Forças de segurança usaram bastões e gás contra manifestantes na Síria

16-04-2011
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Os protestos que começaram há cinco semanas prosseguiram também noutras cidades do país. A repressão já provocou a morte de pelo menos 200 pessoas.

A intervenção policial sobre manifestantes provenientes dos subúrbios de Douma, Irbin e Harasta, ocorreu em Jobar, a Norte da capital. Uma testemunha ouvida pela Reuters disse que os manifestantes arrancaram cartazes do Presidente Bashar al-Assad e cantaram: “O povo quer o derrube do regime”. Segundo outro depoimento recolhido pela agência, enquanto perseguiam os contestatários os elementos da segurança gritavam: “Chulos, infiltrados, querem liberdade? Nós damos-vos a liberdade”.

O novo Governo que entrou em funções na quinta-feira com um mandato para levantar o estado de emergência que vigora desde 1963 e introduzir reformas no país ordenou a libertação de alguns detidos, mas um advogado dos direitos humanos disse que esse gesto foi “uma gota no oceano” porque há milhares de prisoneiros que permanecem nas cadeias.

Militantes dos direitos humanos e testemunhas ouvidas pelas agências internacionais deram conta de manifestações em diferentes lugares. A própria agência noticiosa oficial Sana noticiou concentrações “limitadas” e que “decorreram com calma” em Deraa, cidade onde começou a contestação, Qamishli, Derbassiyé, Der Ezzor, Banias, Homs, Latakia, Jablé, Hiffé, Hama, bem como em diversas localidades da província de Damasco.

A televisão árabe Al-Jazira mostrou imagens de repressão policial em Baida, mas explicou que estas tinham sido recolhidas há alguns dias.

O novo Governo, dirigido por Adel Safar, foi encarregado de adoptar medidas — como a liberalização da imprensa e a introdução do pluralismo político — que vão ao encontro das reivindicações dos manifestantes.

A organização Human Rights Watch acusou na quinta-feira os serviços de segurança de terem torturado muitos entre as centenas de manifestantes detidos nos protestos. Segundo a Amnistia Internacional e outras organizações dos direitos humanos, pelo menos 200 pessoas foram mortas na repressão.

Os protestos que começaram há cinco semanas prosseguiram também noutras cidades do país. A repressão já provocou a morte de pelo menos 200 pessoas.

A intervenção policial sobre manifestantes provenientes dos subúrbios de Douma, Irbin e Harasta, ocorreu em Jobar, a Norte da capital. Uma testemunha ouvida pela Reuters disse que os manifestantes arrancaram cartazes do Presidente Bashar al-Assad e cantaram: “O povo quer o derrube do regime”. Segundo outro depoimento recolhido pela agência, enquanto perseguiam os contestatários os elementos da segurança gritavam: “Chulos, infiltrados, querem liberdade? Nós damos-vos a liberdade”.

O novo Governo que entrou em funções na quinta-feira com um mandato para levantar o estado de emergência que vigora desde 1963 e introduzir reformas no país ordenou a libertação de alguns detidos, mas um advogado dos direitos humanos disse que esse gesto foi “uma gota no oceano” porque há milhares de prisoneiros que permanecem nas cadeias.

Militantes dos direitos humanos e testemunhas ouvidas pelas agências internacionais deram conta de manifestações em diferentes lugares. A própria agência noticiosa oficial Sana noticiou concentrações “limitadas” e que “decorreram com calma” em Deraa, cidade onde começou a contestação, Qamishli, Derbassiyé, Der Ezzor, Banias, Homs, Latakia, Jablé, Hiffé, Hama, bem como em diversas localidades da província de Damasco.

A televisão árabe Al-Jazira mostrou imagens de repressão policial em Baida, mas explicou que estas tinham sido recolhidas há alguns dias.

O novo Governo, dirigido por Adel Safar, foi encarregado de adoptar medidas — como a liberalização da imprensa e a introdução do pluralismo político — que vão ao encontro das reivindicações dos manifestantes.

A organização Human Rights Watch acusou na quinta-feira os serviços de segurança de terem torturado muitos entre as centenas de manifestantes detidos nos protestos. Segundo a Amnistia Internacional e outras organizações dos direitos humanos, pelo menos 200 pessoas foram mortas na repressão.

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