No plano internacional, a continuidade de conflitos em muitos pontos do planeta, assume um carácter de desafio relativamente à coexistência pacífica mundial, deixando entrever não só resistências nacionalistas como, também, projectos hegemónicos de carácter político a que não são alheios princípios xenófobos. O investimento na diplomacia e na negociação pacífica, a par da prioridade do combate à fome, à pobreza e à exclusão requerem uma explícita adesão de todos os países e de todos os governos... e se as organizações internacionais não o conseguem no âmbito das diligências dos seus mecanismos de influência, são necessários mediadores que permitam à gestão política de cada país perceber que o bem-estar social das populações se deve sobrepôr às estratégias económico-financeiras globais... esse é um dos papéis que os Prémios Nobel poderão desempenhar cada vez mais intensamente, veiculando a mensagem de que o desenvolvimento de cada um não tem necessariamente como preço, a hipoteca dos respectivos interesses nacionais. Esta é uma vertente indispensável das relações internacionais que é preciso reforçar... para acabar de vez com o drama das populações martirizadas como é a população da Palestina, vítima dos fantasmas e da violência israelita que a vai tornando vulnerável aos fundamentalismos que a afastam do seu maior objectivo: a Paz. A discussão pública da política internacional é, neste contexto, um forte contributo para o esclarecimento das contradições internas e paradoxais que inquinam o discernimento... Vale a pena, neste esforço comum por um combate aos "erros de paralaxe" que parecem instalados, visitar os blogues PNET Política, PNET Economia e O Valor das Ideias de que Carlos Santos, professor universitário e economista, é, respectivamente, coordenador e autor.
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No plano internacional, a continuidade de conflitos em muitos pontos do planeta, assume um carácter de desafio relativamente à coexistência pacífica mundial, deixando entrever não só resistências nacionalistas como, também, projectos hegemónicos de carácter político a que não são alheios princípios xenófobos. O investimento na diplomacia e na negociação pacífica, a par da prioridade do combate à fome, à pobreza e à exclusão requerem uma explícita adesão de todos os países e de todos os governos... e se as organizações internacionais não o conseguem no âmbito das diligências dos seus mecanismos de influência, são necessários mediadores que permitam à gestão política de cada país perceber que o bem-estar social das populações se deve sobrepôr às estratégias económico-financeiras globais... esse é um dos papéis que os Prémios Nobel poderão desempenhar cada vez mais intensamente, veiculando a mensagem de que o desenvolvimento de cada um não tem necessariamente como preço, a hipoteca dos respectivos interesses nacionais. Esta é uma vertente indispensável das relações internacionais que é preciso reforçar... para acabar de vez com o drama das populações martirizadas como é a população da Palestina, vítima dos fantasmas e da violência israelita que a vai tornando vulnerável aos fundamentalismos que a afastam do seu maior objectivo: a Paz. A discussão pública da política internacional é, neste contexto, um forte contributo para o esclarecimento das contradições internas e paradoxais que inquinam o discernimento... Vale a pena, neste esforço comum por um combate aos "erros de paralaxe" que parecem instalados, visitar os blogues PNET Política, PNET Economia e O Valor das Ideias de que Carlos Santos, professor universitário e economista, é, respectivamente, coordenador e autor.