Executivo do Financial Times considera hipótese de abandonar iPad

11-04-2011
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“Não queremos perder a relação directa com os nossos assinantes. É a essência do nosso modelo de negócio”, explicou o responsável pelos negócios digitais do Financial Times, Rob Grimshaw, em declarações à agência Reuters.

Em causa está o novo sistema de venda de assinaturas para iPhone e iPad. Em Fevereiro, a Apple impôs regras que obrigam as empresas a usarem o sistema da loja de aplicações para venderem este tipo de serviços, em vez de poderem recorrer aos seus próprios sistemas, fora da alçada da multinacional americana.

No entanto, para além de ficar com 30 por cento das receitas, a Apple só partilha a informação dos clientes que assinarem serviços se estes especificamente o consentirem – e estes dados são importantes para jornais como o Financial Times poderem vender campanhas publicitárias direccionadas.

“Se um ou outro canal [de distribuição] não se integrar na forma como queremos fazer negócio, há um grande número de outros canais disponíveis”, observou Grimshaw, que ressalvou, porém, que o jornal tem “uma grande relação com a Apple”. O FT, que mantém há anos um modelo de oferecer alguns conteúdos e cobrar pelo acesso completo, também tem uma aplicação para sistemas Android.

Várias outras empresas manifestaram já descontentamento com o novo modelo imposto pela Apple e houve mesmo algumas que anunciaram a saída da loja de aplicações. O Financial Times seria, porém, a primeira baixa de peso.

“Não queremos perder a relação directa com os nossos assinantes. É a essência do nosso modelo de negócio”, explicou o responsável pelos negócios digitais do Financial Times, Rob Grimshaw, em declarações à agência Reuters.

Em causa está o novo sistema de venda de assinaturas para iPhone e iPad. Em Fevereiro, a Apple impôs regras que obrigam as empresas a usarem o sistema da loja de aplicações para venderem este tipo de serviços, em vez de poderem recorrer aos seus próprios sistemas, fora da alçada da multinacional americana.

No entanto, para além de ficar com 30 por cento das receitas, a Apple só partilha a informação dos clientes que assinarem serviços se estes especificamente o consentirem – e estes dados são importantes para jornais como o Financial Times poderem vender campanhas publicitárias direccionadas.

“Se um ou outro canal [de distribuição] não se integrar na forma como queremos fazer negócio, há um grande número de outros canais disponíveis”, observou Grimshaw, que ressalvou, porém, que o jornal tem “uma grande relação com a Apple”. O FT, que mantém há anos um modelo de oferecer alguns conteúdos e cobrar pelo acesso completo, também tem uma aplicação para sistemas Android.

Várias outras empresas manifestaram já descontentamento com o novo modelo imposto pela Apple e houve mesmo algumas que anunciaram a saída da loja de aplicações. O Financial Times seria, porém, a primeira baixa de peso.

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