Israel começou a construir o “Muro da Vergonha” na Cisjordânia em 2002.Esse muro pretende, segundo os israelitas, impedir ataques dos guerrilheiros palestinos.De facto tal muro não respeita o traçado da chamada “linha verde” que delimita as fronteiras entre Israel e a Cisjordânia, esbulhando terras palestinas, principalmente à volta dos seus colonatos.Agora, em seguimento a uma queixa apresentada por palestinos ao Supremo Tribunal de Israel, que foi aceite, o Governo aceitou alterar parcialmente o traçado do “Muro da Vergonha”, na área do colonato de Maale Adumim, o maior da área, libertando assim cerca de 400 hectares de terras palestinas.É de notar que os colonatos são considerados ilegais à luz do Direito Internacional, nomeadamente nos termos da VI Convenção de Genebra, apesar de Israel rejeitar este princípio.Por outro lado o Tribunal Internacional de Justiça decidiu em 2004 que o muro é ilegal, sempre que penetra em território da Cisjordânia, tendo pedido o seu desmantelamento, pedido que Israel não respeitou.Tal como não respeitou, anteriormente, três das cinco alterações do traçado do muro anteriormente decretadas pelo Supremo tribunal de Israel.
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Israel começou a construir o “Muro da Vergonha” na Cisjordânia em 2002.Esse muro pretende, segundo os israelitas, impedir ataques dos guerrilheiros palestinos.De facto tal muro não respeita o traçado da chamada “linha verde” que delimita as fronteiras entre Israel e a Cisjordânia, esbulhando terras palestinas, principalmente à volta dos seus colonatos.Agora, em seguimento a uma queixa apresentada por palestinos ao Supremo Tribunal de Israel, que foi aceite, o Governo aceitou alterar parcialmente o traçado do “Muro da Vergonha”, na área do colonato de Maale Adumim, o maior da área, libertando assim cerca de 400 hectares de terras palestinas.É de notar que os colonatos são considerados ilegais à luz do Direito Internacional, nomeadamente nos termos da VI Convenção de Genebra, apesar de Israel rejeitar este princípio.Por outro lado o Tribunal Internacional de Justiça decidiu em 2004 que o muro é ilegal, sempre que penetra em território da Cisjordânia, tendo pedido o seu desmantelamento, pedido que Israel não respeitou.Tal como não respeitou, anteriormente, três das cinco alterações do traçado do muro anteriormente decretadas pelo Supremo tribunal de Israel.