma consideração que anteriormente”, afirmando que continua “à disposição de qualquer serviço público” que considere compatível com a sua actividade.

Ainda assim, não esconde ter pena de não assistir ao Conselho de Estado de quinta-feira, que considera “histórico”.

“Mas há uma coisa que eu ganhei: foi a liberdade de emitir juízos políticos, de voltar à vida política e partidária se me apetecer”, disse.

Ao seu substituto, Bagão Félix, deseja as maiores felicidades e recusa que a sua saída possa ter a ver com a sua menor proximidade da actual direcção do CDS-PP. Anacoreta Correia foi vice-presidente do anterior líder democrata-cristão, José Ribeiro e Castro.

“Isso seria partidarização de um órgão com a importância do Conselho de Estado, dá-me ideia que o sr. Presidente da República não atenderia a argumentos desses, seria mau e seria pífio”, afirmou.

Quanto à situação política, diz não estar convencido da necessidade de eleições, opinião que considera ser partilhada “por 60 ou 70 por cento dos portugueses”.

“As pessoas não têm a certeza que das eleições saia uma solução de clarificação e perderemos três meses preciosos, que são absolutamente críticos neste momento (…) Há uma coisa que tenho a certeza, os fossos entre os principais protagonistas políticos vão-se acentuar”, disse.

No entanto, Anacoreta Correia recusa qualquer responsabilidade de Cavaco Silva neste desfecho: “O sr. Presidente da República foi muito claro quando disse que a crise se tinha desencadeado com uma tremenda rapidez (…) Com os poderes que tem, poderes que são limitados pela Constituição, efectivamente que se as pessoas não lhe dão espaço nem tempo é muito difícil”.

O antigo dirigente do CDS-PP elogiou ainda que o seu partido tenha apelado a uma campanha sem insultos e com poucos recursos: “Acho que estes princípios deviam ser adoptados como um Código de Conduta”.

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