Maternidade Alfredo da Costa está a pedir donativos aos utentes

16-04-2011
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De acordo com a Rádio Renascença (RR), o pedido está a ser feito aos utentes no acto do preenchimento de uma nota de marcação de consultas, onde já está inscrito o número de identificação bancária para a transferência do dinheiro.

Ouvido pela RR, Jorge Branco, director do hospital, confirmou o apelo feito junto dos utentes. Os donativos pretendem compensar os cortes no financiamento do Estado. “Todos sabemos que, neste momento, Portugal atravessa uma situação difícil sob o ponto de vista orçamental e, se a sociedade civil entender ajudar as instituições com uma pequena dádiva – o que entender –, claro que será sempre bem recebido”, refere o director.

Jorge Branco indicou ainda que este tipo de iniciativas são comuns no estrangeiro, isto é, “pedir a solidariedade da sociedade civil para complementar os esforços que o Estado faz nos hospitais”.

O mesmo responsável confirmou igualmente não haver nenhuma ilegalidade neste pedido. “Não há nenhuma obrigação, não há nenhum pagamento extra: as pessoas dão o que quiserem, quando quiserem”.

Reagindo a esta notícia, o presidente da Associação dos Administradores Hospitalares, Pedro Lopes, considera “incorrecto” estar a pedir donativos aos utentes, confessando não estar a par deste tipo de iniciativas em nenhum hospital, indica ainda a RR online.

“Os hospitais têm um momento próprio para serem financiados. Discutem o financiamento e, depois, fazem uma execução orçamental na base desse orçamento. Imagine que todos os hospitais começam a pedir a utentes e doentes que dêem qualquer coisinha. Não é razoável”, argumentou Pedro Lopes.

Como muitos outros sectores da vida pública, o sector da saúde está a sofrer os efeitos da crise. Houve um corte orçamental de cerca de 1,3 mil milhões de euros no Ministério da Saúde para este ano.

No passado dia 29 de Janeiro, o novo bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva tinha já criticado os "cortes indiscriminados na Saúde”.

Apesar do aperto financeiro, a ministra da Saúde, Ana Jorge, garantiu ontem que “não vai haver falta” de medicamentos nos hospitais.

De acordo com a Rádio Renascença (RR), o pedido está a ser feito aos utentes no acto do preenchimento de uma nota de marcação de consultas, onde já está inscrito o número de identificação bancária para a transferência do dinheiro.

Ouvido pela RR, Jorge Branco, director do hospital, confirmou o apelo feito junto dos utentes. Os donativos pretendem compensar os cortes no financiamento do Estado. “Todos sabemos que, neste momento, Portugal atravessa uma situação difícil sob o ponto de vista orçamental e, se a sociedade civil entender ajudar as instituições com uma pequena dádiva – o que entender –, claro que será sempre bem recebido”, refere o director.

Jorge Branco indicou ainda que este tipo de iniciativas são comuns no estrangeiro, isto é, “pedir a solidariedade da sociedade civil para complementar os esforços que o Estado faz nos hospitais”.

O mesmo responsável confirmou igualmente não haver nenhuma ilegalidade neste pedido. “Não há nenhuma obrigação, não há nenhum pagamento extra: as pessoas dão o que quiserem, quando quiserem”.

Reagindo a esta notícia, o presidente da Associação dos Administradores Hospitalares, Pedro Lopes, considera “incorrecto” estar a pedir donativos aos utentes, confessando não estar a par deste tipo de iniciativas em nenhum hospital, indica ainda a RR online.

“Os hospitais têm um momento próprio para serem financiados. Discutem o financiamento e, depois, fazem uma execução orçamental na base desse orçamento. Imagine que todos os hospitais começam a pedir a utentes e doentes que dêem qualquer coisinha. Não é razoável”, argumentou Pedro Lopes.

Como muitos outros sectores da vida pública, o sector da saúde está a sofrer os efeitos da crise. Houve um corte orçamental de cerca de 1,3 mil milhões de euros no Ministério da Saúde para este ano.

No passado dia 29 de Janeiro, o novo bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva tinha já criticado os "cortes indiscriminados na Saúde”.

Apesar do aperto financeiro, a ministra da Saúde, Ana Jorge, garantiu ontem que “não vai haver falta” de medicamentos nos hospitais.

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